clic na seta e espere carregar o folheto e vire a pagina com a ceta

sábado, 28 de abril de 2012

NEM SÓ DE SEXO VIVE O HOMEM


A Paz do Senhor.
Hoje venho escrever sobre um assunto muito importante para nós jovens, principalmente.
Namoro, algo a juventude de hoje quer viver na pele ! Os hormônios falam fisicamente, falam biologicamente, a química envolve um casal rapidamente. Mas nós, precisamos saber e entender sobre o namoro cristão.

O mais triste de tudo que vemos hoje, é ver que os jovens já não mais se preocupam em namorar, querem apenas o "FICAR", isso é errado, pois somos templos do Espírito Santo, somos templos sagrados do Senhor, e precisamos respeitar o corpo um do outro. O ficar é errado porque ? Porque não existe compromisso, é apenas uma satisfação da carne, de beijar na boca, ou simplesmente de prazer sexual. "FICAR" é pecado ! Nós, juventude cristã, precisa mostrar ao mundo o verdadeiro relacionamento entre homem e mulher, ao invés, de viver simplesmente pela satisfação da carne, e dos desejos corpóreos.

Antes mesmo de "Ficar", precisamos conhecer a pessoa, precisamos fazer um caminho de conhecimento, para saber se realmente queremos nos relacionar. Nós temos que perceber que simplesmente "Ficar" com alguém é algo extremamente vazio, vou lá, beijo na boca, e depois vou para casa, ás vezes não sei nem o nome da pessoa com qual eu me relacionei. Chega de tanta besteira.
Nós precisamos de namoro, e namoro sério, onde se caminha primeiro com uma amizade, para que aja um relacionamento fiel, e verdadeiro, necessita-se criar uma amizade entre o casal, para que brote confiança, afeto, carinho, e amor. Não simplesmente o toque do corpo. Como um beijo. Os sentimentos, não são descobertos com um beijo. Não ! São desenvolvidos ao longo de um conhecimento da pessoa com o qual se convive.

Essa é base de um namoro cristão, primeiro o conhecimento, para depois realmente namorar. Precisamos pedir ao Espírito Santo que nos ajude a controlar os desejos impulsivos de nossa carne. Afinal o mundo quer viver pela base do sexo, e hoje a mentalidade do Jovem é eu quero conhecer e viver o Sexo. Não ! Nós precisamos mostrar a castidade ao mundo, e isso não é algo bárbaro não, não é simplesmente antigo. A modernidade não quer dizer sem-vergonhice. É assim que os jovens querem viver, em prostíbulos, tirando a pureza das suas namoradas, para depois descartar, e dizer : " peguei mais uma". Que palhaçada !
Somos jovens e sabemos o quanto é difícil, controlar os impulsos hormonais, por isso precisamos viver uma vida de oração, pedindo a Deus força, para sermos juventude casta, para amarmos, mas sempre na pureza, sabendo viver cada estágio de um Namoro Santo. Tendo a certeza que o matrimônio, é um namoro que deu certo, e aí, no matrimônio, poderemos viver a vida plena de um casal.

Sejamos santos, e vamos ensinar e promover namoros santos, no mundo, mostrando a ele que nem só de sexo vive o homem, mas toda experiência que Deus quer proporcionar dentro de um relacionamento, através da amizade , do carinho, do amor, do afeto, do diálogo, enfim de uma vida a dois, um namoro que caminha certo, sempre na presença de Deus, sendo exemplo aos outros, para que vivamos um vida no Espírito Santo.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

HOMOFÓBICOS SÃO HOMOSSEXUAIS INRUSTIDOS?

