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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Pornografia, LIXO que busca inútil “validação” da própria “masculinidade”

Gene McConnel
Numa noite fria e escura, não há nada melhor que o calor do fogo de uma lareira. Você pode empilhar a lenha e deixá-la queimar bem. É seguro, quente, relaxante e romântico. Agora tire esse fogo de dentro da lareira (que foi feita para queimar) e deixe cair no meio da sala – de repente o fogo se torna destrutivo, podendo queimar a casa toda e matar todos que estão dentro. Sexo é como esse fogo. Enquanto é expresso dentro de um relacionamento protegido e comprometido como o casamento, é maravilhoso, quente e romântico. Mas a pornografia tira o sexo de dentro deste contexto.
Pornografia: um grande negócio
É um grande negócio que faz muito dinheiro e que não se importa como. Vão usar todas as estratégias para fazer você comprar mais. “Lançaram 11.000 vídeos pornográficos ano passado contra 400 filmes lançados por Hollywood… e 70.000 web sites pornográficos”. (New York Times,“Naked Capitalists”)
A Imagem de Sexo da Pornografia
Uma das partes mais vitais do ambiente mental é a idéia saudável de quem somos sexualmente. Se essas idéias estão poluídas, uma parte fundamental de quem somos fica destorcida. A cultura pornográfica ensina que sexo, amor e intimidade são tudo a mesma coisa. Tudo o que importa é a satisfação. Não importa o corpo de quem se está usando, contanto que se possa possuí-lo. A pornografia leva você a pensar que sexo é algo que se pode fazer a qualquer hora, em qualquer lugar, com qualquer pessoa, sem nenhuma conseqüência.
O Real Significado do Sexo
O ponto de vista da pornografia é estúpido e superficial. Relacionamentos não são construídos sobre sexo, mas sobre compromisso, amor e confiança mútua. Neste contexto, como o fogo dentro da lareira, sexo é maravilhoso. Estar com alguém que ama e aceita você, alguém que está comprometido a viver a vida toda com você, alguém a quem você pode se entregar completamente, isso é o que torna o sexo realmente maravilhoso.
Efeitos da Pornografia: As Mentiras
Não se pode aprender a verdade sobre sexo com a pornografia. Ela não lida com a verdade. Pornografia não foi feita para educar, mas para vender. Ela usará de qualquer mentira que vá atrair e segurar a audiência. A pornografia faz sucesso com a mentira – mentiras sobre sexo, mulheres, casamento e muitas outras coisas. Vamos examinar algumas dessas mentiras e ver que grande estrago elas podem fazer na sua vida e nas suas atitudes:
Mentira #1 - Mulheres são inferiores aos seres humanos
As mulheres da “Revista Playboy” são chamadas de “coelhinhas”, são transformadas em pequeninos animais graciosos, ou “parceiras de jogo”, transformadas num brinquedinho. A “Revista Penthouse” chama as mulheres de “animal de estimação”. A pornografia freqüentemente se refere às mulheres como animais, brinquedos ou partes de corpo. Alguns materiais mostram somente o corpo ou as genitais e não mostram de maneira nenhuma o rosto. A idéia de que as mulheres são verdadeiramente seres humanos com pensamentos e emoções é subestimada.
Mentira #2 - Mulheres são um “esporte”
Algumas revistas de esporte têm uma sessão de “roupas de banho”. Isto sugere que as mulheres são apenas um tipo de esporte. A pornografia vê sexo como um jogo, deve-se “ganhar”, “conquistar”, ou “marcar pontos”. Homens que pensam da mesma forma gostam de falar sobre “marcar pontos” com mulheres. Eles julgam sua masculinidade por quantas “conquistas” conseguem fazer. Cada mulher que “conquista” é um troféu novo na sua prateleira para validar a própria masculinidade.
Mentira #3 - Mulheres são propriedades
Todos já vimos fotos de um super carro com uma garota debruçada sobre ele. A mensagem sem palavras: “Compre um, e ganhará os dois”. Pornografia que mostra o sexo explícito vai ainda mais longe: mostra mulheres como uma mercadoria num catálogo, expondo-as o mais abertamente possível para que o consumidor veja. Não me surpreende que muitos rapazes pensem que porque gastaram uma boa quantia de dinheiro levando uma garota para sair, têm o direito de fazer sexo com ela. A pornografia ensina que mulheres podem ser compradas.
Mentira #4 – O valor da mulher depende de quão atrativo seja seu corpo
Mulheres que são menos atraentes são ridicularizadas na pornografia. São chamadas de cadelas, baleias, porcas ou coisa pior, simplesmente porque não se enquadram no critério de mulher “perfeita” da pornografia. A pornografia não se importa com o que a mulher pensa ou com sua personalidade, somente com o seu corpo.
Mentira #5 – Mulheres gostam de ser estupradas
“Quando ela diz não, ela quer dizer sim” é um típico cenário pornográfico. Mostram mulheres sendo estupradas, lutando e chutando primeiro e depois, começando a gostar. A pornografia ensina os homens a gostar de machucar e abusar das mulheres por diversão.
Mentira #6 – Mulheres deveriam ser desprezadas
A pornografia é geralmente cheia de discursos de ódio contra as mulheres. Mostram mulheres sendo torturadas e humilhadas em centenas de maneiras insanas diferentes, mas implorando por mais. Esse tipo de tratamento demonstra algum respeito pelas mulheres? Algum amor? Ou o que a pornografia está promovendo é ódio e descaso pelas mulheres?
Mentira #7 – Criancinhas deveriam fazer sexo
Uma das maiores vendas da pornografia é a versão pornográfica infantil. As mulheres são “produzidas” para parecerem com menininhas usando rabinhos de cavalo, sapatinhos de meninas e segurando um ursinho de pelúcia. A mensagem das fotos e cartazes diz que é normal para adultos fazerem sexo com crianças. Isso influência os usuários de pornografia a verem as crianças com uma intenção sexual.
Mentira #8 – Sexo ilegal é divertido
A Pornografia geralmente tem elementos ilegais ou perigosos incluídos para tornar o sexo mais “interessante”. Sugere que não se pode aproveitar o sexo se este não for excêntrico, ilegal ou perigoso.
