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sábado, 24 de março de 2012

POSAR NA PLAYBOY FOI PLANO DE DEUS DIZ FILHA DE MONIQUE EVANS

Posar na Playboy foi plano de Deus!
Filha da Monique Evans,membra da igreja Bola de Neve, Barbara Evans diz que posar para fotos nua na revista Playboy foi plano de Deus.

2º MANDAMENTO: NÃO TOMAR O SANTO NOME DE DEUS EM VÃO!
Deus é santo, e seu nome também o é, porque o nome representa a pessoa. Assim se explica que, se alguém pronuncia de forma irreverente o nome de uma pessoa querida, sintamos indignação. Essa é a razão pela qual, quando nomeamos a Deus, não pensemos em umas letras que compõem uma palavra, mas no mesmo Deus, Uno e Trino. Por isso, temos de santificar seu nome e pronuncia-lo com grande respeito. Os anjos e os santos no céu louvam continuamente o nome de Deus, proclamando-o três vezes santo.Nós pedimos no Pai Nosso: "Santificado seja o vosso Nome", e temos de nos esforçar para que o nome de Deus seja glorificado na terra.
A filha da apresentadora evangélica Monique Evans, a modelo Bárbara Evans, afirmou durante sua participação no programa “Papo Calcinha” do canal de TV por assinatura “Multishow” que o fato de ter posado nua foi plano de Deus.
A modelo foi capa da revista Playboy em Dezembro, e quando perguntada pela apresentadora do programa, Pietra Príncipe, se isso havia sido plano de Deus, respondeu: “Com certeza. Tudo são os planos de Deus”.
A apresentadora Pietra disfarça um sorriso e comenta: “Ah, então vou ficar pelada também”. Na sequência da entrevista, apresentadora e entrevistada comentam sobre as circunstâncias do ensaio fotográfico para a revista e sobre intimidades.
RELEMBRANDO EM 10/03/2004 Diante de 4.000 fiéis, da igreja Bola de Neve, Monique Evans anuncia fim de programa erótico.
A entrevista foi realizada enquanto ambas procuravam fantasias para o carnaval, e durante a conversa sobre o tema sexo, Bárbara simula o uso de um brinquedo sexual e explica para a apresentadora como usar o aparelho.Diante do Trono...O catarse aconteceu no último domingo, na evangélica Igreja Bola de Neve (isso mesmo) em São Paulo. Durante o culto dessa igreja (cuja linha moderna atrai muitos jovens surfistas), Monique Evans foi chamada pelo pastor ao palco. Ele então anunciou aos fiéis que, naquela noite, todos ouviriam uma maravilhosa boa nova. Houve burburinho...

Diante dos fiéis
O pastor evangélico então anunciou, diante de cerca de 4.000 pessoas, que a fiel Monique Evans tomara uma decisão pessoal e definitiva: "Monique não vai mais fazer programa erótico", disse. Palmas, gritos e vivas prolongadíssimos ecoaram pela igreja. Monique confirmou a decisão.

Olhos marejados
Depois do culto, em meio a alguns fiéis, Monique disse, visivelmente emocionada, que até tentou deixar seu programa na Rede TV "mais leve", mas que não teve sucesso. Disse ainda que já estava cuidando pessoalmente dos novos cenários quando teve a "luz" de parar de falar sobre erotismo. Quase chorando, afirmou que não iria sentir falta do programa, mas apenas dos fãs e das pessoas que a acompanharam desde o princípio...

Segurança
O contrato de Monique com a Rede TV vence no dia 15 de maio próximo. O contrato cita especificamente o programa "Noite Afora". Aparentemente a apresentadora quer continuar na emissora, como apresentadora ou até repórter. Se não der certo, ela disse que vai tirar férias com o maridão, Guga. Dinheiro para as férias não falta. Ela acaba de vender uma enorme casa que tinha no Rio, conhecida como Maison Monique.
2 Timóteo 4 Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.
Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;
E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.

quinta-feira, 22 de março de 2012

IGREJA GAY DO RS SERA INAUGURADA COM ESTYLO BOLA DE NEVE

Cidade de Refúgio será inaugurada às 19h de sábado (24) em Porto Alegre.
Pastor ressalta que a nova igreja receberá todos os públicos.
Pastor Zambom fará o primeiro culto da nova igreja neste sábado (24) (Foto: Mauro Vieira/Agência RBS
A partir das 19h do próximo sábado (24), o Rio Grande do Sul terá a primeira igreja voltada ao público gay. Homossexual assumido, o pastor Anderson Zambom conta os dias para a inauguração da Igreja Cidade de Refúgio de Porto Alegre, vinculada a uma comunidade nacional que tem como objetivo pregar a palavra de Deus sem preconceitos quanto à orientação sexual.
“Haverá cultos de ensino bíblico para mostrar às pessoas que Deus não é aquele monstro que as igrejas pregam”, disse ao G1 o pastor, que atuará junto com a pastora Vanessa Pereira, de 27 anos. “Quem impôs a condição de pecado foi o homem e não Deus, porque em nenhum momento a Bíblia condena o homossexualismo. O que há é algumas traduções errôneas e o entendimento errado e manipulado da Palavra”, acrescentou.
O pastor ressalta que a Cidade de Refúgio não é de uma igreja voltada exclusivamente ao público gay, mas tem o intuito de dar uma oportunidade aos homossexuais evangélicos de exercerem a religião sem serem considerados pecadores. Foi exatamente o que aconteceu com o próprio Zambom, forçado a abandonar o exercício de pastor de uma igreja de Santa Maria, em 2003. “Fui excluído do ministério. Não pude ir para frente no meu trabalho”, lamentou o pastor.
Cristão desde os 10 anos, Anderson, hoje com 26, teve a ideia de voltar aos púlpitos ao perceber o surgimento das chamadas “igrejas inclusivas”. Decidiu fundar a Cidade de Refúgio na capital gaúcha após conversar com a fundadora da comunidade, Lanna Holder. “Havia uma ideia de criação do nosso ministério, porém seria independente. Então, conversando com as pessoas, resolvemos começar esta obra aqui”, declarou.
Novo tempo ainda receberá pintura na fachada (Foto: Anderson Zambom/Arquivo Pessoal)
Os cultos da Cidade de Refúgio terão semelhanças aos da Bola de Neve, igreja evangélica voltada ao público jovem que se notabilizou após a conversão de Rodolfo Abrantes, ex-vocalista do grupo de rock Raimundos. “Serão cultos bem jovens”, diz o pastor.
Fora as celebrações religiosas, uma das primeiras realizações da Cidade de Refúgio será a Balada Gospel, uma festa noturna voltada ao público cristão. O evento ainda não tem data marcada, e deve ocorrer até junho deste ano. O pastor tem outro plano mais ambicioso. “Pretendemos montar uma convenção nacional de igrejas inclusivas”, diz Zambom.
Nos discursos, não serão abordados apenas temas voltados à homossexualidade. “Não é só uma igreja gay e não queremos que se torne isso. É uma igreja para todos, independente da orientação sexual”, ressaltou.
Os cultos na Igreja Cidade de Refúgio de Porto Alegre serão realizados aos sábados, às 19h30, aos domingos, às 18h e às quartas-feiras, às 19h30. A nova igreja fica na Rua Álvaro Vieira Andrade, número 134, no bairro Jardim Ingá, na Zona Norte de Porto Alegre. E POR SE MULTIPLICAR A INIQUIDADE O AMOR DE MUITOS ESFRIARÁ.

domingo, 18 de março de 2012

CIDADE VAI MULTAR QUEM INDUZIR CRIANÇAS AO HOMOSEXUALISMO

Cidade pune quem induzir crianças ao homossexualism
Os vereadores de São José dos Campos, cidade localizada no interior do estado de São Paulo, aprovou uma lei municipal que impõe uma multa de mil reais a qualquer pessoa que distribua qualquer tipo de material que possa induzir crianças a se tornarem homossexuais.
O objetivo da lei é impedir o governo federal de reintroduzir um polêmico programa “anti-homofobia” do qual o governo de Dilma Rousseff havia recuado em maio, depois de protestos contra seu conteúdo sexualmente explícito por parte de evangélicos e católicos no Congresso Nacional.
O programa, chamado “Escola Sem Homofobia”, está no momento sob revisão e expectação de ser reintroduzido logo. Embora a presidenta Dilma tivesse expressado sua intenção de remover os vídeos censuráveis que buscavam justificar o estilo de vida homossexual de um modo explícito, os oponentes do programa permanecem em atitude de dúvida.
José Luis Nunes, coordenador regional da Campanha Nacional da Fraternidade da Igreja Católica, expressou seu apoio à lei, dizendo ao site noticioso UOL que “O MEC não deve impor esse tipo de situação às pessoas”.
“O assunto não foi resolvido nem internamente no MEC. Esse material, pela minha avaliação, é totalmente prejudicial e inoportuno para a sociedade”, acrescentou ele.
Os defensores da educação sexual gayzista afirmaram que o projeto de lei, que agora passa para o prefeito da cidade para sua aprovação, é “homofóbico” e “inconstitucional”.
Fonte: Julio Severo