Um novo estudo que alega que os opositores do homossexualismo não passam de homossexuais enrustidos não passa de uma versão recauchutada de uma propaganda utilizada na década de 70, de acordo com uma ex-esquerdista que hoje alerta sobre a agenda homossexual.
“Isso é tão batido, eles diziam isso na década de 70, quando eu era da esquerda progressista. Naquela época, isso já era um tema padrão na doutrinação a respeito do homossexualismo”,afirma Linda Harvey, fundadora da organização Mission America. “Essa propaganda já existe há 40 anos, e agora eles a estão trazendo de volta”.
O site de notícias Science Daily noticia que, de acordo com um novo estudo, “a homofobia é mais evidente em indivíduos com uma atração desconhecida pelo mesmo sexo, que cresceram com pais autoritários que proibiram tais desejos”.
Netta Weinstein, palestrante da Universidade de Essex e principal autora do estudo, afirma que as pessoas que se identificam como heterossexuais “podem se sentir ameaçados por gays e lésbicas porque os homossexuais os fazem se lembrar de tendências parecidas dentro deles mesmos”.
Peter LaBarbera, da organização Americans for Thruth About Homossexuality (AFTAH) [Americanos Pela Verdade sobre o Homossexualismo] afirma que a estória não passa de pseudociência com hormônios.
“Antes de isso se tornar‘normalizado’ e politicamente correto, foi estudado. Em uma sociedade saudável, a patologia é estudada, mas agora tudo está invertido, e eles estão tentando fazer com que os que estudam o homossexualismo se tornem os doentes”, afirma.
O artigo afirma que o fato de os“homofóbicos” serem homossexuais enrustidos explica a causa por trás da perseguição direcionada aos gays e às lésbicas. Ele afirma que as notícias sobre esses incidentes costumam informar que os agressores se sentiram ameaçados pelos homossexuais, e que “as pessoas em negação da sua própria orientação sexual podem se tornar agressivos porque os alvos gays ameaçam e trazem à tona esse conflito interno”.
Eles citam o exemplo de Ted Haggard, um eminente pastor evangélico que se opunha ao homossexualismo, mas que mais tarde foi pego envolvido em um escândalo sexual gay em 2006.
LaBarbera reconhece que pessoas como Haggard existem, mas estão longe de ser a norma, e são mais indicativos de uma natureza pecaminosa.
“Jimmy Swaggart pregava contra o adultério e mais tarde foi descoberto em um caso extraconjugal. Isso significa que todos os que pregam contra o adultério o cometem em segredo?” afirma.
O estudo foi conduzido utilizando estudantes universitários cuja orientação sexual era determinada pela autoidentificação e pelo desempenho em uma tarefa que levava uma fração de segundo. Eles viam palavras e figuras em uma tela de computador, e pediam a eles para colocá-los nas categorias “gay” ou “hetero”. Antes dos testes, mostravam aos participantes a palavra “eu” ou “outros” durante 35 milésimos de segundo.
Depois disso, mostravam a eles fotos de casais gays e heteros, e as palavras “gay”, “hetero”, “homossexual” e “heterossexual”.
De acordo com os autores, as pessoas que tiveram uma reação mais rápida com as palavras “eu” e “gay” eram considerados homossexuais, independente da orientação que afirmavam ter.
Os autores concluíram que as pessoas que se declararam heterossexuais, embora o tempo de reação indicasse que eles eram homossexuais, costumavam reagir com hostilidade a “gay outros”. O estudo afirmou que a hostilidade ao estilo de vida gay por parte desses indivíduos revela que a homofobia é possivelmente resultado de uma orientação sexual oprimida.
O coautor do estudo, Richard Ryan da Universidade de Rochester, afirma que existem perigos para as pessoas que“estão em guerra consigo mesmos”.
Ele cita como exemplo o assassinato de Matthew Shepard em 1998 em Wyoming.
“A homofobia não é algo para rir. Às vezes ela pode ter consequências trágicas”, afirma.
Vários relatórios associam o assassinato de Shepard à sua homossexualidade. As investigações policiais, no entanto, sugerem que um roubo foi a motivação do crime.
LaBarbera afirma que a academia nunca faria um estudo sério dessas questões dentro da comunidade homossexual.
“Temos todas essas patologias no mundo homossexual: homens que batem nos seus parceiros, um alto nível de DSTs disparando entre homens que fazem sexo com outros homens, e mesmo assim nada disso merece um estudo que serviria para dizer que o homossexualismo é errado”, lamenta. “Não existem estudos objetivos saindo dos meios acadêmicos sobre a questão do homossexualismo, porque eles estão mais interessados em serem politicamente corretos”.
Ele continua: “Esse estudo mais cedo ou mais tarde será citado em algum livro didático escolar ou ensinado na Califórnia, onde não se pode falar nada negativo a respeito do estilo de vida homossexual”.
Harvey compartilha a preocupação de LaBarbera, de que o estudo será usado para ensinar as crianças ainda muito cedo que, caso se oponham ao homossexualismo devido à sua educação religiosa ou aos seus impulsos normais sob o argumento de não é algo normal, elas são na verdade homossexuais enrustidos.
“Eles querem visar nossos filhos e introduzir o sexo às crianças cada vez mais cedo, para que passem a enxergar em termos sexuais qualquer tipo de relação que tiverem com qualquer pessoa, seja ela criança ou adulta”, afirma Harvey.
Ela afirma que a linha de raciocínio apresentada no estudo era parte integrante dos ensinamentos feministas com relação à liberação sexual da década de 70, quando seus integrantes eram ensinados a virar a mesa contra os opositores do homossexualismo, acusando-os da coisa mesma à qual se opunham.
“Isso é claramente uma tática de intimidação para convencer a maioria das pessoas que sabem que há algo errado com o homossexualismo de que, em vez disso, há algo errado com elas. Fizemos isso na década de 70, quando Anita Bryant soava o alerta contra o movimento homossexual”, afirma. “Esse estudo não passa de uma recauchutagem das mesmas coisas que o movimento homossexual estava ensinando na década de 70".
Harvey afirma que durante os anos 70, ela foi voluntária por pouco tempo na rede de clínicas de aborto Federação de Planejamento Familiar.
“Como parte do processo, eles faziam uma seleção meticulosa e entregavam um questionário bastante detalhado. O objetivo disso era ver quão esquerdista você era, e faziam perguntas sobre o homossexualismo para ver se você era tolerante a ele ou não. Tudo isso é parte do feminismo radical”.