Mentira #9 – A Prostituição é fascinante
A pornografia pinta uma imagem animadora da prostituição. Na realidade, muitas mulheres retratadas no material pornográfico são garotas que fugiram de casa e estão presas a uma vida de escravidão. Muitas foram abusadas sexualmente. Muitas estão infectadas por doenças sexualmente transmissíveis incuráveis que tem alto risco de contágio e geralmente morrem muito jovens. Muitas usam drogas para poder agüentar viver da pornografia.
Efeitos da Pornografia: Ponto Principal
A pornografia se beneficia da vida arruinada de jovens mulheres e laçam homens que gastarão rios de tempo e dinheiro sujeitando-se aos seus produtos.
O Poder das Imagens
É estupidez pensar que as coisas que vemos e ouvimos não nos afetam. Todos admitimos que boa música, bons filmes e bons livros só têm a acrescentar nas nossas vidas. Não é difícil acreditar que imagens ruins podem nos fazer mal.
As imagens também podem nos persuadir. Empresários sabem que se conseguirem pôr uma imagem persuasiva do seu produto na sua frente durante um momento emocional intenso, ela vai penetrar no seu subconsciente. Os cientistas de propaganda são tão bons no que fazem, que podem até predizer quanto mais do seu produto você irá comprar se vir seus anúncios. Algumas vezes, nem mesmo se vê o nome do produto. “Reeses Pieces” pagou um preço muito caro para ter seus doces aparecendo por alguns segundos no filme “E.T.”, e as vendas de “Reeses Pieces” subiram nas alturas. Por quê? Porque as emoções conectadas a assistir aquele menino ajudando o alienígena foram transferidas para a imagem visual do doce. Se uma rápida olhada no produto — mesmo quando não é o centro da atenção — pode afetar o comportamento das pessoas, imagine os efeitos de um filme que mantém a sua atenção grudada numa tela por uma hora e meia com imagens de sexo explícito.
Quais efeitos isso pode ter num homem?
Que tipo de idéias a pornografia está colocando nas nossas cabeças? Se coisas erradas continuarem sendo absorvidas, seu ambiente mental pode ficar tão poluído que você terá problemas na sua vida. Uma das partes mais vitais do ambiente mental é uma idéia saudável de quem somos sexualmente. Se essas idéias estão poluídas, uma parte fundamental de quem somos fica destorcida.
Vício Pornográfico: A Influência da Pornografia
Nem todo mundo que vê pornografia ficará viciado. Alguns apenas ficarão com algumas idéias tóxicas sobre mulher, sexo, casamento e crianças. Porém, alguns terão algum tipo de abertura emocional que permitirá que o vício tome lugar. As empresas pornográficas não se importam de maneira alguma se você irá se tornar um completo viciado nos produtos deles. É um grande negócio. Dr. Victor Cline dividiu a progressão do vício em vários estágios; vício, agravamento, anulação dos sentimentos (insensibilidade), atuação. Para viciados em pornografia, percebi que existe um outro estágio que vem primeiro — exposição precoce. Vamos examinar esses estágios:
EXPOSIÇÃO PRECOCE
A maioria dos rapazes que ficam viciados em pornografia começa cedo. Eles vêm pornografia quando são muito jovens e já estão com um pé na porta do vício.
VÍCIO PORNOGRÁFICO
Você continua retornando à pornografia. Ela se torna uma parte da sua vida. Você está atado e não consegue se livrar.
AGRAVAMENTO
Você começa a buscar por mais e mais materiais pornográficos. Você começa a usar materiais que antes lhe causavam repulsa. Agora,lhe causam excitação.
INSESIBILIDADE
Você começa a ficar insensível às imagens que vê. Até a imagem mais pornográfica não o excita mais. Você fica desesperado para sentir a mesma sensação novamente, mas não consegue.
ATUANDO SEXUALMENTE
Este é o momento em que os homens dão um salto crucial e começam a pôr em prática as imagens que viram. Alguns saem das imagens pornográficas de papel e plástico e entram no mundo real, com pessoas reais, em atitudes destrutivas.
Vício Pornográfico: Eu Sou Um Viciado?
Se você identifica algum desses padrões na sua vida, você precisa pisar nos freios agora. A pornografia está tomando mais e mais controle da sua vida? Você tem alguma dificuldade em parar? Você continua buscando por mais?
O Que Posso Fazer?
A primeira coisa que você tem de fazer é admitir que tem problemas com a pornografia. Acredite em mim, você não é estranho ou anormal se tem esse problema. Milhões de homens estão em vários estágios na luta com a pornografia. Não é nenhuma surpresa. A indústria pornográfica gastou bilhões de dólares tentando conquistar você. Realmente é surpresa que eles tenham tido sucesso? Para alguns de vocês pode haver também algumas questões no seu passado, como abuso ou exposição sexual, o que faz com que seja muito difícil se livrar do vício pornográfico.
Você pode muito pouco na luta contra o vício sem ter ajuda. É preciso que alguém o ajude a quebrar esse vício. Superar o segredo é vital. Você provavelmente não pode escapar do vício sem isso; o que não quer dizer que todo mundo tem que saber que você tem dificuldades. Escolha alguém que aconselha homens com problemas com vícios em quem possa confiar – um pastor, um conselheiro ou um líder que trabalhe com jovens. Alguém em quem possa confiar plenamente, se sentir seguro e que tem alguma experiência na área de vício não ficará surpreso com isso.
Existe Alguma Solução Para o Vício Pornográfico?
A pornografia conquista com mentiras. Em contraste, Deus pode levar a verdade. Jesus disse: “Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípulos. E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará” (João 8:31-32). Aqueles que ouviram Jesus dizer isso se ofenderam e reagiram: “… nunca fomos escravos de ninguém. Como você pode dizer que seremos livres?” (João 8:33). E Jesus explicou que “todo aquele que vive pecando é escravo do pecado” (João 8:34), mas que Ele pode nos libertar.

