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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

ASSÉDIO SEXUAL NAS ESCOLAS É ASSUSTADORAMENTE COMUM



É difícil encontrar alguém que não tenha sofrido nenhum tipo de assédio sexual na escola – desde comentários sobre o sutiã de meninas que estão começando a se desenvolver fisicamente até meninos que tiveram suas calças abaixadas ou sofreram preconceito e afirmações depreciativas sobre sua sexualidade.
O assédio sexual nas escolas é mais comum do que parece. Um novo estudo descobriu que mais da metade das meninas – e muitos meninos – sofreram pelo menos uma situação de assédio no ensino médio ou fundamental. E embora algumas pessoas possam afirmar que são apenas “crianças sendo crianças”, as vítimas podem sofrer com muitos maus efeitos no futuro.
De acordo com a revista Times, um estudo com quase 2 mil crianças descobriu que 56% das meninas e 40% dos meninos sofreram assédio sexual em algum momento no ano letivo anterior. 46% das garotas e 22% dos meninos relataram “indesejáveis comentários sexuais, gestos ou piadas”, enquanto 13% das meninas e 3% dos meninos mencionaram terem sido tocados contra sua vontade.
A estatística mais assustadora é que 3,5% das meninas e 0,2% dos meninos foram forçados a realizar um ato sexual, e uma parcela igual de meninos e meninas – 18% – foram chamados de gays de forma depreciativa.
Muitos adultos se lembram da escola como um local de comentários sobre sutiãs, agarramentos indesejados, comentários depreciativos sobre a sexualidade e coisas do gênero. E ainda que isso tenha sido extremamente doloroso, muitos adultos não se esquecem, mas carregam por muito tempo os comentários maldosos sobre eles, que começaram com a escola.
37% das meninas e 25% dos meninos disseram que o assédio fez que eles desejassem evitar a escola. 22% das vítimas do sexo feminino e 14% do masculino relataram até problemas para dormir. Esses números são ainda maiores entre crianças que foram perseguidas tanto online como pessoalmente – 46% dessas vítimas não queriam mais ir à escola, enquanto 44% delas tiveram problemas no estômago e 43% tiveram problemas de estudo.
Claramente, o assédio não é apenas uma brincadeira de crianças e adolescentes – além de afetar o desempenho escolar, prejudica a saúde. Assim, não deve ser tratado como um rito normal de passagem.
De acordo com a pesquisa, as escolas deveriam criar uma política contra o assédio sexual e certificar-se que ela seja divulgada e aplicada. As escolas devem assegurar que os estudantes sejam informados sobre os seus direitos, incentivando os jovens a falar sobre o assédio com a escola. Pais e colégios devem estar cientes que alunos merecem um ambiente de aprendizado em que o assédio seja uma ofensa punível, e não algo com o que eles devam lidar com naturalidade

FAÇA O TESTE PARA SABER SE VOCE É VICIADA EM SEXO

Mulheres podem ser viciadas em sexo?


