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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

RELACIONAMENTO ESTREITO COM A MÃE AFETA ATITUDES SEXUAIS DOS ADOLESCENTES



Segundo um novo estudo, meninos adolescentes que assistem muita TV e também tem uma estreita relação com a mãe são mais propensos a ter visões prejudiciais estereotipadas da mulher e do sexo.
Já para meninas coladas a TV, no entanto, um forte apego à mãe age como um amortecedor contra o efeito negativo da televisão do ponto de vista sexual.
Estudos anteriores haviam mostrado que as mães desempenham um papel na opinião das crianças sobre as principais atitudes sexuais e responsabilidade sexual.
Agora, pesquisadores belgos resolveram determinar se uma estreita relação com a mãe podia proteger os adolescentes dos efeitos negativos que a televisão tem sobre atitudes sexuais.
Os pesquisadores entrevistaram 1026 adolescentes de 16 anos de nove escolas na Bélgica, perguntando-lhes sua opinião sobre o compromisso nos relacionamentos, sexo casual e papéis de gênero tradicionais. Os adolescentes também responderam às perguntas de forma anônima sobre a quantidade de TV que assistiam em um dia, bem como seu nível de apego à sua mãe.
Os pesquisadores descobriram que, em média, os adolescentes assistiam mais de 23 horas de TV por semana, ou mais de três horas por dia.
E quanto mais eles assistiam TV, especialmente os meninos, mais propensos eram em apoiar o sexo casual, concordando com declarações como: “É normal ter relações sexuais com mais de uma pessoa de cada vez”.
Os mais observadores de TV também eram mais propensos a concordar com os estereótipos de gênero, tais como: “Os homens são sexualmente dominantes”.
Os autores do estudo observaram que programas de TV na Bélgica (e em muitos outros lugares do mundo) costumam conter mensagens sobre atividades sexuais recreativas, mas dificilmente mencionam os riscos e responsabilidades associados ao sexo.
A maioria dos programas de TV também representa papéis tradicionais de gênero, com homens retratados como dominantes, personagens sexualmente obcecadas e mulheres como objetos sexuais atraentes.
No geral, entre os adolescentes que não assistiam tanta TV, o apego materno mostrou ter uma influência positiva em suas atitudes sexuais. Para estes adolescentes, quanto mais ligados a mãe, menos eles concordavam com afirmações estereotipadas sobre papéis de gênero e sexo casual.
Os pesquisadores descobriram que, em geral, as meninas tinham um maior vínculo materno do que os meninos, e que os meninos tinham uma atitude mais recreativa em relação ao sexo. Meninos também eram significativamente mais propensos a concordar com as declarações referentes à dominação sexual masculina.
Quando as mães foram trazidas para essa mistura, no entanto, uma diferença de gênero foi encontrada entre os observadores de TV.
Meninas adolescentes que eram mais firmemente ligadas às suas mães pareciam menos suscetíveis à influência da TV sobre as atitudes sexuais.
No entanto, uma estreita relação com a mãe não teve o mesmo efeito positivo sobre os meninos adolescentes: aqueles que eram mais firmemente ligados às suas mães eram na verdade mais suscetíveis à influência negativa da TV em atitudes em relação ao sexo casual e estereótipos dos papéis de gênero.
Os pesquisadores não tem certeza por que isso acontece, mas oferecem algumas possibilidades, por exemplo, as meninas adolescentes que assistem TV podem ter uma reação defensiva aos papéis sexuais tradicionais retratados.
Além disso, os estereótipos utilizados no estudo foram de homens, assim os adolescentes podiam se identificar mais com os personagens e seria mais fácil apoiar esses estereótipos.
Mais pesquisas são necessárias para desvendar as razões por trás das diferenças de gênero encontradas no estudo.

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