Pesquisa revela alto índice de cristãos viciados em pornografia.


Uma pesquisa feita por uma revista cristã americana diz que cerca de  50%  das pessoas entrevistadas admitiram ter problemas com a pornografia na Internet. O estudo recente foi realizado pelo grupo “ChristiaNet”, mostrou uma incrível quantidade de problemas com a pornografia entre seus leitores.
Para Clay Jones, da entidade “Second Look”, existem fatores que favorecem esse desejo em acessar sites pornográficos. Um deles seria o acesso secreto e anônimo que a vida virtual oferece.
Jones e seu ministério estão usando dados da ChristiaNet para tentar alertar a igreja sobre esta situação: “Eu vi outra pesquisa, que incluiu os pastores aqui, e um terço deles admitiu ser viciado em pornografia na Internet.”
“O problema da pornografia não se limita a um determinado grupo de homens. Vão desde pastores, membros das igrejas, vizinho, a família … estamos todos vulneráveis “, diz o Dr. Dennis Frederick que trabalha quase que exclusivamente com vícios sexuais devido ao número crescente de pessoas que chegam a ele com este problema no centro de aconselhamento cristão.
Em seu livro “Conquistando Pornografia” Frederick cita o caso de um pastor de renome, que foi viciado em pornografia de 10 anos e que vai a cada semana para aconselhamento pastoral.
Apesar do número de homens viciados em pornografia ser maior, não significa que não haja mulheres com esse problema. A matéria da revista americana diz que cerca de 17% delas também estão envolvidas nessa prática.
Para se livrar desse vício, Frederick ensina que primeiramente é necessário reconhecer o problema e parar de se enganar. A próxima etapa é  limpar a casa e se livrar de todo o material pornográfico. Fora isso, de acordo com Frederick a pessoa precisa  se arrepender e determinar: “Eu quero ser uma pessoa livre. Não quero isso controlando a minha vida. ”
Alguns especialistas acreditam que a dependência de pornografia é um vício que é executado através de mecanismos químicos no cérebro e, portanto, precisam de terapia profissional. Clay Jones acredita nesses processos químicos e físicos e, para ele, os doentes precisam aprender a interromper esses processos para que haja uma mudança real. Em seguida, ele deve aceitar que esta área será sempre um ponto fraco na armadura da personalidade.
Frederick e Jones acreditam que a igreja pode e deve fazer mais para ajudar os cristãos a estar livre do vício sexual: “É tempo que a Igreja remover a cabeça do buraco e começar a resolver estas questões de forma aberta e honesta”, diz Jones.

IGREJAS NOS EUA SE UNEM CONTRA A PORNOGRAFIA



No próximo domingo, 6 de fevereiro, mais de 300 igrejas americanas enfrentarão a concorrência da final do campeonato de futebol americano. Trata-se do maior evento esportivo do ano e normalmente coincide com o horário em que a maioria das igrejas realiza seus cultos. Foi lançada neste ano uma campanha para que haja pregações específicas sobre pornografia nos cultos realizados antes do jogo. Até o momento, a inciativa já conta com o apoio de mais de 300 igrejas.

O “Porn Sunday”, ou “Domingo da pornografia”, é uma iniciativa do ministério XXXChurch que fará um evento com transmissão nacional a partir de uma igreja na região de Dallas. Vários jogadores profissionais da liga nacional de futebol gravaram depoimentos de suas lutas contra a pornografia, especialmente as que são expostas na internet. Muitos estarão estarão presentes no evento, que será retransmitido por videoconferência pelas igrejas que participam da campanha. Ryan Pickett, um dos jogadores do Packers, que estará jogando a final, já deixou seu testemunho gravado para o evento.

A iniciativa não é nova, mas neste ano a XXXChurch conseguiu um número recorde de adesões. Líder desse ministério, Craig Gross afirma que “quase todas as comunidades religiosas do mundo condenam a pornografia, mas raramente este assunto é tratado nos púlpitos. Existe esse grande conflito, ninguém está imune. É como um grande elefante no púlpito, mas a maioria dos pastores não está disposta a tratar dessa questão”.

Basicamente o evento consiste na apresentação de um vídeo de 35 minutos com testemunhos de pessoas, inclusive jogadores profissionais, que lutam contra o hábito de ver pornografia e relatam como isso prejudicou sua vida e seus relacionamentos. Depois, cada igreja pode tratar do assunto à sua maneira. Porém, devido a pressões de alguns membros que consideram o assunto inadequado para o púlpito, cerca de 30 igrejas previamente inscritas cancelaram a exibição em seus templos.

“Parem de ver pornografia ou vocês destruirão suas vidas”, alerta ex-atriz pornô convertida.


Jennifer Case deixou a indústria do sexo três anos atrás pela graça de Deus, diz ela, e a mensagem dela para os homens é muito clara: “Há uma pessoa real do outro lado das imagens que você está vendo, e você está destruindo a vida dela e a vida dos filhos dela”.
Numa entrevista para “The Porn Effect” (O Efeito Pornô), Case testifica de sua própria experiência pessoal acerca dos malefícios que a indústria pornográfica provoca nas mulheres envolvidas. Ela diz que ficou traumatizada, oprimida e abusada, e ficou viciada em drogas e precisava de dinheiro da pornografia para continuar tendo condições de comprá-las. Fisicamente ela tinha de lidar com doenças sexualmente transmissíveis: “Tive tantas infecções diferentes o tempo inteiro. Deixei Hollywood porque fiquei muito doente de clamídia. Meu abdome doía tanto que tive de voltar para casa”, disse ela.
A indústria pornográfica é alimentada pelos seus consumidores — eles e seu dinheiro impulsionam o destrutivo negócio — e daí dá para se atribuir os danos feitos a essas mulheres aos consumidores bem como produtores. Contudo, a ex-atriz pornô não guarda amargura contra os homens pela vida passada dela. Ela possui um discernimento profundo da natureza viciadora da pornografia e diz que compreende que só com a ajuda de Deus os homens conseguem sair do vício, assim como foi com a ajuda de Deus que ela deixou essa vida.
“Homens, Deus ama vocês! Eu amo vocês também e sempre orarei por todos vocês, para que as cadeias sejam quebradas”, diz ela. “Você é escravo da pornografia tanto quanto qualquer atriz pornô. Se você está vendo pornografia ou está viciado à pornografia, você está tentando encher um vazio dentro de você que só Deus pode preencher. Toda vez que você olha pornografia, você está aumentando o vazio, e você destruirá sua vida”.
Ela diz que a pornografia é “maligna” e “é uma droga, veneno e mentira”.
“Se você pensa que poderá guardá-la no escuro, Deus a tirará para fora, para a luz, para deter você e curar você”.
Num apelo muito franco, Case concluiu a entrevista dizendo: “Essas mulheres são preciosas e merecem ser amadas exatamente como vocês merecem. Há uma pessoa real do outro lado das imagens que você está vendo, e você está destruindo a vida dela e a vida dos filhos dela. Em toda pornografia existe a filha de alguém. E se fosse a sua filhinha? Você pode realmente estar ajudando na morte de alguém! Atores e atrizes pornôs morrem o tempo todo de AIDS, overdoses de drogas, suicídios, etc. Por favor, parem de olhar pornografia”.

Igreja protestante brasileira focada em ajudar “viciados” em pornografia.