CAPELANIAS EVANGÉLICAS SOFRE ATAQUES DO LGBT

Ministério da capelanias sofre acusações de movimento gay
As Capelanias Evangélicas, que atuam no Centro de Referência CRT-Aids, alegam que têm sofrido acusações difamatórias por militantes do grupo LGBT (Lésbias, Gays, Bissexuais e Travestis).
A capelã-missionária da Igreja Presbiteriana do Brasil, Eleny Vassao (foto), publicou no site da Associação que os ataques teriam sido feitos através de artigos e comentários publicados na internet, incluindo “A Homofobia (Institucional) Nossa de Cada Dia”, de autoria de CláudioCelso MonteiroJr. e “Fundamento Religioso Invade Hospitais Brasileiros de autoria de Ricardo Aguieiras.
Nos textos, os grupos evangélicos são acusados de “homofobia”, “atendimento espiritual de maneira invasiva” e até de “sérias falhas em questões de biossegurança”.
Diretorias de hospitais que recebem assistência das capelanias evangélicas também teriam sido verbalmente atacadas pelo grupo LGBT segundo, Eleny.
“Cabe à Igreja Evangélica e à Sociedade Brasileira se manifestar, tanto em defesa deste ministério nos hospitais, com mais 30 anos de história, como também em defesa da liberdade de pensamento e expressão, da verdade e da apresentação do Evangelho em nosso país”, manifestou a capelã.
Eleny diz também que se a igreja se não reagir com agilidade e firmeza à agressão e ousadia destes grupos, toda a Igreja brasileira experimentará esta perseguição e violação aos direitos de liberdade de pensamento, crença e expressão.
Ela acredita que os ataques se originaram de um trecho de seu livro “A Missão da Igreja Frente a AIDS”, publicado há quase 20 anos pela Editora Cultura Cristã.
No site da Associação da Capelania Evangélica Hospitar, são citados dois artigos que defendem os direitos do cidadão.
Um deles é o Artigo 5º constituição brasileira que defende os direitos ao cidadão e a estrangeiros residentes no país a vida, liberdade, igualdade, segurança e propriedade.
O outro é a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, que expressa em seu Artigo 18 que todo homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião.
O website da www.capelanía.com esta fazendo um abaixo assinado para protestar contra estas denúncias. Ainda não foi divulgado se o fato terá consequências judiciais.
Fonte: Christian Post

SEXO A LUZ DA BÍBLIA

Sexo não é pecado se praticado a luz da Bíblia
O que é pecado ou não em uma relação sexual. Foi pensando nisso e na dificuldade em se falar sobre sexo que o Apóstolo Antônio Lisboa, líder do Ministério Apostólico Nova Aliança, penso ao escrever o livro “Tudo sobre sexo para casais cristãos” no qual ele reafirma que sexo é um presente de Deus, mas no entanto é difícil conciliar sexo e religião.
Na obra ele deixa bem claro que criou o livro para atender a vocação ministerial e sanar as dúvidas dos casais que ficam questionando o que podem fazer entre quatro paredes. “É fruto da minha vivência, tenho construído um lar saudável e uma família bem estruturada, pois ensinamos o que vivemos”, frisa.
Como relata o pastor, em 60% dos casos que acompanhou existe uma insatisfação com o parceiro na área do sexo, principalmente por parte das mulheres. “Os homens pensam erroneamente que as suas esposas gostam de sexo violento, bizarro e artificial, com isso o resultado é cada vez mais as mulheres detestando o ato”, explica o escritor e reforça com a ideia de que as mulheres precisam de carinho, afeto, cortesias oferecidas através do amor e muito tato, carícias na hora da intimidade.
Antônio Lisboa analisa a evolução do comportamento humano da sociedade. Enquanto no passado havia uma repressão hoje há uma liberalidade considerada perigosa. “O padrão de Deus é: desfrutem à vontade do sexo, mas somente no âmbito do matrimônio. Evitem todo e qualquer tipo de atividade sexual ‘pré’ ou ‘extra’ conjugal. O que o mundo fala e pratica é a contracultura da vida cristã, portanto, não serve de base pra nós”, aconselha.
Para o autor o homem depende somente da nudez para uma combustão sexual, já a mulher é preciso que o marido seja bastante tátil e paciente nas preliminares do jogo erótico. “O homem é um fogão a gás que pega fogo rapidamente, já a mulher é um fogão a lenha, demora para aquecer, mas quando pega demora esfriar”.
Dicas
Veja algumas dicas de como melhorar seu relacionamento sexual:
1. O ato de privar-se de ter relações sexuais é só em períodos de menstruação ou em ocasiões de absoluta falta de condições adequadas para a prática.
2. Abíblia alerta que a incontinência pode fragilizar o parceiro conjugal em sua luta contra o adultério
3. Procure um pastor para retratar-se e quebra de toda legalidade obtida pelos pecados em seu passado, pois isso evitará conflitos que podem levar a relação à ruína e até mesmo a separação
4. O jovem cristão precisa entender que a Palavra é o seu tônico fortificante para vencer qualquer situação. Enquanto ele se enche da Palavra e do Espírito Santo ele se capacita e se qualifica para estar entre os vencedores de sua geração. Sem essa disciplina, que deve ser exercitada diariamente pela leitura da Bíblia, pela oração e adoração ao Senhor, ele não tem a garantia da vitória. Por outro lado, caso descuidou-se, fraquejou e caiu em tentação, não deve se afastar da igreja, mas sim se lavar no sangue de Jesus com arrependimento sincero.
Fonte: Creio

A IGREJA AINDA TEM MUITO A ENSINAR SOBRE SEXO

Pastor afirma que igreja tem ainda muito a ensinar sobre sexo
O Pastor Perry Noble da Igreja NewSpring, localizada na Carolinado Sul,nos Estados Unidos, deixou claro para sua congregação que quando se trata de sexo, a igreja tem muito a aprender. “Vamos ser honestos. A Imoralidade sexual está aqui em casa”, ele disse à sua congregação, acrescentando que ele viu a imoralidade sexual em cada uma das três igrejas que ele tem servido.
“Não podemos ficar bravos com as pessoas que não são cristãs, porque elas agem conforme elas não são cristãos. Mas o que podemos fazer é falar sobre a bagunça que temos em nossa própria casa e tentar limpá-la. ”
Ainda que seja um assunto desconfortável, ele deixou claro que a igreja não deve se calar sobre o sexo especialmente considerando que a Bíblia “fala muito sobre o assunto do sexo”.
“O mundo não está em silêncio sobre o assunto do sexo. Eles estão falando sobre isso”. Começando com os homens, Perry pediu aqueles que têm uma lista de músicas que degradam as mulheres para excluí-las imediatamente.
“Se temos uma canção em nossa lista do IPod que se refere a uma mulher como uma vadia ou uma prostituta, não a ouça. Na verdade, excluí-as hoje, porque um homem de Deus nunca se refere a uma mulher como uma vadia ou uma prostituta “, o pastor disse sem hesitar.
“Eu sei o que eu disse, não me mande um e-mail,” Noble acrescentou.
“Se vamos estimar as mulheres, não podemos ouvir ou ver coisas em uma base consistente que constantemente as entristecem”.
Abordando especificamente o sexo, Noble leu várias passagens de Cantares de Salomão do Antigo Testamento da Bíblia, onde um marido e mulher detalham como estão desfrutando do sexo.
“Deus”, disse ele, “quer que cada um de nós tenha uma vida sexual inacreditável e sem culpa. Mas a satisfação sexual só virá a nós à medida que procuramos a direção de Deus”.
Reconhecendo que os homossexuais freqüentam a NewSpring, Noble disse que eles são bem-vindos lá e ninguém está mais animado com a sua presença do que ele. Ele ainda pediu desculpas a eles pela “forma como a igreja tem tratado você.”
“Somente na cultura da igreja, especialmente no Sul, um homem viciado em pornografia pode com superioridade para alguém que tem problemas com a homossexualidade “, lamentou. “Isto acabou nesta igreja. Acabou. Eu simplesmente não vou endossar isto”.
Mas ele também enfatizou, “Eu te amo o suficiente para dizer a verdade. O que você está fazendo agora não é o melhor de Deus para sua vida. … Nas Escrituras, é chamado de pecado. “Jesus Cristo é poderoso o suficiente para retirá-lo de que o pecado e o que eu estou articulando agora não é discurso de ódio, porque eu diria ao adúltero e ao pornográfico a mesma coisa que eu diria a você. Este é um pecado sexual que precisa se arrepender”.
A igreja Newspring tem atualmente cinco campi e também difunde seus cultos ao vivo na Internet.
Fonte: Christian Post