sábado, 7 de abril de 2012

OITO PECADOS DO ADULTERIO CONTINUAÇÃO



Autor(a): Júlio Carrancho

Vem depois o pecado número SEIS: contra os teus próprios amigos. A confiança que tinham em ti desaparecerá. No seu lugar instalar-se-á a suspeita, o ressentimento e a vergonha da tua presença no seu meio. Se consideram o matrimônio sagrado, quando chegas eles pensarão: "atraiçoou a própria esposa, os filhos inocentes, parentes e a nós. Quem será a próxima vítima? Eis um homem adúltero."
Vem a seguir o pecado número SETE: pecaste contra a sociedade. Sabes que para se viver numa sociedade equilibrada é importante respeitar o código moral bíblico. Isto é, fazer aos outros o que queres que te façam a ti (Mateus 7:12). Enquanto eras fiel à tua mulher não desejavas que ela adulterasse contra a tua pessoa. Casaste com ela dentro do princípio moral que todos nós temos que obedecer. O marido da mulher com quem adulteraste seguiu também o mesmo princípio. Nenhuma destas quatro pessoas iniciou a sua vida matrimonial com o objectivo preconcebido de um dia cometer adultério. O facto é que ninguém casa com o desejo de praticar tal acto. Assim, a sociedade em que vivemos é afectada pelo adultério e muito sofrimento é causado a espectadores inocentes.
Vem depois o pecado número OITO, o último mas não o menor: pecaste contra o próprio Deus. O matrimônio é uma união sagrada, no sentido em que é uma instituição ordenada por Deus na Bíblia. Por causa da dureza do coração do homem há certos casos justificáveis de divórcio, mas não existe no código divino uma única sentença para justificar o adultério. Está escrito: NÃO ADULTERARÁS (Êxodo 20:14). É um mandamento muito claro. Violar este mandamento é pecar abertamente contra Deus Omnipotente que ordenou o casamento e proibiu o adultério. As conseqüências desta desobediência são terríveis: INFERNO! A Bíblia nomeia nas suas páginas aqueles que não entrarão no reino de Deus e o adúltero faz parte da lista (1 Cor 6:10).
OITO PECADOS, com as suas desastrosas ramificações e conseqüências. Não é porém o pecado imperdoável. O adultério pode ser perdoado e o Senhor Jesus demonstrou-o perdoando uma mulher apanhada no próprio acto. Quando os religiosos daquele tempo a trouxeram aos pés de Jesus para ouvirem dos Seus lábios a confirmação do que estava escrito na lei quanto ao adultério, apedrejamento até à morte, o Senhor sem dizer uma palavra escreveu alguns nomes na areia do chão. Escreveu Ele os nomes de alguns daqueles líderes ou de membros das suas sinagogas que já tinham também cometido adultério?
A tragédia do adultério é evidenciada pelo facto das duas partes não se arrependerem juntas. Jesus perdoou a mulher adúltera mas onde se escondeu o homem que a levou a pecar? A agitação causada pelo adultério é como poderosa onda que avança e destrói. No caso do rei David destruiu uma nação. No caso de um homem anônimo causa injúria a muitas pessoas anônimas, esposa, filhos, parentes, amigos e até àqueles que ainda não nasceram. É um pecado perdoável mas deve ser confessado pelas duas partes cedo antes de se tornar a causa de conseqüências graves, a curto e longo prazo. Mas porque é que o homem e a mulher ofendem a Deus com o adultério? Por causa de desobediência. Deus diz NÃO ADULTERARÁS, porém a ordem é ignorada.
O princípio universal de conduta moral, isto é, que somos livres para escolher, mas depois somos responsáveis pelos resultados das nossas escolhas, é também aplicado ao adultério. O adúltero diz que o homem é dirigido por fortes emoções físicas impossíveis de controlar. Deus ordena que não cometas adultério. É uma poderosa ordenança. A tua escolha é obedecer a ordem divina ou obedecer as tuas emoções físicas. O resultado não pode ser escolhido. Governar a tua vida pelas tuas paixões internas é muito arriscado porque o pecado jaz à porta do teu coração (Gênesis 4:7).
O homem foi criado por Deus para apreciar e obedecer a Sua lei moral, mesmo em condições as mais primitivas. Escolhe o adultério mas não poderás alterar as suas desastrosas conseqüências. Se todos nós vivêssemos numa sociedade onde todos adulteravam uns contra os outros, a vida familiar não existiria porque todos praticavam a mentira, a desonestidade e a ofensa e a vida seria insuportável. Ninguém acreditaria no seu próximo e os filhos pagariam um preço terrível pelos nossos pecados. Deus puni-los-ia por causa do nosso pecado (Êxodo 20:5b). Nesse tipo de sociedade, onde toda a gente seria desleal e mentirosa, o amor e o bem não poderiam florescer. Significaria auto destruição como nos dias de Noé.
O adultério é terrível porque cria circunstâncias e conseqüências que não podem ser alteradas e magoa muitas vítimas inocentes. Qual é então a razão porque um homem comete adultério? Um homem está inclinado e disposto a infligir angústia e sofrimento à sua esposa, aos seus filhos e outros, e a violar importante princípio moral contra ele próprio simplesmente porque inclina o seu ouvido e obedece à sugestão do diabo (Provérbios 7:1-5; 23:27-28).
NÃO ADULTERARÁS. "Assim, o que adultera com uma mulher é falto de entendimento; aquele que faz isso destrói a sua alma. Achará castigo e vilipêndio, e o seu opróbrio nunca se apagará. Porque os ciúmes enfurecerão o marido; de maneira nenhuma perdoará no dia da vingança. Não aceitará nenhum resgate, nem se conformará por mais que aumentes os presentes." Provérbios 6:32-35 (Almeida Corrigida Fiel

CONHEÇA OS OITO PECADOS DO ADULTERIO

O adultério é um ato terrível. Porque é um pecado praticado por duas pessoas não é possível escondê-lo por muito tempo dos olhares de terceiros. No adultério estão envolvidas oito violações do código moral de Deus. O PRIMEIRO pecado é aquele praticado contra o próprio adúltero. Por outras palavras, és responsável por todas as conseqüências do teu acto e culpado diante de Deus até tudo ser confessado. Até ao dia em que fores perdoado picar-te-á com o seu aguilhão destruidor e na tua consciência sentar-se-á soberano a ditar pensamentos pecaminosos.
O SEGUNDO pecado é contra a tua própria mulher. O adultério é violação dos votos matrimoniais. É um embuste contra a tua esposa e um acto de traição contra outro ser humano que depositou confiança em ti. Também este pecado se apegará à tua consciência para destruir toda a intimidade que é característica importante entre duas pessoas que se amam. Porém o teu olhar se desviará do olhar da tua esposa porque a tua intimidade com ela foi destruída. Sabes que a atraiçoaste e desejas que ela jamais o descubra. Os adúlteros têm esta particularidade: evitam olhar nos olhos daqueles que ofenderam.
Vem depois o pecado número TRÊS: pecaste contra o marido da adúltera. O adúltero engana também outro homem, em muitos casos contra um amigo, um membro da família ou um colega de trabalho. Dali em diante o adultério torna-se um terrível obstáculo e um embaraço silencioso na tua personalidade que destrói intimidades de longos anos. Cravaste a faca da traição nas costas do teu melhor amigo, dum membro da tua família, e dali em diante a tua conduta é pretender que nada de errado existe. A isso também se chama pecado mas não o contarei nestes oito.
A seguir vem o pecado número QUATRO: pecaste contra a própria parceira do teu acto. Embora a mulher seja parte do teu pecado, foi a tua iniciativa que a provocou a pecar. No princípio de uma relação adúltera existe a oportunidade de escapar à série de conseqüências desastrosas que o acto irá provocar. Falta de discernimento nesse instante fatal leva ao pecado de adultério e arrasta contigo outro ser humano.
Vem depois o pecado número CINCO: pecaste contra os teus próprios filhos. Quando o acto é descoberto e exposto à luz resulta na destruição do equilíbrio familiar, na confiança dos filhos nos pais. Magoaste aqueles para quem eras um modelo moral, mesmo para outros familiares e amigos. Os conselhos que deste em matéria de fidelidade à vida familiar são lembrados. Os teus filhos olham agora para ti como um mentiroso, falso e traidor. O respeito que te tinham é destruído e em muitos casos o teu acto afectá-los-á psicológica, moral e espiritualmente. Danificaste o seu respeito pela vida e alguns cometem suicídio. Este pecado contra os teus filhos é extremamente grave pois despedaça a sua fibra moral e faz com que vejam a sociedade onde vivem um ambiente de corrupção e mentira. Em muitos casos destrói por completo a harmonia da vida familiar. Os teus próprios pais voltar-te-ão as costas pois não podem mais ter confiança nas tuas acções, especialmente se tiverem que sofrer parte das conseqüências do teu acto, como seja, tomar conta dos teus filhos em sofrimento.
Continue lendo...Amanhã

terça-feira, 3 de abril de 2012

PLC 122 É UM PROJETO DE LEI CRISTOFÓBICO! SAIBA POR QUE

Projeto de Lei 122/2006: inconstitucional, ilegítimo e heterofóbico OU MELHOR CRISTOFÓBICO 