Eu levo uma vida dupla. Sou pastor em período integral, mas na maior parte do tempo fico sozinho no escritório da igreja, baixando vídeos pornô na internet. Sinto-me simplesmente incapaz de conter isso”. A confissão, contundente em sua sinceridade, está na página virtual do ministério SexxxChurch.

O site se propõe a socorrer pessoas no universo da pornografia, uma cadeia que a cada dia prende mais pessoas, inclusive cristãos. Pelo menos um em cada dez evangélicos tem coragem de assumir problemas nesta área.Contudo, a quantidade deve ser bem maior, já que o receio dos efeitos de uma confissão perante a família e a igreja faz com que muitos prefiram ocultar o desvio de comportamento.

Mantido por uma equipe ligada à Igreja Projeto 242, uma comunidade evangélica que fica no centro da cidade de São Paulo, o SexxxChurch não foi feito para crentes, já que tinha uma proposta evangelística. Mas, em pouco tempo percebeu-se que a demanda principal estava situada do lado oposto da trincheira.

“A maioria dos e-mails que recebíamos eram de pessoas que se identificavam como cristãos, membros de igrejas ou líderes, e que tinham enormes problemas com o vício da pornografia”, relata João Mossadihj, 25 anos, conhecido como Jota, um dos idealizadores da página deste ministério evangélico nada ortodoxo.
Em pouco tempo, a idéia transcendeu o ambiente virtual. Praticamente todo fim de semana, o grupo da 242 visita alguma igreja com o projeto Pornix, voltado a palestras sobre sexualidade e pornografia. A procura pelo serviço é grande, o que demonstra a extensão do problema nos arraiais evangélicos. Mas o ministério também costuma evangelizar em regiões como a da Rua Augusta, no centro da capital paulista, conhecido reduto de prostíbulos. SexxxChurch também marca presença na Parada Gay, ostentando camisetas com dizeres como “Jesus ama os atores pornôs”.
Numa demonstração prática do conselho de Paulo, que recomendou que os cristãos fizessem de tudo para, de alguma forma, ganhar alguns, a equipe já faz planos para alugar um estande na Erótika Fair, feira especializada do mercado erótico que acontece em outubro em São Paulo. O evento é uma prova do gigantismo de um setor que movimenta cerca de 500 milhões de reais ao ano apenas no Brasil – no mundo, são 60 bilhões de dólares anuais. “Vamos distribuir bíblias estilizadas durante a feira”, planeja Jota.
Mas é mesmo no mundo virtual que o SexxxChurch alcança números estratosféricos. Segundo Jota, são 600 mil acessos mensais e duzentos e-mails por dia. As mensagens são enviadas por gente nas mais diversas situações – algumas fazem confissões das mais indecorosas possíveis. No entanto, apenas 10% das mensagens são respondidas, contabiliza a psicóloga Sâmara Gabriela Baggio, 28, que acompanha boa parte desses casos. “Nós ouvimos e estabelecemos metas para a recuperação. Mas, para isso, é preciso que o viciado esteja realmente arrependido”, destaca a terapeuta.
Para ela, não há limite seguro para o consumo de pornografia. “A partir do momento que uma pessoa entra em contato com isso, as imagens recebidas ou geradas na mente alimentam fantasias. Não demorará muito para que se tente colocar em prática tudo o que foi visto e fantasiado”, opina.

Dízimo e revistas pornô

O ministério direcionado a quem se sente escravo da pornografia foi inspirado no trabalho do pastor norte-americano Craig Gross, de 32 anos. Sua trajetória é semelhante à de boa parte das pessoas que ele decidiu ajudar. Craig era um jovem cristão que dividia seu dinheiro entre os dízimos e ofertas na igreja e as revistas pornográficas nas bancas.
Ordenado pela igreja East Side Christian, em Fullerton, na Califórnia, ele criou a XXXChurch em 2002. A diferença entre ele e muitos outros pastores que sacodem suas bíblias no ar, esbravejando contra toda forma de imoralidade, está justamente no seu modus operandi. Craig, abomina as abordagens moralistas, que já prenunciaram a queda de populares televangelistas de seu país. É amigo do americano Ron Jeremy Hyatt, que vem a ser o principal ator e diretor de filmes pornô do mundo, com quem divide as bancadas de auditórios e igrejas para debates muitas vezes acalorados.
Alheio às críticas que costuma receber de muitos setores da Igreja Evangélica, sobretudo por conta de alguns conteúdos mais apimentados veiculados no site, Craig caminha com desenvoltura pelo submundo da pornografia. Dirige uma van estilizada com adesivos e adereços que lembram uma propaganda de site pornográfico. O “Porn Mobile”, como é chamado o veículo, já gerou até tumulto ao ser estacionado em frente a uma igreja evangélica. “A pornografia está conduzindo muita gente a um beco sem saída”, costuma dizer em suas pregações.
“Desde que conheci o trabalho de Craig Gross, fiquei empolgado e tentei contagiar o pessoal da igreja”, relata o pastor Sandro Ricardo Baggio, 40. Ministro ordenado pela Igreja do Evangelho Quadrangular, ele coordena o Projeto 242. Baggio animou-se com a possibilidade de falar sobre sexualidade na igreja, onde o tema normalmente é deixado de lado. “Já fazíamos isso em nossa comunidade local, mas não via ninguém falando sobre temas assim nas igrejas”, conta.
Dos planos à ação foi um pulo. No ambiente alternativo do Projeto 242 – uma congregação que reúne músicos, grafiteiros, designers e gente que faz da criatividade um veículo para a disseminação do Evangelho –, a idéia germinou depressa. “A curiosidade existe e faz parte do ser humano. Em algum momento da vida, toda pessoa se torna curiosa em relação ao sexo”, comenta Baggio. “Quando essa demanda não é atendida na família e na igreja, a informação acaba vindo de outros lugares. É aí que se abrem as portas à pornografia.” Ele conta que já aconselhou muitos casais  com problemas conjugais devido ao vício de um dos cônjuges, ou de ambos, em material pornográfico. “Alguns até se separaram”, lamenta.