SEXO ANTES DO CASAMENTO É PECADO DE FORNICAÇÃO

Por que sexo antes do casamento é pecado?
A resposta simples é: porque a Bíblia diz. No entanto, diferentemente de outros mandamentos, a proibição de fornicação (sexo antes do casamento) é difícil de ser simplesmente aceita . Não ouvimos por aí ninguém questionando porque devemos devemos não matar, roubar, ou mesmo amara ao próximo como a si mesmo. Quando se fala em se manter virgem até o casamento, até mesmo cristãos de verdade (muitos só se dizem cristãos) têm seus questionamentos. Não que alguém duvide que seja errado, só não se sabe bem porquê. De fato, como obedecer algo que não entendemos é muito mais difícil, muitos caem em tentação pela ignorância de não compreenderam a maravilhosa vontade de Deus.
Há algum tempo atrás, quando sua avó se casou, por exemplo, essa dúvida nem seria trazida à baila. Tão claro como hoje as pessoas sabem que não deve se matar ou roubar, se sabia que o sexo era para depois do casamento (ao menos para as mulheres). Hoje em dia, fazer sexo fora do casamento é “normal” e ter uma vida sexual ativa é aclamado como sendo necessário para que a pessoa seja saudável e “de bem com a vida”. No entanto, esse mandamento veio diretamente de Deus e, ainda que o mundo cada vez mais tente levar-nos a crer que guardar-se para o casamento é sem sentido e ultrapassado, tem em si a perfeição que tudo que vem de Deus possui.
Muitas pessoas não sabem nem ao menos onde se encontra na Bíblia esse mandamento. Então vamos começar por aí. Dependendo da tradução as palavras mudam, mas você pode encontrar esse mandamento em Atos 15:20, 15:29, 21:25.
“mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, das relações sexuais ilícitas, do que é sufocado e do sangue. At. 15:20
“Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e das relações sexuais ilícitas; e destas coisas fareis bem de vos guardar. Bem vos vá.At. 15:29
“Quanto aos gentios que creram, já lhe transmitimos decisões para que se abstenham das cousas sacrificadas a ídolos, do sangue, da carne de animais sufocados e das relações sexuais ilícitas.” At.21:25
Mas o que a Bíblia diz sobre o sexo:
1. Deus é a favor do sexo. Ele o criou puro, limpo, bonito e deseja que suas criaturas o desfrutem plenamente no casamento.
2. O propósito do sexo é:
A. Procriação – a extensão do amor dos pais na concepção dos filhos.
B. Comunicação – unidade conjugal.
C. Recreação – o prazer conjugal.
3. Deus planejou o sexo para o casamento.
Confira em Gen.1:28 Hebreus 13.4 ; 1 Tessalonicenses 4. 3-8 ; 1 Coríntios 6. 12-20.
“Então Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra.” Gn. 1:28
“Honrado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; pois aos devassos e adúlteros, Deus os julgará.” Hb. 13:4
“Porque esta é a vontade de Deus, a saber, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição, que cada um de vós saiba possuir o seu próprio corpo em santidade e honra, não com desejo de lascívia, como os gentios que não conhecem a Deus; e que, nesta matéria, ninguém iluda ou defraude nisso a seu irmão, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos. Porque Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santificação. Portanto, quem rejeita isso não rejeita ao homem, mas sim a Deus, que vos dá o seu Espírito Santo. ” I Tessalonicenses 4. 3 ao 8.
Diante da avalanche devastadora que atualmente tenta transformar o sexo antes do casamento em um fato normal e totalmente aceitável; devido a força implacável que a pressão dos amigos e da mídia exerce; pela assustadora proliferação do sexo precoce, é evidente a necessidade de um estudo claro, amplo, franco, aberto sobre estas questões tão polêmicas, e que são tão reais à sua problemática de vida.
Então você já sabe que é errado, mas por que é errado?
Como qualquer outro pecado, sexo antes do casamento, tem suas conseqüências…
1. Efeitos Físicos
- Perda da virgindade;
- Gestação inesperada;
- Filho ilegítimo;
- Aborto;
- Casamento forçado;
- Doenças venéreas.
2. Relacionamentos Desfeitos
Muitos namoros e noivados terminam justamente devido ao envolvimento sexual. O sexo, que foi idealizado por Deus para ser uma bênção quando praticado sob Seus princípios, torna-se uma catástrofe.
Para os dois jovens envolvidos é muito complicado desfazer o relacionamento, livrar-se dos elos que os encurralou, equacionar as dificuldades mútuas e as brigas constantes que surgem em decorrência. Há também a chance concreta de um dos dois sentir-se usado pelo outro e, quando a relação termina, esse é um fator que machuca demais.
3. Culpa
Assim como muitas formas de imoralidade e desobediência dos padrões divinos, o sexo antes do casamento também produz culpa.
4. Abalo emocional
O preço emocional para uma imoralidade sexual é imensurável. Suspeita, desapontamento, tristeza, stress, sentimento de vazio são algumas emoções destrutivas que a sucedem.
Uma garota afirmou:
- Depois da experiência você fica mais dependente do que nunca do rapaz. Ele é a sua vida e você se sente inteiramente vulnerável. Quando meu namorado terminou comigo senti-me péssima, horrível. Ao saber que após uma semana ele já tinha outra, fui invadida por um sentimento de rejeição desesperador.
Eis o depoimento de outra moça:
- Pensei que a relação sexual seria mais satisfatória, mas me enganei. Confessei a Deus o que fiz. Sei que Ele me perdoou. No entanto, o que me entristece, é que nunca mais receberei minha virgindade de volta. Temo pelo dia em que terei que contar ao homem que o Senhor tiver escolhido e separado para mim, que ele não será o primeiro.
5. Ataques Contra a Auto-Estima
A causa para um envolvimento sexual antes do casamento, também pode vir a ser uma de suas conseqüências. Envolvimento sexual fora do casamento acentua os sentimentos de insegurança, humilhação e as dúvidas pessoais.
6. Escravidão Espiritual
A Palavra de Deus declara em 1 Pedro 2.11: “As paixões carnais fazem guerra contra a alma.” e em 1 Pedro 5.8, o apóstolo menciona o diabo como nosso adversário, que anda ao nosso redor como leão que ruge à procura de alguém para devorar. O sexo é o meio pelo qual Satanás escraviza os seres humanos física, emocional e espiritualmente – ao mesmo tempo – em diversas oportunidades.
O pecado sexual prejudica o relacionamento e o caminhar do adolescente com Deus. Já observei que jovens mergulhados em uma relação ilícita são mais vulneráveis a outras tentações.
Acima de todas essas razões, fazer sexo fora do casamento implica em desobedecer uma determinação de Deus. Quando pecamos contra Deus pagamos o preço. O Espírito Santo se entristece e se afasta, decepcionamos a nosso Senhor e Salvador – que nos garantiu que nunca sofreríamos tentação que não pudéssemos resistir e atendemos a concupiscência da carne, voltamos a agir como a velha criatura, voltamos ao jugo de Satanás.
Cabe a cada um de nós resolver o que fazer… Lembre-se “Tudo posso naquele que me fortalece.” Inclusive esperar..

SER CONTRA CASAMENTO GAY AGORA É CRIME NO EUA

Grupo gospel pode ser processado por criticar casamento gay
O grupo americano gospel Junkyard Prophet poderá ser processado por ter opinado contra o casamento gay. Contratados pela escola de ensino médio em Dunkerton, no Estado de Iowa, o grupo gospel deveria dar aos alunos uma breve palestra sobre bullying e a necessidade de os estudantes fazerem as escolhas certas na vida.
Porém, o líder da banda, Bradlee Dean, decidiu fazer uma longa explanação sobre casamento gay, aborto e a necessidade dos jovens casarem virgens.
O diretor da escola, Jim Stanton, disse que o grupo fez um ótimo show, com uma mensagem “muito forte antiviolência, antidrogas e antiálcool”, mas depois acabou indo “longe demais”.
O baterista Bradlee Dean, que também é pastor, começou dizendo que as meninas deveriam ser submissas aos seus maridos e precisavam casar virgens, caso contrário seus vestidos de noiva estariam enlameados.
Também falou com os meninos presentes sobre a homossexualidade. A banda disse aos alunos que os homens gays morrem, em média, aos 42 anos de idade, por terem “um estilo de vida destrutivo” que “literalmente os mata”. Também criticou artistas como Elton John e Lady Gaga, dizendo que eles promovem “valores corrompidos”.
O grupo exibiu ainda um vídeo contra o aborto e mostrou imagens de fetos abortados. “Você sabia que, até 1973, qualquer pessoa que assassinasse uma criança no ventre poderia ser processada criminalmente?… Aqui está outro exemplo de infanticídio. Este é o resultado de alguém que matou seu bebê fazendo um aborto”, disse Dean, apontando para as imagens projetadas no telão
Alguns dos alunos presentes alegam terem se sentido ofendidos durante a apresentação e muitos não concordaram com a mensagem. Muitos pais estão pressionando o diretor para que processe o grupo por conta de suas declarações “homofóbicas” e “preconceituosas”.
O diretor afirmou em nota que “(Junkyard Prophet) demonstrou uma intolerância que não está de acordo com as crenças da Escola Dunkerton… Nós vamos promover a tolerância mútua. Vamos continuar celebrando a diversidade em nosso corpo discente”.
O Junkyard Prophet disse que apenas levou sua mensagem e que já alcançaram mais de 500 mil jovens americanos com seu ministério, visitaram mais de 300 escolas em 22 estados americanos e venderam mais de 40 mil discos ao longo de sua carreira.
A controvérsia em Iowa rendeu ao grupo um convite para voltar a cidade de Dunkerton e se apresentar em uma igreja evangélica da cidade, onde poderiam falar abertamente para os jovens.

terça-feira, 13 de março de 2012

PASTOR REVELA QUE MANTINHA RELAÇÕES SEXUAIS ANTES DO CASAMENTO MAS SE ARRREPENDE

Polêmico pastor Mark Driscoll revela que mantinha relações sexuais antes do casamento, mas se arrependePolêmico pastor Mark Driscoll revela que mantinha relações sexuais antes do casamento, mas se arrepende
Mark Driscoll, pastor e fundador da igreja Mars Hill em Seattle, cedeu entrevista à CNN, na última sexta-feira, para discutir sobre seu mais recente livro sobre o casamento, mas a conversa foi esmagadoramente voltada especificamente ao sexo.
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“Há um monte de sexo neste livro,” disse o entrevistador. Driscoll reconheceu que cerca de metade do livro “Casamento Real: A Verdade Sobre o Sexo, Amizade e a Vida em Conjunto”, que ele escreveu com sua esposa, Grace, centra-se no sexo, mas disse que a outra metade incide sobre o casamento como uma amizade.
“Eu acho que se você é casado, você deve desfrutar um do outro, e que isso ajuda a proteger o casamento de todos os tipos de problemas”, disse o pastor. Ele afirma também que mantinha relações sexuais antes do casamento:
“Eu fiz e estava errado”, disse ele. ”Eu tive relações sexuais até me tornar um cristão. Eu me tornei um cristão aos 19 anos. E eu seria o primeiro a dizer que não estou tentando atirar pedras nas pessoas ou fingir que fiz tudo certo. Eu era sexualmente ativo, e então me tornei cristão e enquanto eu lia a Bíblia, percebi que não deveria ser sexualmente ativo, por isso parei”.
O pastor também acredita que nossa cultura tem dado as respostas erradas sobre o sexo e de formas fáceis de encontrar do que a igreja tem dado as respostas certas. Ele acrescentou que “se os líderes do ministério não abordarem estas questões de alguma forma, nós seremos covardes religiosos que fazem um desserviço à nossa igreja”.
O livro sobre casamento do polêmico pastor foi lançado em 03 de janeiro, e quase imediatamente, recebeu uma onda de críticas por parte de cristãos e não-cristãos.

