clic na seta e espere carregar o folheto e vire a pagina com a ceta

quarta-feira, 29 de junho de 2011

A LIBERTAÇÃO DA HOMOSSEXUALlDADE: A TERCEIRA OPÇÃO

   ia_joao8_31-321

  Palestra ministrada pelo Ministério Grupo de Amigos
A pouco tempo atrás, a pessoa envolvida na homossexualidade só tinha duas opções:
Assumir abertamente essa condição ou suprimir os desejos da carne e lutar consigo mesma em silêncio. Somente poucas pessoas sabem que existe uma terceira opção: A de buscar uma Forma de se libertar desse comportamento, dos sentimentos que a homossexualidade envolve. O silêncio que tem cercado essa terceira opção se deve, em parte, ao estigma que a homossexualidade tem. Além do mais são poucos os que se dispõem a declarar-se publicamente como ex-homossexuais.

Em meados de 1970, vários homens e mulheres recuperados do homossexualismo decidiram repartir seus conhecimentos e as experiências de sua própria liberdade e crescimento. Pouco a pouco se foi tecendo uma rede de companheiros que se viram trabalhando juntos por uma mesma causa, seja individualmente ou através de igrejas locais ou centros de orientação. Todos se sentiam chamados a dar apoio e direção àqueles que haviam decidido escolher o caminho da libertação da homossexualidade.

Uma dessas pessoas foi o jovem inglês Colin C, que renunciou às suas funções de pastor em Nova York, em 1974, para lutar com sua homossexualidade. Depois dessa renúncia, Colin teve oportunidade de analisar as experiências de sua vida e se deu conta de que parte de sua homossexualidade se devia a uma interpretação errada da pessoa de Deus, de si mesmo e do mundo, o qual havia causado nele uma sensação de carência de algo e um isolamento total. Essas análises foram avançando à medida que Colin começou a escrever sobre seu processo de amadurecimento e crescimento, embora sua vida heterossexual centrada numa fé cristã fosse deslizando nas realidades mundanas do dia-a-dia. Mais tarde, este diário que ele manteve por cinco anos, o ajudaria a desenvolver conceitos e princípios que lhe seriam muito úteis. Colin, que hoje desfruta de sua heterossexualidade livremente, como esposo e pai, é co-fundador de um programa internacional chamado H.A.- H0MOSSEXUAIS ANÔNIMOS, uma irmandade de homens e mulheres’ que escolheram ajudar-se uns aos outros’ na busca da libertação da homossexualidade.

H.A. começou em novembro de 1980 e surgiu como resultado de ideias e experiências de Colin e um colega de escola, Doug, ideias essas que foram postas em ação para ajudar aqueles que sofriam desse problema. H. A. é uma organização não-sectária, denominacional que se ocupa em ajudar. os que sofrem com a homossexualidade a libertar-se dela, através do apoio e direção que recebem nas reuniões semanais do grupo. No momento, há 50 grupos nos Estados Unidos e Canadá, um em Auckland e um em Nova Zelândia. Embora seja muito parecido com o trabalho dos Alcoólicos Anônimos, H.A. ressalta o enfoque cristão que procura levar as pessoas a realizar a bondade do amor de Deus por aqueles que se sentem “caídos” e a vitória de Jesus que conduz a libertação de qualquer desordem compulsiva. As pessoas são incentivadas a. identificar-se com a Pessoa do Cristo, a qual satisfaz todas as necessidades, as quais a personalidade homossexual tratou de satisfazer de maneira imprópria.