“Big Brother do bem”

Um dos serviços disponibilizados aos usuários é um programa de computador chamado X3Watch, disponível para download gratuito. “É um software que possibilita a qualquer um – o cônjuge, o amigo ou até o pastor – fazer o cadastro de uma pessoa próxima, passando a receber um e-mail com um relatório mensal sobre os sites que foram acessados por ela”, explica o pastor.
A idéia, que poderia até chocar muita gente, é uma espécie de Big Brother do bem, possibilitando um acompanhamento do viciado, ajudando-o a superar a dependência da pornografia. “Isso ajuda no processo de fuga dessa compulsão Um dos passos fundamentais do processo é justamente admitir a fraqueza”, comenta Baggio.
Reconhecer o gosto pela pornografia é justamente o maior drama para quem freqüenta uma igreja evangélica. “Por não se falar sobre sexualidade, a igreja torna-se num lugar de intolerância. As pessoas preferem esconder suas dificuldades ao invés de procurar ajuda”, analisa o pastor.
De acordo com Sâmara, o perfil dos internautas que enviam perguntas e pedem ajuda é de jovens evangélicos, com idade de 15 a 30 anos. “São pessoas que alimentaram, desde muito tempo, o vício da masturbação e do envolvimento com material pornográfico como filmes, contos eróticos, revistas e sites pornôs”, explica.
Quando a situação está fora de controle, é comum que a conversa saia do computador e vá para o divã. “A maioria dos casos atendidos gira em torno de lutas na esfera homossexual e da conduta cristã”, conta a psicóloga. Ela diz ainda que muitas pessoas justificam suas ações e inclinações pela pornografia devido a problemas no passado – principalmente, episódios de abuso sexual infantil. “Mas é preciso deixar as justificativas de lado e caminhar na direção da libertação.” Para ela, os efeitos da pornografia são devastadores, com reflexos no ambiente de trabalho, na vida social e nos relacionamentos pessoais. “Nos casos mais graves, pode-se chegar a extremos, como a prática de crimes sexuais como a pedofilia”, alerta.

Drama brasileiro

Uma pesquisa realizada pela empresa de tecnologia Symantec, no inicio deste ano, investigou os hábitos de sete mil internautas em países como Alemanha, Austrália, China, Estados Unidos e Japão, além do Brasil. E os resultados foram preocupantes, sobretudo por aqui – é no Brasil que mais se acessa sites com conteúdo pornográfico. De acordo com o levantamento, 55% dos internautas brasileiros visitam regularmente ou pelo menos já acessaram páginas do gênero. Além disso, o país está em terceiro no ranking de usuários que visitam sites de pornografia infantil e na vice-liderança quando o assunto é a produção de filmes da produção de filmes pornô.
Espécie de irmã gêmea da pornografia, a pedofilia é um drama da sociedade brasileira. A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia, presidida pelo senador Magno Malta, que é evangélico, tem ajudado a desbaratar quadrilhas que fazem exploração sexual de crianças. Em conjunto com a Operação Carrossel, da Polícia Federal, já foram identificados 200 suspeitos de pedofilia. Nas páginas do Orkut, comunidade de relacionamento da internet, mais de três mil cadastros foram quebrados sob suspeita de abrigarem pedófilos.

Abalos no púlpito

Nos anos 1980, ele era considerado um paladino da moral e dos bons costumes. O pastor Jimmy Swaggart, um dos mais importantes televangelistas americanos, fazia de seus programas, transmitidos para mais de 40 países – inclusive o Brasil –, uma verdadeira trincheira na luta contra a carnalidade. Pregador eloqüente e carismático, Swaggart reunia famílias inteiras diante da TV e era crítico contundente da pornografia. Ironicamente, caiu justamente por causa dela, num episódio rumoroso envolvendo prostitutas e uma disputa pessoal com o também pregador televisivo Jimmy Baker. Proprietário do canal de televisão PTL (Pray the Lord), com 12 milhões de telespectadores apenas nos Estados Unidos, Baker acabou se tornando um rival de Swaggart. Tudo ruiu quando fotos suas, acompanhado de garotas de programa, chegaram à imprensa. Na época, atribui-se o vazamento das imagens a Swaggart.
O troco não demorou. Um detetive particular contratado por Bakker não teve muito trabalho para fotografar Swaggart diante de um motel, com o carro cheio de prostitutas. Sem saída, ele confessou que pagava para que elas fizessem strip-tease para ele. Perdoado pela mulher, Francis, ele foi à tevê, chorou e confessou-se arrependido pelo ato. Contudo, sua reputação e ministério foram irremediavelmente abalados.
No fim de 2006, outro escândalo sexual abalou a Igreja Evangélica dos Estados Unidos. Eleito pela revista Time como um dos 25 principais líderes cristãos do país, Ted Haggard admitiu consumir material pornográfico e o envolvimento sexual com um garoto de programa, que o denunciara publicamente. O caso provocou maior espanto porque Haggard era uma das principais vozes contra o homossexualismo.
Quem recentemente também admitiu problemas com o chamado mercado de “conteúdo adulto” foi o pastor australiano Mike Guglielmucci, do ministério Hillsong. Ele confessou, após dois anos declarando-se vítima de um câncer terminal – chegou até mesmo cantar com o auxilio de um tubo de oxigênio –, que sua única doença era o vício em pornografia. A farsa gerou um tremendo mal-estar no badalado grupo de louvor australiano. “Eu sou assim, viciado nesta coisa. Ela consome minha mente”, disse, em entrevista a um canal de tevê.

Números da pornografia na internet

68 milhões de pessoas acessam sites pornográficos no mundo, todos os dias
42% dos internautas freqüentam sites pornográficos e conteúdos relacionados
500 milhões de reais são faturados por ano, no Brasil, com pornografia
2,5 bilhões é a quantidade de e-mails com conteúdo pornográfico enviados por dia
60 bilhões de dólares anuais é o que rende o mercado pornô em todo o mundo
Por Marcelo Brasileiro
Fonte: Cristianismo Hoje

Sequestrando” o cérebro — como funciona a pornografia.