Projeto de Lei 122/2006: homofobia ou heterofobia? (IV-final)

(*) Uziel Santana

“A Constituição Federal assegura que a simples expressão de condenação moral, filosófica ou religiosa ao homossexualismo não se constitui em discriminação, mas em constitucional, legítimo e legal exercício da liberdade de manifestação do pensamento, consciência e crença religiosa.”

Neste último artigo da série sobre a análise do Projeto de Lei 122/2006, onde, inicial e tematicamente, apresentamos, ao longo desta série de ensaios, o questionamento “homofobia ou heterofobia?”, responderemos, concludente e peremptoriamente, a proposição interrogativa. E já o fazemos, de plano, no título: trata-se, pelas razões anteriormente expostas e aqui reafirmadas, de um projeto de lei que, no seu nascedouro, já é, materialmente, inconstitucional, ilegítimo, imoral, totalitário e, mais que isso, potencializa, no Brasil, a possibilidade de estabelecimento de uma nova e endêmica entidade clínico-psicossocial: a heterofobia. Vejamos e reafirmamos (porque já o fizemos antes), como ilações, os porquês.

Por que o Projeto de Lei 122/2006 é inconstitucional? É inconstitucional porque a Constituição Federal estabelece, no art. 5º, como direito e garantia fundamental, que, primeiramente, “homens” e “mulheres” são iguais em direitos e obrigações, de modo que a Constituição não reconhece um terceiro gênero: o homossexual E, se assim o é, como um projeto de lei ordinária pode tentar estabelecer super-direitos e a impossibilidade absoluta de crítica a um grupo de pessoas que, enquanto homossexuais, nem reconhecidos são pela Constituição? Para a Magna Carta, queiram eles ou não, estes são homens ou mulheres. Esse foi e, continua sendo, o espírito do legislador constitucional e do poder constituinte originário que o fundamenta. Apesar de a Constituição dever ser interpretada como um texto aberto, há balizas interpretativas que são estabelecidas de modo fundacional e, portanto, não podem ser superadas sem a alteração do texto.


Ademais, como já explicamos e enfatizamos nos ensaios anteriores, o texto constitucional é de uma clareza límpida ao assentir que é livre a manifestação do pensamento, que é inviolável a liberdade de consciência e de crença, assegurando-se para isso o livre exercício dos cultos religiosos e, mais que isso, contundentemente, afirma: “ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica”. E num Estado Democrático de Direito, onde os direitos sejam, material e formalmente, democratizados, o bem maior a ser assegurado é a liberdade, conquistada, historicamente, através de sangue, suor e lágrimas pela sociedade brasileira. O projeto que está aí vai, frontalmente, de encontro a liberdade que nós temos de expor idéias e opiniões. Por tudo isso, é, flagrante e materialmente, inconstitucional.

Por que o Projeto de Lei 122/2006 é ilegítimo? Diz-se que uma lei é legítima, quando esta é a expressão jurídica dos anseios, valores e vontade da sociedade. A questão é: de acordo com o que vimos sobre os artigos do projeto, estes se coadunam com a vontade da sociedade? Isto é, a sociedade brasileira quer, realmente, possibilitar o aprisionamento de padres, pastores, monges (e etc.) simplesmente pelo fato de que eles, a partir da Bíblia, pregam em seus sermões e homilias que o homossexualismo é “abominação perante Deus” e “negação da criação e do Criador, porque querem desvirtuar a natureza – corpo, alma e espírito – do ser humano”? Claro que não!

Segundo nos aponta o último censo do IBGE, mais de 90% da sociedade brasileira é católica ou evangélica. Que legitimidade tem esse projeto, então? Temos a convicção de que os olhos da sociedade brasileira, neste momento, estão voltados à iminente votação no Plenário do Senado Federal. Se não há legitimidade, em absoluto, temos a certeza de que também não haveria eficácia social ou efetividade se este projeto fosse aprovado. A não ser que se estabelecesse uma nova ditadura no Brasil (o que não é pouco provável, tendo em vista os acontecimentos políticos que temos visto).


Se usam de violência contra os homossexuais que se use o Direito como está posto para todos indistintamente. Numa democracia não há espaço para privilégios legais para um grupo de pessoas que já tem as mesmas armas e faculdades jurídicas para se defender dos abusos que possam ser cometidos contra eles.

Não à homofobia e, do mesmo, não à CRISTOFOBIA!

PISCOLOGA ROSANGELA JUSTINO DEFENDIDA POR OLAVO DE CARVALHO

A Psicóloga Rozângela Alves Justino é defendida por Olavo de Carvalho neste video. Segundo Olavo, o Conselho Federal de Psicologia não pode impedir um psicólogo de oferecer ajuda a quem quer de vontade própria deixar o comportamento homossexual.

ENTREVISTA EXCLUSIVA COM A PISCOLOGA CRISTÃ MARISA LOBO

Marisa Lobo é uma Psicóloga Clínica, formada em 1996, pela universidade Tuiuti do Paraná. Pós graduada em saúde mental, com curso de extensão em sexualidade humana, dependência química. Estagiou, a convite do Governo dos Estados Unidos, na Mont Sinai Hospital, em New York, na Divisão Internacional de Atenção Primária a Saúde. Ministra cursos e palestras e possui experiência de mais de 13 anos em clinica e dependência química.