De acordo com o que a mídia nos diz, o vício sexual é um problema estritamente masculino – ou pelo menos isso é tudo o que ouvimos. Homens traindo suas esposas, homens saindo com prostitutas, homens indo a clubes de strip, de massagem e, claro, homens acessando conteúdo sexual online.
Isso significa que não existem mulheres viciadas em sexo? Se há mulheres lá fora tendo as mesmas práticas sexuais, onde elas estão e por que não ouvimos falar sobre elas?
Os meios de comunicação dão exemplos intermináveis de maridos que traem suas famosas esposas, muitas vezes resultando em humilhação pública para ambos. Mas e quanto às mulheres que ‘agem por fora’ com sexo e romance? Embora saibamos que as mulheres possam esconder práticas relacionadas à comida, drogas, álcool, jogos ou gastos, a verdade é que há pouca, ou nenhuma, pesquisa sobre sexo feminino e dependência de relacionamento.
O que sabemos hoje é que das pessoas que procuram tratamento para dependência sexual, aproximadamente 8 a 12% são mulheres (que curiosamente é o mesmo número de homens que se tratam para distúrbios alimentícios), mas é provável que muitas mais lutem sozinhas contra distúrbios compulsivos sexuais e de relacionamento. É menos fácil para uma mulher procurar ajuda para seu problema de comportamento sexual por uma variedade de razões – a maioria relacionada com a vergonha.
O problema, em grande parte, é a nossa referência cultural. Os homens que têm vários contatos sexuais são machões, são sinônimos de virilidade. Já as mulheres que possuem exatamente o mesmo tipo de atividade são sem vergonhas, ou ninfetas.
Este tipo de rótulo faz com que aquelas mulheres que tem problemas de comportamento sexual ou românticos sejam mais sujeitas à vergonha e ao preconceito – e, portanto, menos propensas a pedir ajuda.
Mesmo a mulher cujo comportamento lhe causa problemas profundos (na saúde, família, relacionamento, carreira, etc) não se identifica como tendo um problema sexual. Elas normalmente usam termos como: “problemas de relacionamento” ou “escolha de parceiros errados”. Isso porque as mulheres veem e experimentam a sexualidade de forma mais relacional do que os homens. E mesmo quando elas estão fazendo sexo da mesma maneira e com a mesma frequência de um viciado em sexo, não se identificam como tendo esse problema.
A causa primária da dependência sexual masculina é principalmente baseada na negligência emocional, incesto parental ou déficits de apego. As mulheres viciadas em sexo relatam um incidência muito maior de abuso na infância, negligência física e traumas muitas vezes sexuais, o que leva à dependência e problemas de intimidade na vida adulta.
Algumas dessas mulheres, inconscientemente, convivem com esses traumas tornando-se profissionais do sexo (prostitutas, strippers, mundo da pornografia, massagistas sensuais, etc), tentando criar uma sensação de “controle”. Como sua vida adulta é baseada em trocar sexo por dinheiro, por sentimentos de controle e pelo poder que o comportamento sexual lhes oferece, estas mulheres têm pouco acesso a apoio externo ou modelos para autoexame.
Nem todas as mulheres que são viciadas em sexo e relacionamento são prostitutas. Muitas são donas de casa, mulheres solteiras e até mesmo adolescentes, que utilizam o sexo e a intensidade romântica como um meio de autoestabilidade e conforto, apesar dos vários riscos associados à dependência de relações sexuais. E nisso o vício delas é muito parecido com o dos homens.
Hoje, existem alguns recursos preciosos para as mulheres viciadas em sexo como livros ou programas de recuperação que incentivam a participação do sexo feminino, oferecendo reuniões separadas pelo gênero.
O passo mais importante que essas mulheres podem tomar para se recuperar é contar abertamente e honestamente com mulheres adultas e saudáveis, não para o sexo – mas para a amizade, distração e apoio mútuo. Partilhar o passado sexual em detalhes com outras mulheres ajuda a reduzir a vergonha. Além disso, ter uma ligação não sexual com as mulheres ajuda a aliviar a necessidade de usar os homens sexualmente como calmantes.
Abaixo segue uma lista abreviada de 20 perguntas “chaves” que podem ajudar uma mulher a descobrir se ela tem esse tipo de problema. Se você responder sim a alguma delas, procure um especialista para conversar sobre o assunto.
Eu sou um viciada em sexo e amor?
  1. Você sente que sua vida está se tornando ou está ingovernável por causa do seu comportamento sexual e/ou romântico, ou por causa da sua dependência excessiva?
  2. Você se acha incapaz de parar de sair com uma pessoa específica, mesmo sabendo que essa pessoa é destrutiva para você?
  3. Você sente que você não quer que ninguém saiba sobre suas atividades sexuais ou amorosas? Você sente que precisa esconder essas atividades dos outros – amigos, família, colegas de trabalho, conselheiros, etc?
  4. Você se sente animada quando faz sexo ou quando tem uma relação amorosa e depois desaba quando essa atividade ou experiência acaba?
  5. Você faz sexo em momentos inapropriados, em locais inapropriados e/ou com pessoas inapropriadas?
  6. Você faz promessas ou cria regras a si mesmo a respeito de seu comportamento sexual ou romântico que você acredita que não pode seguir?
  7. Você já fez ou faz sexo com alguém que você não quer (ou não queria) fazer?
  8. Alguma vez você pensou que poderia haver mais coisas para fazer da sua vida se você não fosse tão impulsionada pela busca sexual e romântica?
  9. Você se sente arrebatado pela necessidade de um amante, de sexo ou de um futuro companheiro?
  10. Você faz sexo independentemente das consequências (por exemplo, a ameaça de ser flagrado, o risco de contrair herpes, gonorréia, AIDS, etc)?
  11. Você acha que você tem um padrão de repetir relacionamentos ruins?
  12. Você se sente como um fantoche inanimado se não houver alguém com quem você possa flertar? Você sente que você não está “realmente viva” a menos que esteja com o seu parceiro amoroso/sexual?
  13. Você já ameaçou sua estabilidade financeira, sua carreira ou sua posição na comunidade na busca de um parceiro sexual?
  14. Você já teve um relacionamento sério ameaçado ou destruído por causa de atividade sexual fora da relação?
  15. Você sente que a vida não teria sentido sem um relacionamento amoroso ou sem sexo? Você sente que você não teria nenhuma identidade se não fosse amante de alguém?
  16. Você se pega flertando com alguém, mesmo não sendo sua intenção?
  17. O seu comportamento sexual e/ou romântico afeta sua reputação?
  18. Você se sente desconfortável com sua masturbação por causa da frequência com que você se masturba, das fantasias relacionadas, dos acessórios que você usa e/ou dos lugares em que você faz isso?
  19. Você é incapaz de se concentrar em outras áreas de sua vida por causa de pensamentos ou sentimentos que você está tendo sobre outra pessoa ou sobre sexo?
  20. Você se sente obsessivo com determinada pessoa ou com ato sexual, mesmo que esse pensamento lhe cause dor, ansiedade ou desconforto?