Albert Mohler

Estamos rapidamente nos tornando a sociedade pornográfica. Durante o curso da última década, imagens explicitamente sexuais se infiltraram lentamente nos anúncios comerciais, no marketing e praticamente em todo vão da vida americana. Essa pornografia de ambiente está agora em quase todos os lugares, desde o shopping mall local ao horário nobre da televisão.
Pelos cálculos de alguns, a produção e venda de pornografia explícita agora representam a sétima maior indústria dos Estados Unidos.
Novos vídeos e páginas de internet são produzidos a cada semana, com a revolução digital trazendo um grande número de novos sistemas de distribuição. Toda nova plataforma digital se torna uma oportunidade de marketing para a indústria pornográfica.
O que não é surpresa para ninguém é que a vasta maioria daqueles consumidores de pornografia são homens. Não é nenhum segredo de comércio que as imagens visuais, quer fotos ou vídeos, estimulam muito os homens. Isso não é nenhum avanço novo, conforme atestam antigas formas de pornografia. O que é novo é o acesso em toda parte. Os homens e meninos de hoje não estão olhando para quadros desenhados em paredes de cavernas. Eles têm acesso quase que instantâneo a inumeráveis formas de pornografia numa grande quantidade de formas.
Mas, enquanto a tecnologia tem trazido novos meios para a transmissão da pornografia, o conhecimento moderno também traz uma nova compreensão de como funciona a pornografia no cérebro masculino. Embora essa pesquisa não faça nada para reduzir a culpabilidade moral dos homens que são consumidores de pornografia, ajuda a explicar como o hábito acaba viciando tanto.
Como explica William M. Struthers da Faculdade Wheaton, “Os homens parecem ter sido feitos de tal maneira que a pornografia seqüestra o funcionamento adequado de seus cérebros e tem efeito de longo prazo em seus pensamentos e vidas”.
Struthers é um psicólogo com formação em neurociência e especialidade de ensino nas bases biológicas da conduta humana. No livro “Wired for Intimacy: How Pornography Hijacks the Male Brain” (Programado para a Intimidade: Como a Pornografia Seqüestra o Cérebro Masculino), Struthers apresenta percepções fundamentais da neurociência que fazem uma longa explicação do motivo por que a pornografia é uma tentação grande para a mente masculina.
“A explicação mais simples da razão por que os homens vêem pornografia (ou procuram prostitutas) é que eles são levados a procurar intimidade”, explica ele. O impulso para obter intimidade sexual foi dado por Deus e é essencial para os homens, reconhece ele, mas é facilmente mal direcionado. Os homens são tentados a buscar “um atalho para o prazer sexual por meio da pornografia” e agora acham que dá para se acessar esse atalho com facilidade.
Num mundo caído, a pornografia se torna mais do que uma distração e uma distorção da intenção de Deus para a sexualidade humana. Torna-se um veneno viciador.
Struthers explica:
Ver pornografia não é uma experiência emocional ou fisiologicamente neutra. É fundamentalmente diferente de olhar para fotos em preto e branco do Memorial Lincoln ou olhar um mapa colorido das províncias do Canadá. Os homens são reflexivamente atraídos para o conteúdo de material pornográfico. Como tal, a pornografia tem efeitos de grande repercussão para estimular um homem à intimidade. Não é um estímulo natural. Atrai-nos para dentro. A pornografia é indireta e voyeurística em sua essência, mas é também algo mais. A pornografia é uma promessa sussurrada. Promete mais sexo, melhor sexo, infinito sexo, sexo conforme os desejos, experiências de transcendência.
A pornografia “atua como uma combinação de múltiplas drogas”, explica Struthers. Conforme afirma o Dr. Patrick Carnes, a pornografia é “um relacionamento patológico com experiência de alteração do humor”. O tédio e a curiosidade levam muitos meninos e homens a experiências que se tornam mais como vício de drogas do que muitas vezes se admite.
Por que os homens em vez das mulheres? Como explica Struthers, o cérebro da mulher e do homem são feitos de forma diferente. “O cérebro de um homem é um mosaico sexual influenciado por níveis de hormônio no útero e na puberdade e moldado por sua experiência psicológica”. Com o tempo, a exposição à pornografia leva um homem ou menino mais profundamente “numa super-estrada neurológica de mão única onde a vida mental de um homem é fica restrita a uma sexualização excessiva. Essa super-estrada tem inúmeros acessos de entrada, mas muito poucas saídas”.
A pornografia é “visualmente magnética” para o cérebro masculino. Struthers apresenta um exame fascinante da neurologia envolvida, com hormônios de prazer sendo conectados a e liberados pela experiência de um homem vendo imagens pornográficas. Essas experiências com pornografia e hormônios de prazer criam novos padrões na programação do cérebro, e experiências repetidas formalizam a programação.
E então, nunca acaba. “Se eu tomo a mesma dose de uma droga repetidas vezes e meu corpo começa a tolerá-la, precisarei tomar uma dose mais elevada da droga a fim de que tenha o mesmo efeito que tinha com uma dose mais baixa na primeira vez”, recorda-nos Struthers. Por isso, a experiência de ver pornografia e praticá-la cria uma necessidade no cérebro de mais e mais, só para alcançar o mesmo nível de prazer no cérebro.
Enquanto os homens são estimulados pelas imagens sexuais do ambiente ao redor deles, a pornografia explícita aumenta o efeito. Struthers compara isso à diferença entre a televisão tradicional e as novas tecnologias de alta definição. Tudo é mais claro, mais explícito e mais estimulante.
Struthers explica isso com força e persuasão:
Algo sobre a pornografia influencia e arrasta a alma masculina. A influência é fácil de identificar.  A consciência da própria sexualidade, o desejo de saber, experimentar algo como bom brota do profundo lá de dentro. Uma imagem começa a ficar maior em importância quanto mais a olhamos, ganhando força máxima e podendo chegar a um ponto em que nos sentimos como se estivéssemos num caminhão sem freios descendo uma montanha.
“Wired for Intimacy” é um livro oportuno e importante. Struthers oferece perspectivas profundas e estratégicas da neurobiologia e psicologia. Mas o que torna este livro realmente útil é o fato de que Struthers não deixa seu argumento para a neurociência, nem usa a categoria de vício para suavizar a pecaminosidade de ver pornografia.
Os pecadores naturalmente procuram um jeito de esconder seu pecado, e a causa biológica é muitas vezes citada como meio de evitar responsabilidade moral. Struthers não permite isso, e sua perspectiva da pornografia tem base bíblica e teológica. Ele responsabiliza o pecado de ver pornografia naqueles que voluntariamente se tornam consumidores de imagens explícitas. Ele conhece sua audiência — afinal, suas aulas são cheias de estudantes universitários do sexo masculino. O viciado é responsável por seu vício.
Ao mesmo tempo, qualquer compreensão de como o pecado opera seu mal enganador é uma ajuda para nós, e entender como a pornografia atua na mente masculina é um conhecimento poderoso. A pornografia é um pecado que rouba Deus de sua glória no presente do sexo e sexualidade. Há muito sabemos que o pecado faz reféns. Conhecemos agora outra dimensão de como esse pecado seqüestra o cérebro masculino. Conhecimento, como dizem, é poder.

Estudo mostra o impacto da pornografia no matrimônio.