INQUISIÇÃO EVANGÉLICA NO BRASIL SERÁ IMPLANTADA PELO MOVIMENTO GLS,LGBT

Movimento gay lança manifesto contra a “homofobia evangélica” e acusa: “Querem implantar Inquisição Evangélica no Brasil”Deputado Jean Wyllys parabeniza Liga Lésbica por ter conseguido na justiça a proibição de símbolos religiosos em prédios públicos
Um manifesto divulgado no blog “Missão Pró-LGBT” mostra a articulação que entidades ligadas ao ativismo homossexual estão organizando para aumentar os protestos contra os evangélicos no país.
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No texto publicado a organização afirma que “o principal objetivo desse manifesto é se focalizar na homofobia dentro do contexto evangélico brasileiro dos últimos anos”. As críticas aos evangélicos se estendem ao que o texto define como “interpretações literais da Bíblia por grupos fundamentalistas evangélicos para impor o seu estilo de vida religioso à toda sociedade civil brasileira”.
O manifesto foi escrito por um ativista homossexual que embora não se identifique, apresenta-se como cristão evangélico com “formação teológica em um seminário batista”, e que afirma que a constatação de que o “Brasil é o país que mais mata gays no mundo” foi a motivação para a iniciativa de organizar a “Missão Pró-LGBT”.
As criticas mencionam o pastor Silas Malafaia, por sua postura polêmica na crítica aos ativistas homossexuais: “Enquanto afirmam: “amamos os gays”, pastores midiáticos famosos conclamam multidões para “baixar o porrete em cima dos gays, para esses caras aprender” (Sr Silas Maldafala) -sic- em plena rede de TV nacional. Enquanto dizem: “amamos os gays, dizem que tem o direito de xingá-los de bichas, veados, imorais, promíscuos, pedófilos, aliciadores de menores, traficantes e de bater nos gays ou até matar sem receber pena aumentada por discriminação”.
O texto não se restringe a criticar os princípios cristãos contrários à homossexualidade, mas também aponta a teologia da prosperidade como uma das características hostis da igreja evangélica no Brasil: “Em seus cultos, o principal a ser anunciado não são os valores. O que mais é destacado são as “conquistas”, os “milagres”, as “bênçãos”, os carros e casas novos, as “curas”, e na grande maioria das vezes não se vêem ser pregados valores como amor, bondade, tolerância, misericórdia, altruísmo, justiça”.
No âmbito político, a atuação dos parlamentares da bancada evangélica é criticada severamente pelo manifesto, que acusa deputados e senadores cristãos de quererem implantar a “Inquisição Evangélica”. Segundo o texto, a suposta inquisição estaria sendo “implantada não por papas medievais, mas pela ‘moderna’ ‘bancada evangélica’, que querem se utilizar dos recursos do Estado para fazer sua evangelização e transformar o Estado num Instrumento de Salvação Compulsória, garantindo assim que todos os brasileiros tenham a ‘salvação’ da alma ‘melhor assegurada’ – longe dos gays”.
Confira abaixo a íntegra do “Manifesto contra a homofobia evangélica”:
MANIFESTO CONTRA A HOMOFOBIA EVANGÉLICA
Porque tanta homofobia no contexto evangélico brasileiro?
O principal objetivo desse manifesto é se focalizar na homofobia dentro do contexto evangélico brasileiro dos últimos anos. Apesar de reconhecer a importância de se falar também na homofobia dentro do contexto da Igreja Católica. Mas os principais motivos para não entrar nesse assunto agora é que a própria essência da teologia católica a respeito da sexualidade está estagnada no tempo a “mil anos”! Então, como iniciar um diálogo sensato sobre a homossexualidade com uma teologia que considera o sexo exclusivamente para a reprodução, proíbe a utilização de camisinha aos seus fiéis, não aceita o divórcio e exalta o celibato como ápice da piedade e santidade?
Por outro lado, a teologia protestante ou evangélica, apresenta-se “um pouco” mais aberta à discussão. Nela há possibilidade de questionamento, apesar de pouca. Esse é um dos motivos pelo qual restringi a falar especificamente da teologia e igreja evangélica. Não só por isso, mas principalmente porque me sinto mais a vontade, sendo cristão evangélico, estudioso da Palavra e ter minha formação em teologia em um seminário batista; O tema da homofobia me convocou especialmente por ser gay e conviver com bullying’s e violências homofóbicas diariamente há anos. Além disso, a pesquisa feita na USP, pela Fundação Perseu Abramo e coordenada pelo professor Gustavo Venturi em 2009, mostra que os evangélicos são os religiosos mais homofóbicos no Brasil. Entre os religiosos que têm tendência a comportamentos homofóbicos, os evangélicos lideram o ranking com 31%, contra 24% dos católicos, 15% dos praticantes do candomblé e 10% dos kardecistas.
Diante de tal violência em nome de Deus, resolvi abordar os dois temas ao mesmo tempo: homofobia e a igreja evangélica, ou como prefiro chamar: “homofobia cristã evangélica”, que atinge não só os gays cristãos, mas à sociedade em geral.
Resolvi utilizar esse termo especificamente, porque acho mais apropriado, uma vez que se verifica entre os religiosos, uma particularidade na homofobia. Poderia se dizer que homofobia cristã evangélica nada mais é que a utilização de interpretações literais da Bíblia por grupos fundamentalistas evangélicos para impor o seu estilo de vida religioso à toda sociedade civil brasileira. Ou seja, alguns líderes oportunistas querem impor à sociedade um jugo que nem os próprios cristãos conseguem carregar, como os próprios fariseus e religiosos faziam nos tempos de Jesus, e que Jesus combatia veemente.
Me espanto sempre com a homofobia no Brasil a cada vez que vejo e revejo reportagens e noticias sobre violências contra homossexuais na mídia, quando ouço muito mais fatos através de amigos, quando fico sabendo que o Brasil é o país que mais mata gays no mundo e principalmente quando eu mesmo sofro “na pele” com o preconceito. Preconceito que nos atos mais sutis de sua manifestação, são por vezes os mais dolorosos: são aqueles que quando pessoas especiais de repente mudam completamente sua relação com você pelo simples fato de tomar conhecimento de sua orientação sexual, o que ocorre principalmente entre os “irmãos” evangélicos.
Como ultimamente tem crescido o avanço do ódio e a luta contra os direitos das pessoas lgbtts, tendo como carro chefe a bancada de religiosos na política e pastores midiáticos vendedores de bugigangas milagrosas, decidi escrever esse artigo, até mesmo como estratégia de desabafo, o que na psicanálise poderia ser chamado de sublimação.
Não são raras as vezes que me deparo meditando e buscando entender: Porque tanta homofobia no meio evangélico? Eu realmente questiono isso porque quando eu leio os evangelhos, os ensinamento de Cristo e vejo seu exemplo, me esforço para ser um discípulo Seu. E como um discípulo dele, eu procuro sempre me olhar com atenção para os excluídos e com os que sofrem, assim como aprendi com o Mestre através das Escrituras e do meu relacionamento pessoal com ele. A parábola do Bom Samaritano apresentada por Jesus, é a que mais descortina a situação de desamor que vivemos hoje com a Igreja de Cristo em relação aos gays no Brasil. Como na parábola, os sacerdotes e levitas passam de largo ao ouvir os gritos dos gays quando precisam, e mais do que isso, os acarretam com mais sofrimentos. Então aparece outro em cena, o Bom Samaritano, alguém que não era considerado pelos religiosos como um bom religioso, e ele ajuda o ferido, necessitado e injustiçado, sendo este Samaritano, figura de alguém que ama o seu próximo, ao contrário dos sacerdotes e levita ocupados com suas próprias mesquinharias.
O discurso evangélico sobre os gays não muda, é sempre a mesma hipocrisia velada: Amamos os gays, MAS não aceitamos a prática do homossexualismo – termo médico referente à doença já abolido pela medicina e usado ainda pelos “fariseus”. Continuam dizendo: “Amamos os gays, assim como também amamos os assassinos, os ladrões, os estupradores, os pedófilos, etc. Desculpe, o dito amor está muito distante de ser verdadeiro, ao comparar com criminosos: é como se fosse um amor de segunda classe: “com um amor amo minha mãe, família, igreja e amigos, com outro amo os assassinos, ladrões, pedófilos e gays”. Enquanto afirmam: “amamos os gays”, pastores midiáticos famosos conclamam multidões para “baixar o porrete em cima dos gays, para esses caras aprender” (Sr Silas Maldafala) em plena rede de TV nacional. Enquanto dizem: “amamos os gays, dizem que tem o direito de xingá-los de bichas, veados, imorais, promíscuos, pedófilos, aliciadores de menores, traficantes e de bater nos gays ou até matar sem receber pena aumentada por discriminação. Tais “evangélicos” dizem que amam, mas usam o ódio contra os homossexuais como pretexto (evangélico vota em evangélico) para eleger candidatos a fim de evitar que um grupo tenha direito de ter seus direitos de cidadão assegurados no seu país.
Diante de tantos motivos para indignar qualquer “pessoa de bem” desse país contra essa “igreja” “amorosa”, tentei elencar alguns fatores sociais que talvez pudessem explicar porque o Brasil, mesmo sendo considerado o país mais cristão do mundo, o país é campeão em matar gays e lgbtt no mundo; à frente inclusive dos países muçulmanos que tem leis para matar gays e mulheres em praça publica. Não só isso, mas por que o ódio e a violência na população brasileira contra os gays e lgbtts, não tem diminuído, mesmo com a ascensão econômica dos últimos anos, a qual colocou o Brasil em 6° lugar no ranking dos países mais ricos do mundo?
Primeiro faz-se necessário lembrar que historicamente o Brasil é um país de tradição católica, desde a sua colonização. Fato que poderia nos indicar uma forte tendência moral e ética religiosa no povo, mas sabemos que não é assim. Pois por mais que o Brasil seja o maior país católico do mundo, a corrupção, a prostituição, a pobreza e outras mazelas sociais ainda estão presentes no país.
Dentro desse contexto, nasce outro fenômeno religioso no país: o surgimento do movimento protestante. Que poderia se dividir em três grupos, em três tempos distintos. Inicialmente vê-se o protestantismo das igrejas históricas com presença maciça de missionários vindos do exterior. Depois o crescimento espantoso dos pentecostais, principalmente nas classes mais baixas, e por último, o surgimento dos neopentecostais nos últimos 30 anos, com as mega-churchs que arrastam as massas através da mídia.
Segundo estimativas do IBGE com a Fundação Getulio Vargas, até 2009 a população evangélica no Brasil era de 20,2 %. Estimativas da SEPAL (Superintendência de Evangelização para a America Latina) afirma um numero maior: um pouco mais de 30%. A estimativa de crescimento da fé evangélica é de 50% para a próxima década. A maioria dessa população são novos membros advindos do catolicismo, que aderem à nova religião por promessas melhores que as da religião anterior: ao invés de vida humilde na terra e um gozo na eternidade pregado pelos católicos em suas missas de tom fúnebre, os evangélicos, em seus “shows de fé” inundados pela teologia da prosperidade, pregam a sedutora teologia da prosperidade, com promessas de uma vida de gozo, dinheiro e felicidade na terra, onde a eternidade encontra pouco espaço ou nenhum para ser pregado.
