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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

PORNOGRAFIA A SEMENTE DO MAL

Muitos rapazes cristãos sinceros questionam-se frequentemente sobre os aspectos relativos à sua sexualidade. Na idade dos 10 anos em diante, com a chegada da fase chamada “puberdade”, a expressão sexual torna-se florescente, e o menino experimenta sensações até então desconhecidas para si.
Com vergonha de si próprio e por falta de esclarecimento, muitos rapazes, a partir desta data, temem estar desagradando a Deus, e não sabem o que devem fazer, sentindo-se culpados por seus sentimentos íntimos. 
O objetivo desta estudo é auxiliar você, jovem cristão, a encarar suas tendências sexuais, especificamente no que se refere á “masturbação”.
Não há, na Bíblia, a palavra “masturbação”. De modo que esta prática terá que ser analisada por outros versículos bíblicos, que tratam da questão da sexualidade em si.
No Velho Testamento, a ejaculação tornava o homem impuro para as cerimônias religiosas dos judeus (veja Lv 15.16). Tanto fazia se a origem da ejaculação era do relacionamento sexual, masturbação ou “polução noturna” (quanto o pênis fica ereto durante a noite, no sono, e elimina o sêmen). Não está explícito se a masturbação era pecado ou não, apenas que a ejaculação tornava o homem impuro até a tarde para fins de participação cerimonial (lembrando que este conceito já não é mais válido para nós, cristãos, haja visto que as leis e cerimônias judaicas foram revogadas por Cristo - Hb 9.10). 
De todas as práticas ilícitas vedadas aos judeus (Levítico, capítulos 17 a 22 e outras passagens) não há menção da prática da masturbação.
Há uma passagem, comentando sobre Onã, que muitos atribuem como condenação da prática masturbatória: Gn 38.7-10. Verificando com maior cautela todo o contexto da passagem, bem como conhecendo os costumes e tradições da época  (Onã teria que cumprir o levirato - palavra derivada de "levir", que significa cunhado, em latim - uma obrigação sócio-familiar dos hebreus. Ele deveria semear a cunhada viúva para garantir a fecundidade da família, mas Onã interrompia os coitos e ejaculava na terra), chegamos ás seguintes conclusões:
1. O pecado de Onã era que não desejava dar descendência ao seu irmão, por isso ejaculava na terra; 2. Sua satisfação sexual não está em condenação aqui, mas o fato de não cumprir seu papel de paternidade; 3. A satisfação sexual que levava Onã a ejacular provinha de contato físico direto com a viúva do seu irmão, portanto, não há de se falar em masturbação, mas sim de relacionamento sexual, com a diferença que, antes de ejacular, Onã retirava seu pênis, virava-se para o chão, e soltava o sêmen na terra. 4. Onã então teve relação sexual, e não praticou masturbação, porém não cumpriu a sua responsabilidade de gerar o herdeiro - talvez porque esperasse gananciosamente tomar a terra de seu irmão para si mesmo e espoliar sua cunhada de seus direitos de acordo com a tradição da época. De qualquer modo Deus desgostoso com o seu procedimento o fez morrer.
Conclui-se, portanto, que não há nenhuma condenação direta ou indireta sobre a masturbação, no Velho Testamento.
Já no Novo Testamento, temos versículos esclarecedores sobre o assunto. Vejamos as passagens:
Mt 5.28: aqui Jesus condena claramente o desejo sexual secreto, oriundo de pensamentos e cobiça sobre a mulher, comparando-o como adultério. Concluímos por esta passagem, ser pecado a observação de revistas pornográficas, ou espiar pessoas despidas, ou comentários maldosos e maliciosos sobre sexo, ou ainda piadas imaginativas. Claro que todas estas atitudes levam a um rapaz á excitação sexual, causando desejos intensos, como vontade de masturbar-se. Verifica-se que o pecado está no pensamento, não no ato em si. Ao completar a masturbação, o rapaz já pecou antes, devido aos pensamentos cobiçosos, condenados por Jesus nesta passagem.
1 Co 6.19: Paulo afirma que o corpo é o templo do Espírito Santo. O contexto desta passagem fala de união com prostitutas, algo pecaminoso pelos padrões bíblicos. Não se trata, diretamente, da masturbação. Como a mente faz parte do corpo, claro que a passagem de Mt 5.28 está relacionada aqui, fazendo com que toda impureza de pensamentos, a respeito do sexo, seja um pecado contra o Espírito Santo.
CONCLUSÃO:
Há masturbação de dois tipos, sendo um claramente pecaminoso e errado, por violar princípios bíblicos da pureza mental:
1. A masturbação “intencional”, decorrente de pensamentos fantasiosos em relação sexual com outra pessoa: se você está nesta prática, recomendo um arrependimento imediato, e confissão, para perdão dos seus pecados (1 Jo 1.9). Jogue fora todas as revistas pornográficas, ou pôster de pessoas nuas, ou práticas e comentários imorais. Esta masturbação, a mais comum entre os rapazes, é perigosa, porque leva ao descontrole do corpo e da mente.
2. A masturbação “exploratória”: principalmente no início da puberdade (em alguns rapazes a partir dos 10 anos), há uma curiosidade perfeitamente natural a respeito do sexo. Notando uma ereção do pênis, o rapaz manipula-o, sem com isso ter qualquer pensamento incorreto. O faz por curiosidade, e claro, por satisfação própria, atendendo uma pressão sexual natural. Não encontra-se pecado aqui. Trata-se de simples exploração de um desenvolvimento físico normal a todo o rapaz, que, de vez em quando, repete a experiência, sem com isso violar qualquer lei de pureza. Seria até anormal, um rapaz desconhecer seus próprios mecanismos sexuais (excitação, ereção, ejaculação). Se você está nesta prática, saiba que todos os homens normais já passaram por isso, e não há motivo para sentimentos de culpa ou auto-condenação. Procure entender que não é a prática da massagem no seu pênis que está errado, mas é a intenção de fazê-la oriunda de pensamentos pornográficos, claramente condenada em Mateus 5.8.
Se você é um líder cristão, procure auxiliar os jovens a compreender esta diferença entre os 2 tipos de masturbação. Lembre-se que a Bíblia condena o pensamento malicioso, adúltero ou pornográfico, e não a sexualidade natural humana.
 É amplamente conhecido que a pornografia é um problema dominante na sociedade de hoje, pois está arruinando casamentos, destruindo relacionamentos e prejudicando a juventude. Mas o seu potencial de vício não se restringe ao mundo secular. O pastor Charles Swindoll chama-o de "o problema secreto número um da sua igreja". Sem o conhecimento da liderança espiritual, ele pode estar devorando a igreja. Mas o fato mais assustador é que você pode não ter consciência dos extensos danos que a pornografia está causando na sociedade humana. Está arruinando casamentos, destruindo relacionamentos e prejudicando o futuro da juventude ainda na adolescência, quando não na infância.A luta atual já não se trata apenas da exibição de material pornográfico numa revista, mas sua malignidade está na Internet que criou o acesso rápido e fácil ao que é conhecido como "hardcore" de imagens e filmes.Especialistas dizem que a esmagadora maioria dos usuários não tem quase nenhum conhecimento das consequências da pornografia. As pessoas perdem a visão clara da realidade de que a pornografia é destrutiva. Para o usuário da pornografia a masturbação passa a ser prática comum levando à desumanização do sexo oposto.A pornografia e os pecados sexuais estão cada vez mais espalhados. De acordo com a organização de vigilância “Concerto Com os Olhos”, o lucro obtido a partir da indústria da pornografia é maior do que as receitas coletivas de empresas de tecnologia de topo, tais como Microsoft, Google, Amazon, eBay, Yahoo, Apple, Netflix e EarthLink.A organização Famílias Unidas Internacional concluiu que 40 milhões de americanos visitam regularmente sites pornográficos e 2,5 bilhões de e-mails pornográficos são enviados diariamente. A mesma pesquisa descobriu que quase 30 mil usuários vêem pornografia em cada segundo.Segundo uma pesquisa da ChristiaNet, 50% dos homens cristãos são viciados em pornografia. E não é apenas uma “coisa de homens”, pois 20% das mulheres cristãs são viciadas em pornografia, e outras 60% das mulheres cristãs admitiram lutarem significativamente com a concupiscência (desejo ardente por sexo).A pornografia também é responsável pela destruição de casamentos. De acordo com a Academia Americana de Advogados Matrimoniais, 56% dos divórcios envolvem uma das partes que tem interesse obsessivo em "sites pornográficos".Mas há esperança, pois há como ajudar as pessoas envolvidas com a pornografia. Há muitas organizações conceituadas e ministérios ligados a igrejas que se especializam no tratamento da dependência da pornografia. Alguns deles são mesmo gratuitos como: http://www.xxxchurch.com/. A maior necessidade que qualquer pessoa que lute com a pornografia tem é a de ter de prestar contas. Esse indivíduo deve procurar uma pessoa com autoridade a quem deva prestar contas nessa área das suas vidas. Vale todo o nosso esforço contra a pornografia, pois ela está destruindo não apenas as famílias, mas também as pessoas. Ela é o principal contribuinte para exploração de mulheres e crianças e a porta de entrada para a indústria do sexo.

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