E que necessidade não foram satisfeitas na pessoa que está lutando com sua homossexualidade?
Muitos investigadores, como por exemplo a doutora Elizabefh Moberly. da Universidade de Cambridge, chegaram à conclusão de que um fator preponderante que predispões à homossexualidade é a insatisfação de uma criança em suas relações com o genitor de seu próprio sexo. A criança que não recebe amor do genitor do mesmo sexo, quando tinha mais necessidade dele, desenvolve uma ambivalência e trata de sobreviver sem depender desse amor, usando um certo mecanismo de desprendimento defensivo, ainda que em seu interior tenha uma grande necessidade desse amor. Junto com essa ambivalência (tendência a dar expressão igual a sentimentos contraditórios e opostos por exemplo: amor e ódio em relação à mesma pessoa), nota-se um ingrediente interessante: uma não identificação com o genitor do mesmo sexo, o que faz com que a criança, emocionalmente ferida, diga: “não quero ser como você”. O resultado disso é a transferência dessa ambivalência para todos os membros do mesmo sexo, surgindo uma luta entre procurar ter uma intimidade com eles e querer evitar essa intimidade a todo custo. Uma vez que esses desejos (os quais são produtos de más’ relações entre pai-filho ou mãe-filha) estão ocorrendo na Fase da puberdade. eles acabam se confundindo com intimidades eróticas. A homossexualidade é, portanto. uma ambivalência direcionada à pessoa de seu mesmo sexo, em vez de amor e a esse sexo. A conduta homossexual é essa tendência em buscar uma solução para aquelas necessidades que não foram satisfeitas entre pai e filho ou mãe e filha), que foram necessidades legítimas, mas que agora são eroticamente mal interpretadas. Infelizmente essa solução é falsa,, porque ironicamente ela diminui as possibilidades de que essas necessidades sejam satisfeitas em algum momento, criando assim um sentido de culpabilidade, aumentando a sensação de inferioridade, uma vez que aumenta a separação que existe entre as relações com o indivíduo do mesmo sexo, evitando assim que a pessoa pudesse chegar a ter uma relação saudável com a pessoa do mesmo sexo.

Do ponto de vista espiritual, a homossexualidade suprime a verdade acerca da pessoa de DEUS (a qual é um desprendimento defensivo que se estende para a região espiritual) como é, revelada na mesma essência de sua criação do ser humano feito à imagem e semelhança de Deus, HOMEM e MULHER. Uma vez que a pessoa suprime essa realidade acerca de Deus, ela mesma não sabe nem quem ela é. suprimindo assim a verdadeira imagem de Deus, menos possibilidade tem a pessoa de conhecer a si mesma, incluindo a sua sexualidade. O resultado dessa supressão é um desligamento de Deus e uma sensação de estar abandonada por Ele. Quando a pessoa tem esse sentimento, trata então de compensá-lo buscando outro tipo de relação que preencha esse vazio que ela sente e que necessita preencher para sentir-se uma pessoa completa. A homossexualidade é um substituto. Assim, a intimidade é uma confusão simbólica da verdadeira intimidade que só pode conseguir com o perdão e o arrependimento e a aceitação do amor infinito de Deus que se estende, por sua vez, a todas as boas relações da humanidade.
Já que a homossexualidade é vista como uma limitação da personalidade e identidade do indivíduo, a supressão desse mal não se dá tanto com a troca da orientação sexual, mas sim no descobrimento de si mesmo através de uma relação “vertical” com a pessoa de DEUS e uma relação horizontal com os seres humanos. É uma sensação que começa com a identidade, não com o comportamento. A fonte dessa sensação tem como base a habilidade da pessoa em entender o amor salvífico de Jesus e sua entrega pela humanidade, e não o quanto boa ou má essa pessoa é. À medida que a pessoa, através da sua fé, vai descobrindo esse amor de Deus por ela e que Deus nunca a abandonou, mesmo nos momentos de tentação ou atividade pecaminosa, sua confiança nesse amor de DEUS vai aumentando e eventualmente o leva a romper esse poder que a homossexualidade exerce sobre ela e, por conseguinte, mudará sua conduta.