Tendo em vista o crescimento dos evangélicos e ao mesmo tempo do retrocesso nas conquistas para garantia de direitos aos homossexuais, encontro alguns fatores pelo qual considero que favorece a homofobia cristã evangélica de crescer:
O primeiro fator que favorece a homofobia cristã evangélica é que em seus cultos, o principal a ser anunciado não são os valores. O que mais é destacado são as “conquistas”, os “milagres”, as “bênçãos”, os carros e casas novos, as “curas”, e na grande maioria das vezes não se vêem ser pregados valores como amor, bondade, tolerância, misericórdia, altruísmo, justiça. Um dos motivos para isso é que para receber as “bênçãos” de Deus, o fiel não precisa atentar para seu comportamento ético, precisa apenas dar seu dízimo sagrado, entregar ofertas com altos financeiros, como por exemplo, o valor do aluguel de sua casa, e comprar livros e CDs de pastores “ungidos” que passam em qualquer operadora de cartão de crédito, inclusive os cartões gospel’s e das “igrejas” com selo Visa e Mastercad.
Além de não se pregar ensinos que valorizam o ser humano, um segundo fator constatado por pesquisas, que poderia explicar a intolerância e violência por parte de evangélicos contra os gays é que os evangélicos fazem parte em sua maioria de outro grupo onde ocorre maior numero de atitudes preconceituosas contra lgbtts: o grupo que apresenta menor índice de escolaridade. Esses foram os resultados encontrados na pesquisa realidade pela Fundação Perseu Abramo, coordenada pelo professor da Universidade de São Paulo (USP) Gustavo Venturi, que intrevistou 2000 pessoas em todo Brasil em mais de 150 cidades. A pesquisa mostrou que quanto mais anos de estudo, menos homofobia, ou seja, enquanto entre os que nunca frequentaram a escola o índice de homofóbicos é 52%, no nível superior é apenas 10%.
É triste constatar que a união de religiões fundamentalistas que interpretam livros sagrados de maneira literal (“ao pé da letra”) junto com uma população com poucos recursos educacionais forma a simbiose perfeita para a proliferação da homofobia e de atrocidades feitas em nome de Deus. É muito comum você entrar em uma igreja evangélica e ouvir um sermão com interpretações distorcidas, baseadas em textos isolados, sem contextualização do texto lido e bom uso da teologia e hermenêutica – ciência de interpretação bíblica – além de uso de traduções errôneas de palavras bíblicas dos originais como a NVI e Bíblia na Linguagem de Hoje.
Essa constatação poderia levarmos nos levar à hipótese de que os evangélicos estariam apenas reproduzindo as opiniões preconceituosas e o senso comum já circulante em seu próprio meio social.
Todavia, não podemos associar que essas mazelas sociais promovem a homofobia. Mas constatamos que essa doença chamada homofobia alimenta-se de pouca educação, e pouco acesso à cultura, da mesma forma que gripes e infecções acometem mais facilmente pessoas fragilizadas por acesso restrito a recursos sanitários, má alimentação e hábitos de higiene negligentes.
O terceiro fator que propaga a homofobia cristã evangélica, e que talvez seja o mais influente: São os pastores midiáticos (oportunistas) e as bancadas religiosas no Senado e no Congresso, os quais oferecem um banquete de acusações como os de “fariseus aos pecadores”, cozido no molho do sangue das vítimas lgbtt’s brasileiras. Estes fazem uso das televisões e das rádios de concessão pública, para arrebanhar milhões de fiéis em concentrações religiosas, verdadeiros currais eleitoreiros, recolher ofertas altíssimas, vender milhares de cds, livros, Bíblias com estudos e toda quinquilharia gospel comerciável possível com preços abusivos. Se usar de má fé ao pregar uma teologia da prosperidade que abusa do bolso e da mente das pessoas já não bastasse, tais líderes religiosos se lançam na mídia como heróis e protetores da igreja evangélica brasileira. Se intitulam bispos, apóstolos, anciãos, pastores presidentes, encarregados de protegerem a igreja das contaminações do mundo e do diabo.
O que na verdade os tais líderes religiosos televisivos fazem não é pregar o evangelho à todos, mas sim, elegerem seus candidatos “ungidos” e “honestos” na maioria das vezes pop stars Pastores e Cantores e controlar rigorosamente os votos do curral evangélico para fazer politicagem suja com trocas de favores ilícitos e assim restringir o direito da maioria dos cidadãos brasileiros de poderem seguir a orientação sexual que sentirem vontade.
Esses pastores da morte, concentram seus esforços para barrar todo e qualquer tipo de projeto de lei que tente assegurar o casamento igualitário para gays, a saúde (campanha contra a AIDS para a população lgbtt) a vida, PLC 122 que pune crimes de violência física e moral por motivação de ódio contra homossexuais – a qual foi apelidada maldosamente de mordaça gay pelo Sr. Silas Maldafala, barram o ensino à tolerância à diversidade de orientação sexual nas escolas (apelidado de kit gay) além de incentivar publicamente ao ódio contra lgbtts ao rotular essa população como imorais e classificá-la ao lado de ladrões, prostitutas, pedófilos, pederastas, zoófilos, traficantes entre outras coisas, quando não conclama os povo a “baixar o porrete em cima dos gays” (Sr. Silas Maldafala).
Dessa forma, tais líderes com super poderes (poderes políticos e religiosos) querem impor uma verdadeira ditadura aos que não professam qualquer identificação com seus pensamentos mesquinhos, desumanos e preconceituosos. Não respeitam a laicidade do Estado e os direitos dos que não são evangélicos. Eles querem que todos sejam heterossexuais, para irem todos para o céu, mesmo que a maioria da população não queira ser evangélica, ou ir para um céu preconceituoso, onde não entra quem não é evangélico. Fica de fora até mesmo alguns evangélicos, se eles forem gays, lesbicas, transexuais ou transgênero.
Esses líderes, que exercem uma liderança marcadamente autoritária, não abrem espaço para o diálogo para os cristãos que não concordam com a teologia da homofobia cristã evangélico, mas impõe seu pensamento com mão de ferro, excluindo qualquer um de sua comunidade ou do paraíso futuro que questione o fator que parece ter sido transformado no fator principal que diferencia quem é evangélico de quem não é: o fato de aceitar ou não que ser gay é abominação e digno de toda rogação de praga, pedra e condenação, tanto nessa vida quanto na futura. Fazendo isso, julgam como se juízes fossem.
Além disso, ao querer proibir a união estável entre pessoas do mesmo sexo e do casamento civil e outras leis que protegem os direitos constitucionais dos LGBT’s brasileiros, suas ações anti-democráticas tem objetivo de obrigar LGBT’s a viverem na heteronormatividade, tirando assim o livre arbítrio das pessoas, algo que nem o próprio Deus não faz. Essas ações parecem revelar as mesmas intenções da Antiga Santa Inquisição Católica: quem não “engole cegamente toda a verdade cristã católica, é perseguido, morto, e o mais importante: tem seus bens materiais roubados pela Linda Igreja”. Essa nova versão da Inquisição, poder-se-ia muito bem ser batizada de “Nova Inquisição Evangélica”. Dessa vez, implantada não por papas medievais, mas pela “moderna” “bancada evangélica”, que querem se utilizar dos recursos do Estado para fazer sua evangelização e transformar o Estado num Instrumento de Salvação Compulsória, garantindo assim que todos os brasileiros tenham a “salvação” da alma “melhor assegurada” – longe dos gays.
Esses “pregadores da DesGraça” enchem a boca para falar do fim do mundo e de como é a estratégia do demônio para dominar o mundo e a resposta é simples: enchendo a terra de gays, aos quais destruiriam as famílias, por acabar com a reprodução de pessoas. Apesar de ser ridículo, muitos acreditam nessa fábula. Tudo teria sido um plano arquitetado pelo próprio Satanás articulado nas profundezas do inferno para colocar um anti-cristo gay no controle do universo para desafiar a Deus e à Igreja.
Pois bem, apesar de alguns não se importar, muitos gays, lésbicas, travestis, transexuais e transgêneros sofrem com a violência divulgada e propagada pela “igreja”. Acho que a Igreja tem um lado maravilhoso de trazer coisas boas para essa terra. Mas nem por isso, podemos deixar de denunciar os erros por ela cometidos. Assim como Lutero, Calvino, Zwinglio e outros reformadores trouxeram luz para uma Igreja mergulhada na escuridão há 500 anos. Hoje a Igreja hoje precisa olhar mais uma vez para a cruz e ver o Amor de Deus que foi de se sacrificar em favor do mundo e não em julgar o mundo, condená-lo, e lançá-lo no inferno. Pois para isso, já existem os “fariseus” de plantão e a hora certa disso acontecer de fato pertence a Deus. A Igreja tem uma obrigação ética de abordar o assunto, repensar e agir efetivamente, levando em conta uma sociedade em momento de transformação. Ao invés de cometer o erro de barrar a evolução da sociedade, como fez ao barrar a ciência na Idade Média, deveria ser pioneira e incentivá-la à maior tolerância, amor e bondade como fez a Reforma Protestante ao criar o modelo de escolas e universidades que temos até hoje.
Diferente do que dizem os pregadores da desgraça, oportunistas de plantão, nenhum gay ou lésbica ou transexual quer obrigar que as pessoas os aceitem como religiosamente correto, mas quer ser aceito pela sociedade (não pela igreja) como um cidadão que tem acesso aos mesmos direitos que qualquer outro: quer viver sem medo de ser morto por ser gay, sem sofrer agressões físicas ou verbais por ser gay, ter acesso à saúde, planos de saúde, acesso aos órgãos da justiça quando forem constituir família, acesso à educação sem sofrer bullying durante toda a formação escolar, enfim, não ter nenhum direito restrito pelo fato de ser gay, assim como ninguém pode ter nenhum direito civil restringido no Brasil pelo fato de ser adepto dessa ou daquela religião, ou mesmo de nenhuma.
Acho que sou realista ao pensar que isso demandará muito tempo para mudar. Mas certamente demandará mais se ficarem todos de braços cruzados.
O povo brasileiro em geral e também o curral religioso, excluídos da política, cultura, educação, saúde e outros direitos, me lembra muito aquela musica da abertura da novela global Rei do Gado, onde mostravam os lindos pastos verdejantes preenchidos pelos rebanhos bovinos que corriam desesperadamente numa só direção ao som da musica: “ooo vida de gado, povo marcado, povo feliz”. Que esse rebanho de Deus, em algum momento perceba que é necessário, acima de tudo respeitar o próximo – se não conseguem simplesmente amar como Cristo ordenou. E isso implica em cada um cuidar da sua própria salvação e não em obrigar os outros a aceitar as suas opiniões, que muitas vezes caem em agressões verbais e físicas, ao invés de demonstrações de amor e ternura como bem cabe a um cristão. Se querem salvar a alma dos brasileiros, que sejam dando o exemplo de amar e respeitar as pessoas, e não obrigando que elas sejam perfeitas, como elas se julgam ser, com atitudes hipócritas como essas.
Manifesto contra a “Homofobia Evangélica”
21 de fevereiro de 2012, Belo Horizonte – MG