Realizou estudos sobre depressão infantil, violência e abuso sexual na infância, depressão, síndrome da adolescência e todos os tipos de compulsão, vícios e suas conseqüências. Ela é idealizadora e coordena o curso de Dependência Química: Tratamento, diagnóstico e prevenção -- Restituição sem internação, que está sendo realizado este ano de 2011 no seminário Rogate de Curitiba, em parceria com o Delegado Federal hoje Deputado Federal Fernando Francischini promove palestras e treinamentos de prevenção para professores, igrejas e comunidades (bullyng, violência, abuso sexual infantil, drogas).

segunda-feira, 2 de abril de 2012

TRANZAR NÃO ! AMAR! DICAS PARA A ATIVIDADE SEXUAL SER MAIS FREQUENTE

Revigore a sua vida sexual.

O você que acha de um casal que se relaciona sexualmente uma vez no inverno, outra no verão, outra na primavera e outra no outono?
O casal deve dar o devido valor ao sexo no casamento. Não pode ser mais e nem menos. O sexo não é tudo no casamento, mas tudo pode ser afetado quando não há realização sexual. Uma pergunta muito comum entre os casais: quando é que o sexo acaba no casamento? Essa pergunta merece algumas respostas:
1) Quando os dois não procuram desenvolver a intimidade com base no que cada um tem de melhor para oferecer;
2) Quando a familiaridade que pode gerar o desrespeito leva o casal a viver uma vida de agressões sutis que esmaga a alma, minando assim o desejo para os encontros sexuais. Quem é que se realiza sexualmente no casamento, se a alma está sendo esmagada pelo outro?
3) Quando há falta de criatividade do casal. Isso tem a ver com lugar, posições, forma, ambiente etc. Tudo dentro dos limites do bom senso e das Escrituras Sagradas. A rotina rouba a glória do ato sexual. Tudo o que é feito do mesmo jeito todos os dias perde a graça;
4) Quando não se dá a importância devida à prática do ATO CONJUGAL com qualidade. Com razão, alguém disse: "Depois que um casal aprende a 'fazer amor', nunca mais se contenta em apenas fazer sexo". O grande problema é que muitos estão fazendo apenas "sexo", e não "amor". Fazer amor é uma arte que deve ser aprendida e praticada para que os dois, a cada encontro, ganhem mais habilidade e se realizem mutuamente.
5) Quando há um problema de saúde e, por causa do preconceito, medo, machismo ou qualquer outro motivo, o cônjuge não procura ajuda médica, prefere ir empurrando com a "barriga" uma vida conjugal infeliz;
6) Deve o casal algumas vezes sair sozinho para namorar, ter mais privacidade para realizar até uma nova lua-de-mel. Você já ouviu alguém dizer: "Para mim não dá, jamais eu vou deixar os meus filhos com os outros". Quantos maridos ou esposas estão hoje frustrados(as) sexualmente por esse simples motivo? O casal precisa ter de vez em quando um tempo que seja só para os dois, e mais ninguém. Isso pode fazer toda a diferença no relacionamento.
Finalmente, nunca deixe de incentivar sua relação "afetiva-sexual". Faça investimentos que resultem no crescimento da qualidade de vida na área sexual. Não se contente em apenas "fazer sexo". Busque "fazer amor". Lembre-se que o amor é paciente, benigno, educado, justo, verdadeiro e grato. Fazer amor é deixar que, na hora da intimidade mais profunda entre um homem e sua mulher, vaze, em forma de palavras, gestos, toques, suspiros e gemidos, o gozo que só é possível no encontro dos que se amam. Quem nunca experimentou isso dentro do casamento ainda não sabe o que é "fazer amor".
 
Dicas para os dois fazerem amor e não apenas sexo:
 
Dicas para os maridos
•Se você acordou com a alma desejosa por um encontro sexual diferenciado com sua esposa logo mais à noite, dê um "sinal" a ela. Deixe um bilhete romântico, mande um e-mail, passe uma mensagem pelo celular, ligue e deixe um recado na secretária eletrônica. Assim, os dois estarão se preparando para o melhor;
•De vez em quando, busque um lugar diferente daquele onde sempre acontece o ato sexual. Seja criativo! •Se a mulher se excita mais com o que ouve, sussurre nos ouvidos da sua amada palavras que externem seu apreço, admiração, afeto, amor, carinho...
•Gaste tempo com toques, afagos, abraços e beijos antes do coito. Prolongue o tempo de excitação;
•Valorize os perfumes, os cremes, o banho, o fazer a barba...
•Não se concentre apenas nos órgãos genitais da esposa. Descentralize o sexo. Há uma viagem a ser feita por caminhos que levam até onde você quer chegar, porém, quanto mais demorado for, melhor para ela. Lembre-se: tudo na vida deve ser feito com criatividade! Leia o livro Cantares, de Salomão. •Fique atento a tudo aquilo que possa desconcentrar a esposa. Verifique se a porta e a janela estão bem fechadas, se não há possibilidade de as crianças ou uma visita que esteja em casa estar ouvindo os sons espontâneos do encontro e outros cuidados. As mulheres se preocupam com essas coisas muito mais do que os homens, por isso, quando o homem não atenta a esses detalhes, a mulher não fica à vontade para "fazer amor".

Dicas para as mulheres
· Ao perceber a intenção do marido, procure corresponder, a menos que você tenha uma razão que justifique adiar o encontro sexual;
· Se o homem se excita mais pelo que vê, procure vestir-se de forma sedutora ao seu amado;
· Se o seu marido não é do tipo afetuoso, ele pode aprender com você. Não apenas lhe dê carinho, toques e afagos, mas também verbalize sobre a sua necessidade de ser tocada carinhosamente;
· Seja ousada no "fazer amor", dê liberdade à sua imaginação, sem ferir o cônjuge e transgredir princípios;
· Valorize o perfume, o bom hálito, os cremes, a música romântica, as roupas adequadas para o momento, as frutas...
· Procure evitar pequenas manias. Não sucumba à "lei do capricho", isso pode quebrar o clima romântico;
· De vez em quando, surpreenda seu amado, esperando-o de uma forma que ele seja estimulado sexualmente. Prepare a casa, o jantar, a sobremesa. Coloque uma música romântica, vista-se de forma sedutora, se penteie, calce uma sandália, passe o perfume que ele gosta e leve as crianças para ficar com alguém de sua confiança. Monte o cenário para uma noite inesquecível com o seu marido. Qual é o homem que não se rende diante de uma esposa assim?
Quando os instrumentos estão afinados e os músicos tocam bem, o relacionamento a cada dia vai se tornando mais doce, agradável e prazeroso. Repito, não basta fazer sexo, é bem melhor fazer amor.
 