À medida que essa pessoa envolvida na homossexualidade via experimentando a reconciliação com Deus, vai-se dando conta de que também tem de reconciliar-se com seus semelhantes, em especial com o genitor do mesmo sexo. Tudo isso vai ocorrendo enquanto a pessoa vai passando pela dor desse rompimento, ainda que se sinta isolada ou tenha se separado das boas relações com os demais semelhantes que o rodeiam. É um processo que leva muito tempo e exige esforço constante. É muito importante que durante esse processo. sejam desenvolvidas relações do tipo não eróticas com pessoas de seu mesmo sexo, já que esse é um passo importante a ser dado antes de se envolver numa relação séria com o sexo oposto.

Devido à complexidade da estrutura da homossexualidade, não existem receitas instantâneas ou soluções fáceis. O restabelecimento se dá por etapas e envolve vários fatores , incluindo a idade da pessoa. o grau de envolvimento nas atividades homossexuais, seu estilo de vida, assim como o grupo cristão que tenha à sua disposição. Ainda que a necessidade de arrependimento e conversão seja vital, isso só não basta. Todas as fontes de graça e das Escrituras e da Igreja devem ser aplicadas á pessoa que sofreu esse descontrole emocional e espiritual, já que ela mesma criou para si uma imagem deformada sobre a pessoa de DEUS , sobre si mesmo e sobre o mundo.

Muitos dos que se libertaram da homossexualidade, puderam estabelecer relações normais com pessoas do sexo oposto, conseguindo inclusive se casar. Isso não sucede como uma prova de superação de sua libido heterossexual. porém a pessoa descobre que, se caiu bem fundo na prática homossexual, o dom da heterossexualidade , que Deus lhes deu, é ainda maior.
(Daniel K é um membro da Junta de Diretores da Irmandade de Homossexuais Anónimos -
P. O. Box 7881, Peadin,g. PA 19003)

Grupo de Amigos: trabalhando para cumprir o mandamento do Amor

 

                                                       1°  João 2

  

Este livro é basicamente determinado para que em Jesus desenvolvamos o companheirismo, o conhecimento da dor do outro (via confissão 1:9) e o AMOR. Só dessa forma, como define o autor, teremos alegria completa (ver 1:4).

No capítulo 2 de João demonstra dentro dos 29 versículos como devemos proceder para cumprir O mandamento do Amor. Fala para cada faixa etária separadamente (2:12-14). E para a faixa de idade aqui representada neste culto a palavra é 2:14b _ Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno _ .
SOIS FORTES EM CRISTO – para vencer as lutas existenciais, para ajudar um amigo a seguir O CAMINHO, para orientar aquele que não tem conhecimento da palavra, para ser um servo de Deus …..

O Grupo de Amigos durante seu período de existência (15 anos) tem procurado cumprir (apesar das lutas e circunstâncias adversas), o Ministério de Jesus na terra. Não é um trabalho fácil, muito pelo contrário, é muito árduo porque para fazer a vontade de Deus temos que lutar com um inimigo pior que satanás (pois esse já foi vencido), que é o nosso EGOísmo, nossa vaidade e altivez, e outras coisas mais que precisamos descobrir a Luz de Jesus.
Neste ministério Ele acolheu, curou feridas, paralisias, cegueiras, lepras, saciou sede e fome, chorou pelo amigo, perdoou, mas não pecou … Jesus saiu do seu trono de Glória e se humanizou para nos resgatar. E nós? Temos nos humanizado ou nos endeusado para sermos vistos e adorados. Podemos também nos tornar humanos como Jesus para acolher, curar feridas e lepras da alma, paralisias emocionais, cegueiras espirituais e saciar a fome e a sede da palavra.
Essa reflexão tem permeado a existência do Grupo de Amigos e é dessa experiência que estaremos falando aqui hoje.
Amar é mandamento “porque aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é Amor” (4:8).
Autor: Rosemary Jeremias de Andrade

Sobre aqueles que nunca ‘agiram fisicamente’

Entre as pessoas com distúrbios em sua identidade sexual existe um grupo muito interessante, Os/As que nele se encaixam podem sentir-se duplamente discriminadas, por vezes mais do que na realidade são.