quinta-feira, 8 de março de 2012

HOMENS QUANTO MAIS VELHO MAIS MACHO SAIBA POR QUE

Homens mais novos são menos machos que os mais velhosHomens menos machos
ESPELHO DEMAIS E HORMÔNIO DE MENOS
Pesquisa confirma aquilo que toda mulher mais atenta e experiente já havia percebido long time ago: está faltando mesmo homem alfa na praça, o macho entrou no seu ocaso. Significa que entre os novos, infelizmente, o que predomina agora são as versões mais fofinhas, beta e metro, do gênero masculino — portanto muito menos viris que os coroas.
Do blog BananaPost
HOMENS MODERNOS… COM POUCA TESTOSTERONA
Com todas as letras, doa a quem doer, os homens de hoje são menos “machos” do que seus pais ou avós. Pelo menos se depender da quantidade de testosterona, o hormônio masculino.
Nas últimas duas décadas, os níveis desse hormônio caíram bastante, segundo alguns estudos. Um deles, feito com mais de 1.500 homens entre 1987 e 2004, constatou que os machos de hoje têm 22% menos testosterona do que os de duas décadas atrás.
Segundo os pesquisadores, do New England Research Institutes, nos EUA, o declínio dos índices não está relacionado com a idade dos participantes da pesquisa –é normal que os mais velhos tenham níveis mais baixos do hormônio. A queda foi generalizada e, para eles, deve-se a mudanças no estilo de vida e fatores ambientais, como estresse e tabagismo.
O trabalho foi publicado na revista “The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism”.
Para Ricardo Meirelles, endocrinologista e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, o achado do estudo é consenso entre os médicos. Uma das principais razões, segundo ele, é o aumento no número de obesos.
“A obesidade causa queda nos níveis de testosterona e isso favorece o acúmulo de gordura. É um círculo vicioso perverso: menos hormônio aumenta a formação de gordura e inibe a quebra”, diz. O excesso de gordura também pode fazer com que o hormônio testosterona seja transformado em estrogênio, hormônio feminino.
De acordo com a endocrinologista Elaine Maria Frade Costa, do Hospital das Clínicas de SP, outros fatores da vida moderna também influenciam.
“Poluidores ambientais e a ingestão de substâncias estrogênicas –pesticidas, componentes do plástico, soja– podem inibir a liberação do hormônio”, afirma.
As consequências são diminuição de libido, disfunção sexual, perda óssea, anemia e alterações no humor.
O quadro nem sempre precisa ser tratado. Mas, se a quantidade de hormônio masculino for abaixo da normalidade, vira doença: o hipogonadismo.
Um exame de sangue simples detecta o problema. Se a causa for excesso de peso, muitas vezes só o emagrecimento é suficiente para normalizar os níveis de testosterona. Se não, há tratamentos com reposição hormonal.

Leia mais em: http://www.materiaincognita.com.br/homens-mais-novos-sao-menos-machos-que-os-mais-velhos/#ixzz1oaBGmEtK

domingo, 4 de março de 2012

COMO DRIBLAR AS DIFERENÇAS PARA MANTER O RELACIONAMENTO

Como driblar as diferenças e manter o relacionamento?
Muitos são os pontos de uma relação que precisam ser cuidados para que ela seja longa, prazerosa, enriquecedora e para que acima de tudo o casal consiga driblar as dificuldades que inevitavelmente farão parte da história.

Não existe receita única, cada casal encontrará sua própria forma de alcançar a tão desejada longevidade, parceria e cumplicidade. Estar em uma relação exige grandes doses de maturidade, comprometimento, disponibilidade, desejo e empatia. Tudo parece claro e simples, porém quando posta em prática a manutenção de uma relação é trabalhosa e nada fácil.

O encontro entre duas pessoas que carregam suas diferenças de valores, histórias, modelos, planos não se sustenta apenas com o amor. Ainda que ele seja fundamental não é o suficiente para garantir a solidez da dupla, um grande esforço e dedicação dos dois lados precisam existir para atuarem como parceiros do amor que sentem um pelo o outro, mas que sozinhos não conseguem trabalhar.

Um grande vilão das relações costuma ser a dificuldade em lidar, respeitar e aceitar as diferenças quando elas surgem. Certas fases da vida são mais críticas para um casal e nelas as diferenças podem se intensificar, levando à grandes desentendimentos. Nesses períodos as manias, os hábitos e até as dificuldades de cada um adquirem um tom maior, levando por vezes um casal a criticar ou desvalorizar um ao outro.

A busca pela harmonia deve ser constante com base na capacidade de reflexão, de observação e com o exercício da aceitação do outro como ele é. Estar junto à pessoa é uma escolha, uma decisão livre e não uma obrigação. Por essa razão deve-se aceitar aquilo que foi escolhido por você para fazer parte da sua vida. Com isso não digo que ajustes, trocas, conversas devem deixar de existir, mas quando um da dupla atingir seu limite na capacidade de mudanças o outro deve continuar exercendo sua capacidade de livre escolha e decidir se deseja continuar junto.

O tempo, alguns se apoiam nele, com a esperança que o outro abrirá mão dos defeitos, que promoverá mudanças. Dificilmente aquilo que incomoda no outro irá mudar ao longo dos anos de convivência, ao contrário, certas características tendem a acentuar. Defeitos e qualidades compõem uma personalidade e as tornam única. Apresentar idéias, hábitos, valores, manias, opiniões diferentes, não é uma provocação e sim uma condição das diferenças humanas. Sendo portanto fundamental praticar a tolerância não esquecendo que não apenas o outro, mas todos somos portadores de traços particulares.

NAMORE PRIMEIRO COM A FAMILIA E OS AMIGOS DE SEU CONJUGE

Vai conhecer a família e amigos do seu amor? Veja 6 dicas para não fazer feio!
Não costumo gostar muito de generalizações e quem acompanha o que eu escrevo pode perceber que evito fazê-las. Neste artigo, no entanto, uma generalização é necessária: o momento de conhecer a família e os amigos do(a) namorado(a) é um momento tenso para todo mundo. Reconheço que entre esse “todo mundo” pode haver uma ou outra exceção, pois há pessoas realmente zen e despreocupadas por aí, porém a regra geral é a tensão nesta ocasião.

Houve um tempo em que eram as famílias quem decidiam os relacionamentos de seus filhos, e estas decisões se baseavam única e exclusivamente em razões econômicas e sociais. Os casamentos eram contratos celebrados entre famílias, de modo que os próprios noivos não tinham nenhuma possibilidade de opinar. Hoje, no entanto, tudo é muito diferente. Somos nós quem escolhemos nossos parceiros, sendo essa escolha baseada no amor, na afeição, nas afinidades... Poderíamos supor, portanto, que o peso da família nas relações é quase nulo, certo? Ledo engano.