A diferença entre "fazer sexo" e "fazer amor" está no que significa uma e outra coisa. Fazer amor é se entregar, é desnudar a alma, descobrir-se para o cônjuge, se deixar conhecer e conhecer o outro. A sexóloga Maria Helena Matarazzo diz que quando as pessoas se unem fisicamente sem revelar sua personalidade e sua individualidade, acordam depois do ato e se percebem dois estranhos. Segundo ela, isso acontece porque o amor não é apenas a revelação da nossa parte exterior, mas sim, mais que tudo, é a revelação do nosso mundo interior. "Se não fosse assim, qualquer relacionamento, mesmo o extra ou pré-conjugal, daria certo", finaliza a sexóloga.
O apóstolo Paulo, instruindo os casais da igreja que estava na cidade de Corinto, escreveu sobre o porque marido e mulher devem buscar sempre um ajustamento nessa área:
"... mas, por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido.
O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido.
A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher.
Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes a oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência". (1 Co 7.2-5)
Só os casais que fazem amor sabem que a recompensa é encontrar, no prazer, o prazer que se proporciona ao cônjuge. Isso porque o laço que os une é o prazer.

domingo, 1 de abril de 2012

RELATO DO FILHO DE PAIVA NETO ASSUMIDO GAY

Ex-gerente da LBV conta em livro a perseguição que sofreu ao assumir-se como gay e namorado do filho de Paiva Netto, presidente da entidade
Fundador da Legião da Boa Vontade (LBV), o radialista carioca Alziro Zarur morreu há 21 anos anunciando que o mundo acabaria em 2000. O “homem que fala com Deus”, como era chamado na década de 50, apelou para o discurso apocalíptico ao fundar a seita religiosa que se propagou de norte a sul do país. Ergueu um império sobre os pilares da generosidade: acudiu crianças carentes, amparou idosos, pregou o desapego a bens materiais. Hoje a LBV está entre as seis organizações filantrópicas que mais arrecadam no planeta.
Veio o ano 2000 e o mundo não se desintegrou. A confiança na entidade, porém, está desmoronando. Cerca de 2 milhões de brasileiros repassaram, só no ano passado, R$ 215 milhões aos cofres da LBV, uma dinheirama que, segundo denúncias publicadas pelo jornal O Globo, custeia ambições terrenas dos homens que hoje comandam a máquina da caridade. O alvo das investigações de uma CPI na Câmara dos Deputados tem nome e cargo definido: chama-se José Simões de Paiva Netto e ocupa, desde 1981, a presidência vitalícia da LBV.
Herdeiro de Zarur, Paiva Netto tem mais encrencas pela frente. Dentro de dez dias, Pedro Almeida, um carioca de 30 anos, lançará em São Paulo o livro Desclandestinidade – um homossexual religioso conta sua história. Ele vive há seis anos com o primogênito de Paiva Netto, o artista gráfico Franklin de Paiva, de 34. Os dois se conheceram na entidade. Apaixonaram-se e, quando o caso veio à tona, foram expulsos.
Título
Desclandestinidade – Um Homossexual Religioso Conta Sua História
Autor
Pedro Almeida
Editora
GLS, de São Paulo
Preço e páginas
R$ 20/144
Perseguidos por legionários, dividem um minúsculo apartamento em Lausane, na Zona Norte da capital paulista. Pedro trabalha numa editora, Franklin vende ilustrações. O livro não se restringe ao árduo caminho dos gays que se assumem. Vai mais longe. Revolve as entranhas da LBV. Nesta entrevista a Época, Pedro diz que irá à CPI, se convocado for. Franklin, depois de ter perdido na Justiça o direito de ver o filho de 6 anos, prefere se abster.
Época: Seu livro é o desabafo de um homossexual discriminado ou uma vingança pessoal contra a LBV?
Pedro Almeida: Fui incentivado pela editora a contar minha história e, assim, quem sabe, ajudar pessoas em situação parecida. Desde os 16 anos, amarguei dúvidas sobre minha sexualidade. Saí com garotas, tive duas noivas, mas me sentia atraído por homens. Conheci o Franklin na LBV e minha vida mudou completamente. É o primeiro e único relacionamento homossexual assumido de cada um. Experimentamos durante três longos anos o pavor de ser descobertos. Nosso envolvimento chegou ao conhecimento de Paiva Netto por intermédio de pessoas próximas. Fomos delatados por um irmão e pela ex-mulher de Franklin. Resolvemos encarar o problema. Foi muito difícil revelar nossa situação, mas, de qualquer forma, prefiro passar pela crise a manter uma farsa.
Época: O livro é lançado justamente no momento em que a LBV é alvo de investigação na Justiça e na Câmara. Você planejou isso?
Almeida: Foi pura coincidência. Há um ano o livro consta do catálogo de futuras publicações da Editora GLS. Não é, portanto, um lançamento premeditado.
Época: Você foi, de fato, perseguido na LBV?
Almeida: Mesmo sendo uma das pessoas de confiança de José de Paiva Netto, fui perseguido por ser homossexual. Demitiram-me do cargo de gerente de comunicação por esse motivo. O preconceito na LBV, uma instituição que se diz humanitária e filantrópica, é devastador. Não só com relação aos gays. Não conheço nenhum negro na superintendência. Mulheres, quando eu estava lá, não duravam três meses em funções importantes.
Época: Você tinha consciência dessas discriminações?
Almeida: Eu sabia de homossexuais que foram demitidos sumariamente. Um funcionário gay, por exemplo, chegou a ser transferido de Estado para não ser demitido. Quando entrei com um processo trabalhista contra a LBV, esse mesmo rapaz foi obrigado a assinar uma carta que negava que a empresa discriminasse homossexuais. Era um documento grosseiro, encomendado, em que a palavra “discriminação” aparecia em letras maiúsculas. A testemunha só precisou assinar embaixo.