A discriminação vem das seguintes formas:

§ De dentro para fora: ‘Nenhuma pessoa do meu sexo me quer’, ’sou tímido, feio(a), sem graça demais para conquistar alguém’, ‘não sou digno(a) de uma pessoa do outro sexo’, ‘não posso ter alguém do sexo oposto’, ’sou um hipócrita abominável diante de Deus’ e por aí vai…

§ De fora para dentro são títulos ou rótulos: ‘enrustido’, covarde, tímido, etc.
Podem ser pessoas fechadas ou extremamente circunspectas, isto é, que colocam limites muito claros à aproximação alheia, mesmo que pareçam comunicativas e sociáveis.
O conflito dentro destes é terrível: não aceitam compartilhar seu problema com outras pessoas ou sentem-se diferentes (para melhor ou para pior) daqueles que já deram vazão a seus desejos homo-eróticos fisicamente (com em grupos de terapia, nos quais podem criar formas de não se encaixarem).
O sentimento de inferioridade chega ao âmbito do ‘currículo’: o que contar após a recuperação? ‘Que testemunho sem graça…’, ‘ex-quase-gay ?’
Fica aqui registrada a crítica a boa parte do povo evangélico, que aprendeu que testemunho ‘bom’ é aquele cheio de sexo, drogas e rock’nroll (alguns crimes também aumentam o ‘ibope’).
Este grupo foi motivo de trabalho em uma oficina na XX Conferência de Exodus Internacional, no EUA. O público era o mais aclético possível: desde conselheiros aos pessoalmente interessados e até mesmo um texano que desculpou sua presença dizendo ‘é por causa de um amigo meu’ e fez entender que ele já havia aprontado de verdade.
Falando mais sério agora, é importante colocar na balança alguns pensamentos comuns:
01) Eu não pequei porque não fiz nada…
02) É melhor fazer para poder ter certeza do que sinto.
03) É mais fácil quem nunca fez se recuperar.

O conceito de fazer é muito mais elástico do que se pensa. Segundo o Novo Testamento o pecado começa na concepção mental do ato. Não quer dizer que o simples fato de sentir atrações ou desejos homoeróticos seja pecado, mas a coisa muda de figura quando o indivíduo começa a cultivar fantasias eróticas inconvenientes, deixando que elas dominem a mente. Aí é pecado mesmo, com ou sem masturbação, que costuma ser o grande fardo de muita gente (e é apenas um sintoma das distorções). Calma, não estou defendendo então que masturbar-se pensando na porta da geladeira está politicamente correto. Isto é assunto para outro dia. Deus não nos condena pela pecaminosidade (inclinação ao pecado) que existe dentro de cada um de nós -gays, ex-h, bi, ou heteros, mas não aceita a prática do pecado, seja ele no plano mental ou físico.

Diante do falado acima, a proposta 2) também fica completamente rejeitada. Certeza do tipo de atração que sete todos provavelmente têm, seja ela pelo sexo oposto, pelo mesmo sexo, pelos dois ou por nenhum (incluindo outros seres vivos ou objetos). Fazer só vai complicar mais as coisas, pois pode causar mais dúvidas e até gerar repetição e compulsão (’não foi bom porque não fiz direito, vou tentar de novo’).
A discursão do pensamento 3) passa por aí. A idéia pode ser considera meio certa enquanto pensamos que não existem compulsões promíscuas a serem vencidas, não existem relacionamentos a serem rompidos nem o risco de doenças. Mas quem disse que o resto é fácil? Aliás, os ‘quase’ podem ter mais dificuldade de trabalhar suas questões, pois elas ficam enterradas em valas profundas e de difícil localização.
Todas as pessoas em processo de recuperação passam pela fase em que os desejos ainda existem mas as ações já estão sob controle. É, para do caminho para Canaã, é aquele momento em que o peregrino ainda se lembra do cheiro das panelas de carne do Egito mas não come mais delas. É o momento de começar a colher e comer do maná de Deus, que vem em forma de afetividade saudável, e relacionamentos abertos, positivos. Ainda há deserto para atravessar, mas não cultivar as lembranças das rejeições de antes mesmo as imaginárias) pode fazer o maná cada dia mais saboroso e farto. Ocupar a mente com bons pensamentos -idéia bíblica, é a melhor forma de manter os maus pensamento afastados. Isto é algo a ser aprendido e praticado com perseverança por todo e qualquer cristão.
Affonso H. Zuim / 1.996 – Viçosa / MG