Conhecer os amigos e, principalmente, a família do outro parece ser quase um teste de fogo para a relação. Mesmo que a família ou os amigos não tenham, na maioria dos casos, o poder concreto de vetar um relacionamento, a sensação é a de que tudo pode ir por água abaixo caso não sejamos “aprovados” por essas pessoas. E se, na nossa cabeça, podemos ser “aprovados” ou “reprovados” é porque a sensação é a de verdadeiramente estarmos passando por uma “prova”.

Mas será que é tudo isso mesmo? Será que conhecer família e amigos do outro realmente é motivo para toda essa tensão? Penso que não. O importante é haver um meio termo entre a tranquilidade total (quase impossível de se conseguir!) e uma ansiedade que ultrapasse determinados limites. Afinal de contas, seu namoro não é com a família ou os amigos, mesmo que eles sejam importantes, certo?

Controlada a ansiedade, como agir? O que fazer? O que dizer? Como se comportar? Embora não haja um manual ou regras rígidas, aqui vão algumas sugestões:

1- “Conheça-os” antes de conhecê-los pessoalmente
É sempre interessante saber um pouco da história das pessoas que você está prestes a conhecer, apenas para entender algumas dinâmicas. Por exemplo, se você souber que a mãe do(a) seu/sua parceiro(a) é ciumenta e costuma implicar com todas(os) as(os) namoradas(os) dele(a), já irá preparado(a) para pequenas alfinetadas. Sem saber desta característica, você poderia pensar que se trata de algo pessoal. Sabendo, por outro lado, você poderá relevar as coisas e encará-las de outra maneira. Com os amigos funciona da mesma forma. Se você souber, de antemão, que um amigo dele(a) é muito simpático, mas muito tímido, não ficará cismado(a) se ele pouco interagir com você.

2- Com que roupa?
Não tenho dúvidas de que a escolha da roupa é algo que aflige mais as mulheres do que os homens, embora os homens também possam ficar inseguros neste momento. Penso que uma única dica vale para ambos os gêneros: vista-se de acordo com a ocasião! Se o encontro será em um restaurante chique, vá mais arrumado(a). Se for em um churrasco informal, vista-se de maneira mais casual. Simples, não?

Neste primeiro momento, é preferível que as mulheres evitem decotes exagerados, assim como vestidos ou saias curtíssimas. Se você ainda não sabe bem em que solo está pisando, o melhor é não exagerar. Isso não significa, é claro, que você precise estar com um vestido ou saia até o pé, ou com uma blusa de gola alta. Tenha bom senso: vista-se com um estilo “nem 8, nem 80”.

3- Educação sempre
Creio que não seja necessário falar muito sobre a educação, certo? Lembre-se de tudo aquilo que aprendeu ainda na infância: diga “obrigado(a)”, “por favor”, evite palavrões...

4- Seja gentil, mas não exagere
Assim como você será educado(a), é interessante fazer pequenas gentilezas. Por exemplo, se conhecerá a família dele(a) na casa de seus novos sogros, levar flores pode ser uma boa ideia (consulte antes se alguém na casa tem alguma alergia ou qualquer outro problema com flores!). Se o encontro com os amigos se dará na casa de algum(a) deles(as), levar uma garrafa de vinho (ou uma caixa de bombons, ou qualquer equivalente) pode ser uma gentileza interessante.

Tenha cuidado, no entanto, com os exageros. Procure agradar, mas não o tempo inteiro, muito menos de maneira artificial. Ser artificial é um prato cheio para as implicâncias e picuinhas.

5- Mostrem que estão felizes(sem exageros também!)
No fundo, no fundo, o que a família e os amigos do(a) seu/sua companheiro(a) desejam é vê-lo(a) feliz. Às vezes a implicância de uma sogra ou sogro, que parece gratuita, se deve ao fato de eles já terem visto seu/sua filho(a) sofrer por amor, e por não desejarem que isso aconteça novamente. Por esta razão é importante que eles percebam que vocês estão felizes e que a relação está indo bem. Tenham cuidado, no entanto, para não exagerar, soando artificialidade. Ajam naturalmente. Se vocês estiverem realmente felizes, os outros perceberão isso.

6- Seja você!
Quando tentamos fazer qualquer coisa que não combina com nosso jeito, parece que estamos fingindo ser algo que não somos. Por isso, não siga nenhuma dica (nem mesmo estas!) ao pé da letra. Como disse no início, não há regras rígidas ou um manual que funcione com todo mundo. Seja você mesmo(a), aja de acordo com sua personalidade e em sintonia com seus sentimentos. Confie na sua intuição e na sua sensibilidade!

TECNOLOGIA X RELACIONAMENTO

Tecnologia x Relacionamento
Em uma entrevista dada à respeito de relacionamentos virtuais, um jovem universitário americano de 28 anos apontou como ponto positivo a seguinte idéia “Sempre se pode apertar a tecla de deletar” .

Uma frase que condensa em poucas palavras as novas regras ou possibilidades de relacionamentos, assim como a forma e o terreno onde os mesmos começam e terminam.

Inúmeros são os artigos e pesquisas que abordam o tema sempre com o objetivo de compreender um idioma que se torna cada vez mais comum entre os jovens, que causa dúvidas nos mais convencionais e que dita o rumo para onde as relações tendem a caminhar.

O surgimento da tecnologia abriu caminhos e portas, recriou estruturas, redefiniu comportamentos e ampliou formas de relação, reduziu barreiras, possibilitou acesso rápido a conhecimentos distantes, aproximou o mundo e suas diversas culturas. Acima de tudo instituiu um universo com linguagem própria capaz de ser falada e compreendida por todos ainda que sejam de origens distintas e distantes entre si.

Em meio a essas transformações as relações vão se moldando, encontrando novas formas, se equilibrando, tentando sobreviver. Vimos muitas e cada vez mais pessoas que criam e se refugiam em seus cibermundos, vivem neles uma gama infinita de sonhos, sentimentos, desejos, fantasias, um mundo aparentemente quase real, não fosse pelo fato que se entra e sai nele com o apertar de um botão, liga-se e desliga-se sem que se tenha que lidar com a intensidade característica do mundo real, com os conflitos reais, com as demandas de um parceiro real, com a complexa dinâmica e desordem do mundo real.

Fácil, infinitamente mais fácil ser amigo de trezentos nas redes sociais do que cinco na rede real. A euforia virtual encanta enquanto se torna um convite à fuga dos sofrimentos humanos reais. Por vezes funciona como um depósito de sentimentos gerados fora da tela de um computador e que não encontra vazão suficiente nas relações familiares ou nos amigos e companheiros reais. Todos estão aparentemente muito próximos e conectados quando na realidade sentem-se mais distantes e solitários.

Cada vez mais sós em seus sentimentos, muitos se lançam e naufragam em seus cibermundos, criados, personalizados e adaptados para suas demandas. Fazem parte deles aqueles que por se encaixarem em critérios pré-definidos foram eleitos os ideais de amigos, de parceiros, de namorados enquanto os reais possuem falhas demais, demandas demais, são complicados demais. Vimos o conflito das relações sólidas, profundas e verdadeiras versus as efêmeras, frágeis e acima de tudo descartáveis. Ora, se uma relação real precisa acontecer em terreno sólido, com muito empenho e trabalho dos dois lados, como seria possível encontrar firmeza naquelas que funcionam apenas na presença virtual, porém na ausência real? Muitos não se interessam pela resposta já que o importante é estar conectado... Conectado com o que? Com quem?

Para muitos o ciberespaço representa uma proteção contra uma realidade intensa, dura e complexa demais, uma fuga dos sofrimentos, dos conflitos, das dúvidas que compõem a natureza humana. Os riscos da realidade tornam-se mais distantes à medida que uma determinada pessoa se lança a esse mundo abstrato e paralelo e assim segue uma vida imaginária perfeitamente moldada para si.

Estar no mundo real, vivê-lo plenamente, intensamente, lidar com conflitos, medos, riscos é certamente mais humano e sem dúvida real. Possivelmente muitos não querem pagar o preço do compromisso, mas ao optar por esse caminho perdem pouco a pouco sua humanidade, automatizam relacionamentos, padronizam o comportamento e por fim plastificam a vida. Perde-se o essencial do humano, a capacidade em entrar em contato, algo muito diferente do estar conectado, e aos poucos perde a capacidade de estar com o outro.

A internet trouxe infinitas possibilidades e imensas transformações, importante, porém não sermos devorados por tanta tecnologia à ponto de corrermos o risco de transformamos o que não precisa ser mudado. É necessário que saibamos construir pontes que nos levem a novos caminhos, a mais conhecimentos, mas que também nos tragam de volta à vida real e humana, da qual nunca devemos nos afastar por tempo longo demais.

Um abraço,

DR = DISCUTIR A RELAÇÃO(FAZ BEM PARA O CASAMENTO)

DR- Possibilidades de renovação


Não pode ser confundido com briga ou cobrança
Por diversas razões os ajustes necessários entre um casal ganharam socialmente a alcunha de DR - discutir a relação . Uma forma de brincar com uma situação que faz parte da vida de qualquer casal sendo também um apelido carregado de certa ironia combinada com medos e receios.

Para as mulheres é um movimento bastante natural e necessário, enquanto para os homens podem significar momentos de angústia. Entretanto, sabemos que, o fato de ser necessário não o torna obrigatório a todo o momento sendo fundamental que se tenha muita clareza do que realmente se trata o termo discutir a relação . Saber discernir entre sérias e irrelevantes as questões que surgem no dia à dia do casal é importante para freiar o impulso de falar e conversar à toda e qualquer hora.