O QUE ALIMENTA O PRECONCEITO CONTRA OS TRANSEXUAIS?


O tema “transexual” é com certeza um dos assuntos mais polêmicos na sociedade, que provoca fortes reações emocionais. Muitas vezes, essas reações têm tons predominantemente negativos, o que levanta a questão sobre a raiz da hostilidade quanto a esse tópico.
Segundo uma acadêmica que estuda atitudes e comportamentos sociais, o desconforto em relação às pessoas transexuais vem de convenções desafiadoras.
Diane Everett, professora de sociologia, diz que na cultura americana, sexo e gênero pertencem a uma de duas categorias. Assim que os seres humanos nascem, a primeira coisa que as pessoas perguntam é se o bebê é um menino ou menina.
“Temos a tendência, como sociedade, de colocar as pessoas em caixas”, disse ela. “Um transexual não só atravessa as fronteiras de gênero, mas também as desafia. Se as pessoas não veem você como ‘ou isso ou aquilo’, elas têm dificuldade em se relacionar com você em seu nível de conforto”, explica.
Depois, há pessoas que por razões religiosas acreditam que os transexuais são fundamentalmente “errados”, que Deus criou o homem e a mulher e, automaticamente, o homem é macho, a mulher é fêmea, e eles não devem cruzar essas linhas.
As questões geralmente acabam em um debate sobre qual banheiro as pessoas transexuais deveriam usar. Isso é um símbolo de toda a controvérsia, porque tem a ver com gênero, sexualidade e nível de conforto.
O desconforto decorre da visão de que uma pessoa é do sexo feminino ou masculino. Mudar o sexo com que você nasce é “basicamente automutilação”, disse Regina Griggs, diretora do grupo Parentes e Amigos de Ex-Gays & Gays. “É uma cirurgia que altera quem você realmente é do ponto de vista biológico”.
Segundo Regina, pessoas com transtorno de identidade de gênero merecem ajuda médica e psiquiátrica adequada. Transtorno de identidade de gênero é listado como doença no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, a “bíblia” da psiquiatria.
Pessoas transexuais desafiam as ideias arraigadas na sociedade sobre gênero e sexo. As pessoas são ensinadas que meninos são meninos, meninas são meninas e meninos casam com meninas.
“Todas essas coisas são verdadeiras para a maioria das pessoas”, disse Mara Kiesling, diretora do Centro Nacional para a Igualdade Transexual. “É verdade que a maioria das pessoas é do sexo masculino ou feminino e isso é imutável para a maioria das pessoas. O que estamos aprendendo agora é que nenhuma dessas coisas é totalmente imutável”, explica.
Pessoas transexuais enfrentam um estresse de minoria, o que significa que elas se sentem indesejadas como uma minoria excluída. Elas também enfrentam o estigma, às vezes de suas próprias famílias, além de discriminação no trabalho e bullying.
A hostilidade pode vir, por vezes, de forma surpreendente. Uma mulher transexual, Amber Yust, que mudou seu nome de David, foi ao Departamento de Veículos Motorizados em San Francisco, EUA, para atualizar sua licença. Ela recebeu uma carta de um dos funcionários, acusando Yust de agir de uma maneira que é “uma abominação que leva para o inferno”. O empregado foi identificado e, posteriormente, se demitiu.
Ainda assim, nos dias de hoje, muitas manifestações contra transexuais são tornadas públicas e adquirem tamanha repercussão que oprimem ainda mais essas pessoas. O fim dessa discussão, no entanto, está muito longe – a mudança de pensamento vai demorar a chegar, tendo em vista o tamanho dos conceitos que precisam ser revisados para tanto.[CNN]

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