Há poder de cura na confissão

Tiago, em sua carta, afirma: “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados”. A confissão, quando feita em secreto, no quanto, longe das pessoas, é uma prática que acompanha a vida de muitos cristãos. No entanto, estender esta prática secreta ao mundo público, torná-la conhecida dos outros, é uma realidade bem diferente, incomum na experiência cristã. Para Agostinho (354-430), bispo em Hipona, confessar é desnudar a alma e o coração diante de Deus, de nós mesmos e dos outros. É através deste ato que o homem passa a conhecer-se a si mesmo. “Eis que amaste a verdade, porque aquele que a pratica vem à luz. Com essa confissão em meus escritos, quero praticar a verdade no meu coração diante de Deus e diante de tantas testemunhas.” Para ele, praticar a verdade é tornar claro quem ele é. Agostinho sabia que é possível ao homem enganar-se a si mesmo e construir uma imagem falsa perante o próximo, mas diante de Deus é impossível que o homem esconda sua verdadeira face. “Diante de Deus, está sempre a descoberto o abismo da consciência humana. Que poderia haver de oculto em mim para Deus, por mais que eu não quisesse dizer a verdade? Conseguiria apenas ocultar-me dos seus.” Somente Deus conhece a verdade do coração do homem e pode revelá-la. Confessar é permitir que a verdade sobre nós mesmos seja revelada. Tiago propõe que a confissão seja uma experiência pública, feita não apenas em secreto diante de Deus, mas também “uns aos outros” para sermos curados. Este é o lado mais difícil e complexo da confissão. Agostinho também enfrentou este dilema. Ele pergunta: “Mas, para que tenho de confessar-me diante dos homens, como se fossem eles que me perdoassem os pecados? Os homens estão sempre dispostos a bisbilhotar e a averiguar as vidas alheias, mas têm preguiça de conhecer-se a si próprios e de corrigir a sua própria vida. Por que querem ouvir-me dizer quem sou, eles que não querem que Deus lhes diga que e como são?” Por que devemos nos expor aos outros? Que bem isto poderia trazer aos homens? A resposta que Agostinho dá a estas perguntas é bastante simples. Para ele, a razão de suas confissões perante os homens não nasce do desejo ingênuo de, simplesmente, revelar seus segredos aquelas pessoas ávidas por bisbilhotar a vida alheia, mas sim, do seu desejo de que as pessoas compartilhem com ele a natureza da graça e do perdão de Deus por ele experimentados. “A confissão que fiz dos meus pecados anteriores à conversão… morreu os corações, quando foi lida e ouvida; assim foi, para que ninguém adormecesse no desalento e dissesse: “Não posso”, antes despertasse para o amor e a felicidade, para a misericórdia e para a graça de Deus, que torna forte todo aquele que antes era fraco”. Há outra razão pela qual Agostinho deseja tornar sua confissão pública. Ele quer dar a conhecer aquilo que Deus, por sua graça fez por ele, e as transformações que a bondade de Deus realizou em sua vida. A confissão é o caminho que nos leva à experiência da transformação do caráter e do coração. ….A confissão, segundo Agostinho, é essencialmente um encontro transformador do nosso próprio caráter, que promove a transformação daqueles que conosco caminham o caminho da fé. Agostinho procura nas suas confissões apresentar não apenas fatos ocorridos em sua vida, mas, sobretudo, aquilo que ele é. Para ele, o pecado não é apenas um acidente isolado, mas a realidade da própria existência humana. Sua confissão não revela somente seus erros.