A pornografia é uma distorção visual da sexualidade que supõe uma grande ameaça ao matrimônio, afirma um estudo publicado pela Family Research Council.
Patrick F. Fagan, membro e diretor do Centro de Investigação sobre o Matrimônio e a Religião, descrevia os efeitos sociais e piscológicos da pornografia em seu estudo The Effects of Pornography on Individuals, Marriage, Family and Community.
Contrário ao argumento de que a pornografia é um prazer inofensivo, Fagan fazia referência às evidências clínicas que mostram que a pornografia distorce de modo significativo as atitudes e percepções sobre a natureza da sexualidade.
Se os consumidores regulares de pornografia são homens, tendem a ter uma tolerância maior com o comportamento sexual anormal, observava o estudo. Também é um habito muito viciante, devido à produção de hormônios que estimulam as partes responsáveis pelo prazer no cérebro.
Fagan reconhecia que a energia sexual é uma poderosa força e, devido a isso, a sociedade necessita canalizar essa energia de uma forma que promova o bem comum. O casamento legitima a intimidade sexual, que protege as crianças que são resultado do ato sexual, e promove a estabilidade social.
Colocar limites à atividade sexual ajuda os adolescentes enquanto amadurecem para orientar de forma correta sua sexualidade. Infelizmente, comentava o estudo, o desenvolvimento dos modernos meios de comunicação está derrubando estas barreiras e aumenta as formas dos criadores de pornografia entrarem na vida familiar.
Consequências para a família
Ao tratar sobre as consequências para o matrimônio, Fagan faz referência a estudos que demonstram como as mulheres são afetadas pelo consumo de pornografia dos maridos.
Em muitos casos, as esposas desses consumidores de pornografia sofrem danos psicológicos profundos, observava. Entre eles, sensações de traição, perda e desconfiança.
Podem também se sentir pouco atrativas ou não aptas sexualmente, o que por sua vez pode levá-las à depressão.
Fagan acrescentou que os consumidores masculinos de pornografia tendem a diminuir sua implicação emocional em suas relações sexuais, o que acaba fazendo com que suas esposas sofram através da diminuição da intimidade de seus maridos. Em um estudo, os maridos afirmavam desejar menos suas esposas por causa do longo tempo dedicado à pornografia.
A pornografia também tem impacto no lado físico nos relacionamentos. A exposição prolongada promove a insatisfação com o outro e com seu comportamento sexual.
Fagan fazia referência a outros estudos que mostravam que os consumidores de pornografia veem cada vez mais o casamento como um confinamento sexual e isso os leva a duvidar do valor do matrimônio como instituição social.
Verdadeira infidelidade
O distanciamento emocional das esposas e o próprio casamento sofrem as consequências. Fagan dizia que o consumo da pornografia e de outras formas de contato sexual online é considerado por muitas esposas tão prejudicial para a relação como uma infidelidade na vida real.
De fato, os homens e as mulheres reagem à pornografia de modo diferente. Um estudo realizado por estudantes teve como resultado que os homens se transtornavam mais pela infidelidade sexual enquanto que as mulheres pela infidelidade emocional.
Outro estudo examinava os diversos tipos de degradação da pornografia. Tanto homens quanto mulheres qualificavam três temas principais como os mais destrutivos, mas com intensidades diferentes: as mulheres os consideravam mais degradantes que os homens.
O impacto nas mulheres aumenta quando seus maridos se tornam viciados em pornografia.
Fagan citava um estudo que revelou que 40% desses viciados em sexo perdem suas esposas. Não foi investigada a fundo a relação entre pornografia e divórcio, mas um estudo sobre relatos de advogados de divórcio indicava em 68% os casos de divórcios ocasionados por uma das partes que se envolveu em interesses amorosos na internet, e 56% os casos em que uma das partes tinha um interesse obsessivo nas páginas pornográficas da web.
As mulheres não são as únicas que sofrem quando a pornografia se converte em vício. O estudo de Fagan observava ainda que o consumo frequente de pornografia trás como consequências uma menor auto-estima e uma menor capacidade entre homens de levar uma vida social significativa. Um estudo sobre viciados em pornografia revelou que eles se sentiam angustiados e percebiam que importantes aspectos de suas vidas estavam se deteriorando através de seus vícios.
Ilusão
A pornografia apresenta a atividade sexual como uma espécie de evento esportivo ou diversão inocente, comentava Fagan, sem nenhum impacto importante nas emoções e na saúde. Argumentava que isso simplesmente não corresponde à realidade.
De fato, a pornografia gera percepções distorcidas de realidade social: uma percepção exagerada do nível de atividade sexual da população geral e uma estimativa que aumenta a probabilidade da atividade sexual pré-matrimonial e extra-matrimonial. Também gera uma imaginação do predomínio de perversões como o sexo em grupo, a bestialidade e a atividade sadomasoquista.
“Desta forma, as crenças que se formam na mente do espectador de pornografia estão bastante distantes da realidade”, diz Fagan. “Um exemplo é que o uso repetido de pornografia induz a doença mental em matéria sexual”, conclui.
Entre as distorções criadas pela pornografia estão três crenças: 1. as relações sexuais na natureza são algo recreativo. 2. os homens são em geral sexualmente dominantes. 3. as mulheres são objetos ou bens sexuais.
Em consequência, Fagan descrevia como a pornografia promove a ideia de que a degradação das mulheres é algo aceitável. Além disso, posto que os homens utilizam a pornografia com muito mais frequência que as mulheres, seu predomínio conduz à ideia de que as mulheres são objetos para o sexo ou bens sexuais.
Fagan contava que uma grande quantidade de pornografia é de conteúdo violento. Um estudo dos diferentes meios pornográficos encontrou violência em quase 1/4 das cenas de revistas, e mais de 1/4 nas cenas de vídeos, além de mais de 40% na pornografia online.
Os estudos sugerem que há uma conexão entre a exposição da pornografia e as agressões sexuais, acrescentou. Inclusive o consumo de pornografia não-violenta aumenta a vontade nos homens de forçar suas parceiras sexuais quando estas não consentem.
O consumo de pornografia se associa também a delitos sexuais, afirmava Fagan. Ele cita um estudo de delinquentes sexuais na internet, condenados, que informava que haviam passado mais de 11 horas por semana vendo imagens pornográficas de crianças na internet.
Outros estudos revelaram que uma grande porcentagem de estupradores e violentadores de forma geral viu pornografia durante sua adolescência.
Adolescentes
A pornografia portanto não só danifica matrimônios, mas também tem um forte impacto nos adolescentes. Um estudo sobre adolescentes mostrava que o consumo habitual de pornografia fazia com que não fossem leais com suas namoradas. De igual forma, o uso de pornografia aumentava depois sua infidelidade matrimonial em mais de 300%.
Fagan descrevia como os adolescentes que veem pornografia se desorientam durante a fase de desenvolvimento na qual estão aprendendo a lidar com sua sexualidade e também é quando são mais vulneráveis a incertezas sobre suas crenças sexuais e seus valores morais.
Um estudo sobre adolescentes revelou que o conteúdo explicitamente sexual na internet aumentava de modo significativo suas incertezas sobre sexualidade. Outro estudo falava que os adolescentes expostos a altos níveis de pornografia tinham um nível mais baixo de auto-estima sexual.
Existe também uma relação significativa entre ver com frequência pornografia, sentimentos e sensações de solidão, incluindo graves depressões. O alto consumo de pornografia na adolescência pode ser também um fator de importância nas gravidezes adolescentes.
Muito antes da chegada da internet, o Concílio Vaticano II comentava em seu decreto sobre a mídia que, se utilizada de modo apropriado, seria de grande utilidade para a humanidade.
A Igreja “sabe que estes meios, retamente utilizados, prestam ajuda valiosa ao género humano, enquanto contribuem eficazmente para recrear e cultivar os espíritos e para propagar e firmar o reino de Deus; sabe também que os homens podem utilizar tais meios contra o desígnio do Criador e convertê-los em meios da sua própria ruína; mais ainda, sente uma maternal angústia pelos danos que, com o seu mau uso, se têm infligido, com demasiada frequência, à sociedade humana” (n. 2), observava o decreto. Um mau uso que hoje envenena famílias e casamentos.