Convidar o parceiro para uma conversa exige maturidade e momentos de reflexão de forma que não se inicie o assunto com raiva, irritação ou frustração. Não pode ser confundido com briga ou cobrança, é um tempo que o casal se permite para trocar e se escutar. Queixas, reclamações e críticas roubam o tom agradável da conversa que logo se transforma em acusações que podem caminhar para o oposto do que se planejava.

Já que a mulher sente mais necessidade de falar sobre o que sente e sobre o que percebe, ela precisa também saber peneirar e eleger melhor o que deve ser trazido para dentro da conversa e o que pode ser deixado fora. Nem tudo será útil e relevante de ser falado, sendo fundamental que se tenha em mente que o objetivo final de uma DR é levar o casal a experiências de renovação, de crescimento, de conhecimento maior sobre o mundo interno de cada um e não à mais brigas e ressentimentos.

Conhecer muito bem a si mesma e ao seu parceiro evitará o desperdício desse intervalo de troca. Isso significa saber que certas atitudes que são esperadas do parceiro dificilmente serão atendidas uma vez que podem estar relacionadas a dificuldades emocionais que não cabem ao parceiro resolver (em certos casos uma ajuda profissional pode ser importante) e sim à própria pessoa. Como exemplo podemos citar aqueles muito carentes, muito frágeis ou que trazem marcas profundas de relações passadas e esperam (mesmo sem que percebam) resolver tudo isso no relacionamento. Assim como você o parceiro também terá sua própria natureza, jeito e forma de ser na vida, com isso não assumimos ser impossível uma mudança ou ajuste para melhorar à relação, mudanças são fundamentais, mas ainda assim é escolha de cada um quem se elege para ter ao lado.

Bom senso e discernimento ajudarão a todos, homens e mulheres, quando houver a necessidade de uma DR. Eleger pontos certos, falar com calma, largar acusações e evitar jogar mágoas ou ressentimentos são atitudes saudáveis e importantes. A escolha de um parceiro que aceite e aprecie conversar também será fundamental na longevidade de uma relação, afinal o diálogo precisa existir em todos os momentos da vida juntos.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Deputado Jean Wyllys critica proposta de regulamentação da “cura gay”

“Essas supostas terapias de cura gay nada mais são do que mecanismos de tortura” disse o deputado

O deputado federal e ativista gay, Jean Wyllys (PSOL-RJ), publicou em seu site oficial um texto no qual declara sua opinião sobre o Projeto de Decreto de Lei (PDL) do deputado João Campos (PSDB/GO), líder da Frente Parlamentar Evangélica, que visa permitir que a homossexualidade seja tratada como transtorno passível de cura.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica GospelDiante do Projeto de Decreto Legislativo – 234/2011 Wyllys publicou uma nota na qual afirma: “O argumento de que a homossexualidade pode ser ‘curada’ é tão absurdo como seria dizer que a heterossexualidade pode ser ‘curada’ e é usado sem qualquer tipo de embasamento teórico ou científico e sempre por fanáticos religiosos que tem com o objetivo confundir a população com suas charlatanices”.
Usando em seus argumentos trechos da Resolução do Conselho Federal de Psicologia e da Constituição Federal, Jean Wyllys criticou a proposta do deputado do PSDB.
Wyllys finalizou sua argumentação ressaltando a laicidade do estado brasileiro e afirmando que “valores espirituais não podem ser impostos normativamente ao conjunto da população”.
Campos publicou uma nota em seu site na qual disse que foi feita uma abordagem equivocada de seu projeto, e que não é sua intenção promover a “cura” de gays. Na nota o deputado explica: “Não proponho, através do referido projeto, à “cura gay” ou a “cura” de homossexuais até porque entendo que a homossexualidade não é uma doença (a ciência assim já se pronunciou). Proponho que esses dispositivos da resolução n.º01/99 do Conselho Federal de Psicologia, destacados no projeto, tornem sem efeito, por não ter caráter regulamentar, e por isso não podem constar de uma Resolução e sim de uma Lei. Nesse sentido ao editar a resolução n.º01/99 o Conselho Federal de Psicologia teria invadido área de competência do Poder Legislativo. Estou defendendo as prerrogativas parlamentares”, esclareceu.
Leia na íntegra o texto publicado no site oficial de Jean Wyllys:
A intolerância dos fundamentalistas da bancada evangélica se mostra cada vez mais ameaçadora e passível de qualquer manobra para desviar a atenção da sociedade, com novas cortinas de fumaças, dos escândalos que envolvem alguns dos seus integrantes. Desta vez é o Projeto de Decreto de Lei (PDL) do deputado João Campos (PSDB/GO), líder da Frente Parlamentar Evangélica, que busca sustar a aplicação do parágrafo único do Art. 3º e o Art. 4º, da Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 1/99 de 23 de Março de 1999, que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da orientação sexual. A resolução do CFP que o deputado Campos quer derrubar por lei proíbe as mal chamadas “terapias” que prometem mudar a orientação sexual das pessoas, transformando magicamente gays em heterossexuais, como se isso fosse possível — aliás, como se isso fosse necessário.
Não bastasse a inconstitucionalidade do projeto, que contraria os princípios fundamentais da Constituição Federal de 1988 (art. 1º, proteção da dignidade da pessoa humana; art. 3º promoção do bem de todos sem discriminação ou preconceito; art. 196º, direito à saúde, entre outros), a proposta vai contra todos os tratados internacionais de Direitos Humanos, que também têm como objetivo fundamental o direito à saúde, a não discriminação e a dignidade da pessoa humana, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, a Convenção Americana sobre Direitos Humanos e o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, entre outros.
Com essa proposta, o deputado, por convicções puramente religiosas, se considera no direito não só de ir contra os direitos humanos de milhões de cidadãos e cidadãs brasileiras, mas também de desconstruir um ponto pacífico entre toda uma comunidade científica: nem a homossexualidade, nem a heterossexualidade, e nem a bissexualidade são doenças, e sim uma forma natural de desenvolvimento sexual. Nenhuma é melhor ou pior ou mais ou menos saudável do que as outras. São simplesmente diferentes e não há nenhuma dissidência quanto à isso. O argumento de que a homossexualidade pode ser “curada” é tão absurdo como seria dizer que a heterossexualidade pode ser “curada” e é usado sem qualquer tipo de embasamento teórico ou científico e sempre por fanáticos religiosos que tem com o objetivo confundir a população com suas charlatanices.
O PDL do deputado – o mesmo da PEC n° 99 de 2011, ou a “PEC da Teocracia” que pretende que as “associações religiosas” possam “propor ação de inconstitucionalidade e ação declaratória de constitucionalidade de leis ou atos normativos, perante a Constituição Federal” – é, no mínimo, criminoso, e vai também contra os direitos à saúde da população, pois sabemos que essas supostas terapias de “cura gay” nada mais são do que mecanismos de tortura que produzem efeitos psíquicos e físicos altamente danosos, que vão da destruição da auto-estima de um ser humano, até o suicídio de muitos jovens – como ocorreu recentemente nos Estados Unidos, onde mais um adolescente gay, de 14 anos, tirou sua própria vida apos ter sofrido assedio homofóbico na escola.
A tragédia ocorreu no Tennessee, estado dos EUA cujo Senado votava, há um ano, um projeto de lei que proibia professores de mencionar a homossexualidade em sala de aula e logo após outro adolescente gay do Tennessee, Jacob Rogers, tirar sua própria vida. Alguns dias antes, mais dois jovens norte-americanos também se suicidaram, depois de anos de sofrimento: Jeffrey Fehr, 18, e Eric James Borges, de 19 (este último cresceu em uma família fundamentalista cristã que inclusive tentou exorcizá-lo).
Essas supostas terapias, repudiadas unanimemente pela comunidade científica internacional, constituem um grave perigo para a saúde pública. Adolescentes e jovens são obrigados, muitas vezes pela própria família, a tentar mudar o que não pode ser mudado, são pressionados para isso por estes grupos que promovem as mal chamadas “terapias de reversão da homossexualidade” e acabam com graves trastornos psíquicos ou se suicidam. Os responsáveis desses crimes deveriam ser punidos, mas o deputado Campos propõe um amparo legal para que, além de fugir da responsabilidade penal pelos seus atos, possam dizer que a lei os protege e que suas atividades criminosas são lícitas.
Nos EUA, um dos mais conhecidos grupos que dizem “curar” a homossexualidade é Exodus. Mas os “ex gays” de Exodus, mais tarde ou mais cedo, acabam sendo “ex ex gays”, porque a orientação sexual não pode ser mudada ou escolhida a vontade (sobre isso também há absoluto consenso na comunidade científica). Varios ex líderes do grupo pediram públicamente perdão por seus crimes alguns anos atrás: “Peço desculpas a aqueles que acreditaram na minha mensagem. Tenho ouvido nos últimos tempos numerosas histórias de abuso e suicídio de homens e mulheres que não puderam mudar sua orientação sexual, apesar do que Exodus e outros ministérios lhes dizeram. Uma participante que conheci caiu numa profunda depressão e preferiu saltar de uma ponte. Naquele momento, disseram-me que não era minha culpa, mas meu coração não acreditou”, declarou numa coletiva de imprensa Darlene Bogle, ex liderança da seita, junto a outros colegas que se arrependeram com ela.
Há uma preocupante confusão na sociedade, incitada por esse fundamentalismo religioso, que precisa ser esclarecida antes que a saúde física e psíquica de mais jovens seja afetada: ao contrario da religião, a orientação sexual de um indivíduo não é uma opção. Se o Estado é laico – como o é o brasileiro desde 1890 – questões de cunho moral e místico não podem ser parâmetro nem para a elaboração das normas nem para o seu controle. Valores espirituais não podem ser impostos normativamente ao conjunto da população.
Jean Wyllys
Deputado Federal
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