ENTENDIDO?  COMO ASSIM?

Texto feito ontem por uma estagiária, que anteontem esteve no “mundo”, e hoje, uma benção, é serva do Senhor, integrante da Coordenação do Grupo de Amigos.
Você também pode!!!!!!
Entendido? Como assim?

Acho que vi lágrimas nos olhos dele. A voz estava tremula. No rosto, marcas. Na alma, cicatrizes. Cicatrizes profundas. Algumas eu nem via, mas estavam lá, no mais íntimo do ser. Pensei: mas o entendido não é super alegre, pra cima, aquele que sabe e faz o que quer e bem entende? Não é o que supera tabus e vence preconceitos? Não é aquele que sobrepõe as barreiras impostas pela sociedade, família e supera a mesmice e é diferente? Vai sempre muito, muito além do papai-mamãe e mergulha em prazeres que só alcançam os entendidos? Não são entendidos em prazer? Em forma diferentes de amar? Em vaidade excessiva, moda extravagante, trejeitos, gargalhadas alegres, perfumes fortes transbordando prazer e auto-contentamento? Não criaram um mundo exclusivo, onde penetram os entendidos? Entendidos em superar as mulheres no amor com os homens. Os homens no amor com as mulheres. Alguns deixam de ser simplesmente uma mulher, para ser aquele que ocupa o espaço de um homem na vida de outra mulher, a ponto de homem não fazer falta nesta relação. Outros, são entendidos em superar as mulheres na vida dos homens. Mas de fato eu vi lágrimas naquele rosto. Vi sim, rosto de mulher, ou quem sabe era homem? Não dava para dizer o certo. Mas chorava. E certeza, eu só tive uma: era entendido. Entendido em sofrimento, em dor, em ser magoado, sabe direitinho o que é humilhação, vexame, até pancada. Entendido em perder, às vezes pai e mãe, irmão, o amante. Ou simplesmente aquela única pessoa com quem podia estar junto.
Alguns perderam até a dignidade, outros até a própria vontade de viver. Entendido em preconceitos no trabalho, nas ruas, na família, na igreja. Entendido em AIDS. Entendido em ouvir deboches na rua e caminha de cabeça baixa, tentando não ser notado. Ou arrogantemente, com a cabeça erguida, olhando desafiadoramente para as pessoas, disposto a agredir antes de ser agredido, mas muitas vezes desafiando a si mesmo, por aí pelas noites. Entendido em disfarces, mentiras. E muitas vezes quando olha no espelho, não se vê homem, nem tampouco mulher. E descobre que não é nada. Não é homem nem mulher. Tentou entender tanta coisa, e acaba entendido em mergulhar no álcool, nas drogas e na intimidade de outros iguais… Olhei de novo aqueles rostos. Mas não era um? Descobri que são milhares, desses fixei em um. Olhei de novo aquele rosto, a sobrancelha teimava em parecer feminina, mas a linha do rosto e principalmente o queixo era por demais masculino. A pele macia e lisa, não combinava com as mãos, tão grandes e fortes. Embora seu olhar fugisse rapidamente, ele não conseguia ter um o olhar tímido como o das mulheres. Desci os olhos: os seios estavam lá, não grandes, mas estavam lá contrariando aqueles ombros largos e o abdômen reto que descia até o ventre denunciando o homem que estava ali. A voz tentou me enganar novamente, mas em meio ao falsete da fala, as palavras não deixaram dúvidas de que era um homem que afirmava Ter finalmente entendido que era totalmente dependente de Deus, a partir daquele momento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

clic na ceta do centro e espere carregar

SE VOCE DUVIDA LEIA O CAPITULO1 DO LIVRO DE JÓ