Franklin de Paiva: Ouvi de um defensor da LBV que a entidade jamais poderia ser preconceituosa porque estaria contrariando o próprio estatuto. Quando vieram à tona as denúncias mais recentes, divulgadas por jornais, eu também me lembrei que acumular patrimônio pessoal é vetado pelo estatuto. Muitos legionários supõem que eu tenha denunciado meu pai. Têm ódio a mim. Mas nem eu mesmo sabia que as denúncias eram tão graves.
Época: Calcula-se que, só em 2000, cerca de R$ 215 milhões, recolhidos entre os doadores, tenham sido desviados pela diretoria da LBV. Você, Franklin, era encarregado do marketing da entidade até 1997. Pedro trabalhava no setor editorial. Como assessores da diretoria, jamais desconfiaram do desvio de verbas?
Paiva: Alguns episódios me intrigavam. Em 1996, um dos diretores ordenou que eu mandasse confeccionar uma quantidade espantosa de cartões de Natal. O estoque, porém, tinha material suficiente para aquele ano; afinal esse tipo de produto não se perde. Perguntei por que encomendar mais, e não obtive resposta. Ser filho do presidente não me ajudou em nada. Ao contrário, ganhava um salário modesto, cerca de R$ 1.000, como um dos sete superintendentes da LBV. Nem sempre era convidado a participar das reuniões em minha área.
Época: Seu pai é acusado de possuir mansões em várias cidades brasileiras. Você não as conhecia?
Paiva: Fui criado entre as casas de São Paulo e do Rio de Janeiro. Não sabia explicar aquele luxo. Como meu pai era muito religioso e se dedicava em tempo integral à LBV, pensei que fosse normal ele receber um bom salário dos legionários. Acreditava que as pessoas o pagavam para administrar tudo. Depois soube que, pelo estatuto da LBV, presidente não recebe salário.
Época: A afinidade religiosa com a entidade superou as suspeitas?
Almeida: Eu acreditava em minha religião. Paiva Netto foi meu profeta durante muito tempo. Deu-nos uma missão. Isso está bem explicado no livro.
Paiva: Fomos envolvidos por uma crença com apelo espiritualista, que lidava com médiuns e tratava de fenômenos como o da incorporação. Os legionários acreditam que Alziro Zarur teria sido a encarnação de Allan Kardec, o fundador do espiritismo.
Almeida: Como Zarur não deixou herdeiros, Paiva Netto assumiu a condição de continuador de Kardec e se instalou na instituição como presidente vitalício.
Época: Quando a LBV passou a fazer parte de sua vida?
Almeida: Meus pais estão intimamente envolvidos com a instituição há 45 anos, portanto nasci na LBV. Tenho Zarur no nome para homenagear o fundador. Minha família chegou a doar a casa em que morávamos, em Aracaju, e passou a pagar aluguel no Rio de Janeiro. Nossa casa em Sergipe tornou-se um núcleo da LBV. Quando eu era pequeno, fui encarregado de montar para a entidade vasos de plantas cuja venda era revertida em benefício das crianças. Fui trabalhar aos 14 anos na sede do Rio, e saí de lá porque me tacharam de homossexual.
Época: Como é ser filho de um líder religioso de projeção nacional?
Paiva: Nunca fui próximo de meu pai, um homem eternamente ausente de casa. Eu e meus cinco irmãos sempre tivemos uma relação tensa com ele. Quando queria conversar sobre homossexualidade em casa, assunto que me angustiava, eu deparava com um bloqueio tremendo. Como Pedro, também nasci na LBV. Fui criado de maneira a jamais duvidar de meu pai como líder religioso e como administrador competente. Fiquei abalado com as denúncias contra ele.
Almeida: Foi convivendo com a família de Franklin que fiquei sabendo do imenso patrimônio de Paiva Netto. O mais chocante é que o presidente sempre pregou a pobreza. Muita gente abandonou emprego, carreira, para ganhar salários miseráveis na LBV. Há dez anos, Paiva Netto adotou a cantilena de Zarur, ao anunciar o fim do mundo em 2000. Disse que era preciso preparar os caminhos para a volta de Jesus. Dentre os cerca de 500 mil legionários, muitos fizeram voto de pobreza seguindo os preceitos da igreja. Fanáticos, doaram bens e alimentaram a igreja com dízimos. Meus pais fizeram isso.
Época: Quem deverá seguir a obra de Paiva Netto? A LBV sobreviverá aos escândalos?
Paiva: Não acredito que nenhum de meus cinco irmãos continue a missão. Está cada vez mais claro que o padrão de vida dos diretores não condiz com a missão da entidade.
Almeida: A impressão que eu tenho é de que Paiva Netto perdeu o fio da meada. Quando os diretores perceberam que ele estava enriquecendo, procuraram tirar vantagem. Hoje o presidente está cercado de gente que também construiu patrimônio pessoal com o dinheiro da LBV.
Paiva: Os legionários ainda acreditam que o trabalho seja sério. A LBV não pode ser penalizada por essa administração corrupta.
Época: Como está a relação com seu pai? Vocês estão mesmo rompidos?
Paiva: Não tivemos mais contato desde que ele soube que Pedro e eu estávamos juntos. Passei a falar com secretários. Quem me demitiu foi um de seus diretores, que me disse que não era bom para Paiva Netto ter um filho gay. Liguei, mandei fax, não obtive resposta. Estou há quatro anos sem conversar com meu pai.
Época: Pretende depor na CPI?
Paiva: Não posso. Pedro e eu precisamos nos resguardar de ameaças. O carro de Pedro foi sabotado. Um de meus irmãos o agrediu fisicamente. E a Justiça me impede de visitar meu filho. A LBV está pagando um advogado para alimentar a ira de minha ex-mulher. Isso é tudo muito complicado. Existe ex-marido, ex-amigo, ex-patrão. Mas não existe ex-irmão, ex-mãe, ex-pai. Minha relação está danificada. Paiva Netto, no entanto, é e sempre será meu pai.