Pornografia impede desenvolvimento de uma saudável identidade sexual nos meninos.


Meninos que vêem pornografia regularmente têm mais probabilidade de ter relações sexuais e perturbar as meninas na escola.
Michael Flood, pesquisador do Centro Australiano de Pesquisa de Sexo, Saúde e Sociedade, da Universidade La Trobe, disse que a exposição de crianças à pornografia resulta numa “ampla variedade de efeitos importantes e muitas vezes preocupantes”.
“A exposição à pornografia”, escreveu Flood, “ajuda a sustentar a fidelidade dos mais jovens a noções sexistas e prejudiciais acerca do sexo”.Flood, um sociólogo australiano da Universidade de Wollongong, disse que isso se aplica principalmente a meninos e homens que usam pornografia freqüentemente.
Com materiais mais violentos, “o consumo intensifica atitudes que apóiam a coerção sexual e aumenta sua probabilidade de cometer agressões”.“Embora crianças e jovens sejam seres sexuais e mereçam materiais apropriados para suas idades acerca do sexo e sexualidade, a pornografia é um educador sexual medíocre e realmente perigoso”, disse ele.
Em outubro do ano passado, o Instituto de Criminologia do governo australiano publicou um estudo que diz que “é bem elevada” a probabilidade de que um jovem seja exposto à pornografia antes da idade legal.“Existem preocupações, entre pais e formuladores de políticas públicas, de que a exposição prematura e generalizada à pornografia está mudando a natureza das atitudes, condutas e relacionamentos sexuais íntimos e potencialmente contribuindo para a violência sexual na sociedade”, escreveu Judy Putt, a gerente geral de pesquisa do Instituto.
“A proliferação de materiais pornográficos e seu acesso fácil são tais que não é uma questão de se um jovem será exposto à pornografia, mas quando”. Jovens estão sendo “inundados” de “informações sexuais”, escreveu Putt, “antes de terem o desenvolvimento e capacidade de integrá-las numa saudável identidade sexual”.
Uma pesquisa de 2003 feita por telefone com 200 jovens australianos entre as idades de 16 e 17 revelou que 73 por cento dos rapazes foram expostos a vídeos pornográficos, com 5 por cento expostos semanalmente e 16 por cento expostos três a quatro vezes por semana. A pesquisa revelou que 84 por cento dos rapazes foram acidentalmente expostos à pornografia na internet, com 38 por cento usando a pornografia de internet deliberadamente. Isso foi comparado com dois por cento das mulheres que usam a internet para ver pornografia.
Fonte: Noticias da Família

Meninos que vêem pornografia têm mais probabilidade de perturbar meninas

 
Hilary White
3 de fevereiro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Meninos que vêem pornografia regularmente têm mais probabilidade de ter relações sexuais e perturbar as meninas na escola, revelou um novo estudo. Michael Flood, pesquisador do Centro Australiano de Pesquisa de Sexo, Saúde e Sociedade, da Universidade La Trobe, disse que a exposição de crianças à pornografia resulta numa “ampla variedade de efeitos importantes e muitas vezes preocupantes”.
“A exposição à pornografia”, escreveu Flood, “ajuda a sustentar a fidelidade dos mais jovens a noções sexistas e prejudiciais acerca do sexo”.
Flood, um sociólogo australiano da Universidade de Wollongong, disse que isso se aplica principalmente a meninos e homens que usam pornografia freqüentemente. Com materiais mais violentos, “o consumo intensifica atitudes que apóiam a coerção sexual e aumenta sua probabilidade de cometer agressões”.
“Embora crianças e jovens sejam seres sexuais e mereçam materiais apropriados para suas idades acerca do sexo e sexualidade, a pornografia é um educador sexual medíocre e realmente perigoso”, disse ele.
Em outubro do ano passado, o Instituto de Criminologia do governo australiano publicou um estudo que diz que “é bem elevada” a probabilidade de que um jovem seja exposto à pornografia antes da idade legal.
“Existem preocupações, entre pais e formuladores de políticas públicas, de que a exposição prematura e generalizada à pornografia está mudando a natureza das atitudes, condutas e relacionamentos sexuais íntimos e potencialmente contribuindo para a violência sexual na sociedade”, escreveu Judy Putt, a gerente geral de pesquisa do Instituto.
“A proliferação de materiais pornográficos e seu acesso fácil são tais que não é uma questão de se um jovem será exposto à pornografia, mas quando”. Jovens estão sendo “inundados” de “informações sexuais”, escreveu Putt, “antes de terem o desenvolvimento e capacidade de integrá-las numa saudável identidade sexual”.
Uma pesquisa de 2003 feita por telefone com 200 jovens australianos entre as idades de 16 e 17 revelou que 73 por cento dos rapazes foram expostos a vídeos pornográficos, com 5 por cento expostos semanalmente e 16 por cento expostos três a quatro vezes por semana. A pesquisa revelou que 84 por cento dos rapazes foram acidentalmente expostos à pornografia na internet, com 38 por cento usando a pornografia de internet deliberadamente. Isso foi comparado com dois por cento das mulheres que usam a internet para ver pornografia.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
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