CASAMENTO GAY É UM CRIME DECLARA TEOLOGO

Em artigo sobre casamento gay, teólogo afirma que considera o homossexualismo um crime
O teólogo norte-americano Vincent Cheung, presidente da Reformation Ministries International (Ministério Reformado Internacional), é autor de dezenas de livros e centenas de palestras sobre teologia, filosofia, apologética e espiritualidade.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel
Cheung escreveu um artigo sobre o casamento entre homossexuais no qual fala de sua visão sobre o assunto e declara considerar a homossexualidade como um crime, assim como assassinato ou roubo.Em seu texto, o teólogo afirma que “os cristãos não deveriam discutir tão apressadamente o casamento e a união civil entre homossexuais”. Citando o fato de que no Antigo Testamento o homossexualismo é considerado como “ofensa capital, merecedora de morte” ele afirma querer discutir, “em primeiro lugar, o porquê o homossexualismo não é um crime”.
O texto do teólogo, traduzido pelo site monergismo.com, defende também que, “moralmente falando, a união civil e o casamento não deveriam nem sequer aparecer na lista de opções”. Cheung afirma que “mesmo que a moralidade bíblica não requeresse castigo ou execução para o homossexualismo, certamente nenhum cristão deveria argumentar que os homossexuais têm o direito de ter união civil”.
O teólogo critica a forma com que muitos cristãos tratam o assunto, dizendo que “parece que a maioria dos cristãos não está suficientemente incomodada ou desgostosa com o homossexualismo”.
Leia o artigo na íntegra:
Casamento “gay”, certamente, significa casamento feliz [Nota do tradutor: no inglês, a palavra gay pode significar alegre]. Contudo, o debate que está acontecendo quase debaixo da rua de onde estou digitando esta mensagem, é sobre casamento homossexual. Talvez no futuro eu escreva sobre o homossexualismo com detalhes, seja num livro ou num artigo. Aqui explicarei somente a direção geral do meu pensamento sobre este assunto.
Até mesmo muitos cristãos que são contra o casamento homossexual, são ávidos em insistir que eles não querem discriminar os homossexuais e, portanto, eles não têm problemas com a “união civil”. Mas eu não faço esta concessão tão prontamente.
Sodomia tem sido uma ofensa criminosa em alguns Estados. Alguns de vocês provavelmente ouviram como policiais capturaram dois homens homossexuais no ato de sodomia no Texas, e lhes acusaram de sodomia. Os homens foram absolvidos porque a corte disse que a lei não deveria interferir em atos pessoais e consensuais entre adultos. Eu não estou familiarizado com os detalhes do caso, mas os detalhes não são importantes –– meu ponto é que o homossexualismo é tecnicamente ainda um crime em alguns lugares, e dizer que o homossexualismo deveria ser considerado um crime não seria inteiramente novidade.
O Antigo Testamento considera o homossexualismo não somente como uma ofensa criminosa, mas também como uma ofensa capital, merecedora de morte. Eu concordo com esta categorização e com esta punição, e há pelos menos uns poucos outros teólogos que também concordam com isto. Isto é apenas dizer que estamos de acordo com a Bíblia sobre o assunto. Assim, os cristãos não deveriam discutir tão apressadamente o casamento e a união civil entre homossexuais. O que eu quero discutir com o incrédulo é, em primeiro lugar, o porquê o homossexualismo não é um crime.
É porque ele é um ato ou um relacionamento entre dois adultos em consentimento? Primeiro, o que é um adulto? O Estado define arbitrariamente o adulto, de forma que uma pessoa de 17 anos de idade não conta. Segundo, por que o ato ou o relacionamento é permitido, se for entre adultos em consentimento? Isto é, antes de mais nada, por que a premissa é verdadeira? Terceiro, visto que todos os argumentos devem, no final das contas, escalar ao nível pressuposicional, devo perguntar finalmente se o ato ou relacionamento tem ou não o consentimento de Deus.
É porque o ato ou relacionamento não fere ninguém? Primeiro, qual é a definição de “ferir”? Se eu disser que o homossexualismo me causa nojo e tira o meu apetite, e, assim, que perco uma degustação perfeitamente deliciosa das coxas de galinha que minha esposa preparou para mim, isto não conta? Por que ou por que não? Ele me “fere” num sentido, não fere? Se ele rouba meu apetite, desperdiça o tempo da minha esposa e desaponta as coxas de galinhas que esperaram tanto tempo no forno, e tudo isto não conta como um “ferir”, então, sobre que tipo de ferir vocês estão falando? Eles devem definir e então defender a definição. Segundo, por que o ato ou o relacionamento deveria ser permitido, conquanto que ele não “fira” alguém? O que faz disto o padrão? E, este é o único padrão de moralidade, ou este é o único assunto para se determinar se o homossexualismo é certo ou errado? Por que ou por que não? Nós poderíamos continuar e continuar, mas como em qualquer outro assunto, o incrédulo não pode dar um só passo além do que lhe permitimos, visto que ele não tem justificativa para nenhum dos passos em seu processo de raciocínio.
Novamente, minha posição não é apenas que os homossexuais não devem se casar, mas que o homossexualismo é um crime, assim como o assassinato ou roubo, de forma que mesmo antes de considerar a união civil, devemos considerar o punir ou não aos homossexuais, com as possíveis punições, abrangendo desde a prisão à execução. Moralmente falando, a união civil e o casamento não deveriam nem sequer aparecer na lista de opções. Mesmo que a moralidade bíblica não requerisse castigo ou execução para o homossexualismo, certamente nenhum cristão deveria argumentar que os homossexuais têm o direito de ter união civil. Mas parece que a maioria dos cristãos não está suficientemente incomodada ou desgostosa com o homossexualismo.
Assim, por que o homossexualismo não é um crime? Por quê? Se eu permitir que a Bíblia defina o que é um crime e o que não é um crime, então, como eu posso não definir o homossexualismo como um crime? Mas, uma vez que alguém perguntar o porquê devo me submeter à definição da Bíblia, então, devemos ir além de uma confrontação sobre o homossexualismo somente, e entrar numa confrontação pressuposicional concernente às nossas diferentes cosmovisões. Assim, um debate ainda mais fundamental e produtivo poderá começar, e é um debate que podemos e devemos ganhar sempre.
Assim como em outros assuntos relacionados à apologética, os cristãos tendem a conceder muito terreno antes de traçar a linha delimitatória e permanecer firme. Assim, vigiem a si mesmos quando conversarem com incrédulos. Não conceda terreno nem permita premissas que você não tenha que conceder ou permitir. Embora as leis da nação possam não mudar para refletir o padrão bíblico, quando diz respeito a debates intelectuais sobre o assunto, não precisamos abrir mão de nada.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

clic na ceta do centro e espere carregar

SE VOCE DUVIDA LEIA O CAPITULO1 DO LIVRO DE JÓ